Meus destaques do livro: “A verdadeira riqueza” de Ellen G. White #378
Meus destaques do livro: “A verdadeira riqueza” de Ellen G. White #378

Meus destaques do livro: “A verdadeira riqueza” de Ellen G. White #378

Esta compilação foi preparada para dar sequência a uma publicação anual que o departamento de mordomia na Divisão Sul América (sede administrada dos adventistas do sétimo dia para 8 países na américa do sul) tem lançado desde 2021, e como as duas primeira publicações (para saber mais sobre as duas primeiras publicações é só clicar aqui) essa também é muito edificante. Nesta obra em questão você encontrará uma analise sobre o jovem rico, Acã, o casal Ananias e Safira, Salomão e Daniel. Além das considerações sobre episódios vividos por estes personagens, também é abordado questões de natureza soteriológica e consequentemente missionária, por fim ressalto a existência de um capítulo e tanto (15, pertence a Deus) dedicado a uma breve exposição do capítulo 3 do livro do profeta Malaquias. Realmente, ao considerarmos sobre o tema da Mordomia Cristã, não deveríamos limita-la a questão de fidelidade financeira.

Curiosidade: Assim que eu recebi o livro pensei se tratar de uma versão resumida do livro: “Conselho sobre mordomia”, mas na realidade se trata de uma compilação dos livros Testemunhos para a Igreja dos volumes 1 a 7.

A obra contém 21 capítulos curtos, mas se alguém não puder ler todos eles, penso que ninguém deveria deixar de ler os capítulos:

  • Roubo a Deus (cap. 7)
  • Negócio e Religião (cap. 8)
  • Sociedade com Cristo (cap. 9)

E se a pressa for tamanha que só possa ler um capítulo, o mais importante para mim é o capítulo 13 “O amor ao mundo”. Ele é tão importante que o compartilho na integra e antes dos demais destaques.

A maldição de Deus repousará sobre os que vivem das bênçãos Dele e, contudo, cerram o coração e nada ou quase nada fazem para promover Sua causa. p. 35

Se preferir ouvir ao invés de ler o capítulo que jugo o mais importante é só da play (13 min)

Capítulo 13 O amor ao mundo

A tentação apresentada por Satanás a nosso Salvador no cimo da elevada montanha é uma das mais poderosas que a humanidade tem de enfrentar. A Cristo foram oferecidos por Satanás os reinos deste mundo com sua glória, sob a condição de que lhe desse a honra devida a um superior. Nosso Salvador sentiu a força dessa tentação; enfrentou-a, porém, em nosso favor, e saiu vitorioso. Ele não teria sido testado nesse ponto se o ser humano não tivesse de ser provado pela mesma tentação. Em Sua resistência, deu-nos o exemplo do caminho que devemos seguir quando o inimigo nos ataca individualmente, a fim de desviar-nos da integridade.

Homem algum pode ser seguidor de Cristo e pôr ainda nas coisas deste mundo as afeições. Em sua primeira epístola, João escreve: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” 1 João 2:15. Nosso Redentor, que enfrentou esta tentação de Satanás em toda a sua força, conhece o perigo em que está o homem de ceder à tentação de amar o mundo.

Cristo identificou-Se com a humanidade suportando a prova nesse ponto, e vencendo em favor do homem. Com advertências protegeu Ele os próprios pontos em que o inimigo seria mais bem-sucedido ao tentar a criatura. Sabia que Satanás obteria a vitória sobre o homem, a menos que este se guardasse especialmente no sentido do apetite e do amor às riquezas e honras mundanas. Diz Ele: “Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no Céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Mateus 6:19-21, 24

Cristo nos apresenta aí dois senhores, Deus e o mundo, e mostra claramente que nos é simplesmente impossível servir a ambos. Se nosso interesse e amor pelo mundo predominam, não apreciamos as coisas que, acima de todas as outras, são dignas de nossa atenção. O amor do mundo excluirá o amor de Deus, fazendo com que nossos mais altos interesses sejam subordinados às considerações mundanas. Assim o Senhor não ocupa em nossa afeição e devoção o exaltado lugar tomado pelas coisas do mundo.

Nossas obras manifestarão a extensão exata ocupada pelos tesouros terrestres em nossas afeições. Devota-se o máximo cuidado, ansiedade e esforço aos interesses mundanos, ao passo que as considerações eternas têm lugar secundário. Nisto Satanás recebe dos homens aquela homenagem que reivindicou de Cristo, sem o conseguir. É o amor egoísta do mundo que corrompe a fé dos professos seguidores de Cristo, tornando-os fracos em força moral. Quanto mais amam suas riquezas terrenas, tanto mais longe se afastam de Deus, e tanto menos participam de Sua natureza divina, a qual lhes comunicaria a percepção das corruptoras influências do mundo e dos perigos a que se acham expostos.

Com suas tentações, Satanás tem o intuito de tornar o mundo muito atrativo. Por meio do amor às riquezas e honras mundanas, exerce um fascinante poder para atrair as afeições até do professo mundo cristão. Grande parte dos cristãos professos farão todo sacrifício para adquirir riquezas; e quanto mais bem-sucedidos forem nesse objetivo, menos será o amor que consagram à preciosa verdade, e menor o interesse por seu progresso. Perdem o amor a Deus, e procedem como loucos. Quanto mais prosperarem na aquisição das riquezas, tanto mais pobres se sentirão por não terem mais, e menos empregarão na causa de Deus.

As obras desses homens possuídos de insano amor às riquezas mostram que não lhes é possível servir a dois senhores, Deus e Mamom. O dinheiro, eis seu deus. Ao poder do mesmo rendem eles homenagem. Para todos os efeitos, servem o mundo. Sua honra, que lhes é o direito de primogenitura, é sacrificada pelo ganho deste mundo. Esse poder dominante lhes controla a mente, e transgredirão a lei de Deus a fim de servir aos interesses pessoais e aumentar o tesouro terrestre.

Muitos podem professar a religião de Cristo, sem amar nem dar ouvidos à letra ou aos princípios de Seus ensinos. Dão o melhor de suas energias aos empreendimentos mundanos, curvando-se diante de Mamom. É alarmante ver tantos iludidos por Satanás, tendo a imaginação estimulada por suas brilhantes perspectivas de lucro mundano. São absorvidos pela perspectiva de felicidade perfeita se conseguirem seu objetivo de adquirirem honras e fortuna neste mundo. Satanás os tenta com o fascinante engano: “Tudo isto te darei” (Mateus 4:9), todo esse poder, toda essa riqueza, com a qual podes fazer grande soma de bem. Uma vez alcançado seu objetivo, no entanto, não têm comunhão com o abnegado Redentor que os tornaria participantes da natureza divina. Apegam-se a seus tesouros terrestres, e desprezam a abnegação e o sacrifício exigidos por Cristo. Não têm nenhum desejo de separar-se dos queridos tesouros terrestres em que puseram o coração. Mudaram de senhor; aceitaram Mamom em lugar de Cristo. Mamom é seu deus, e a Mamom servem.

😭 Satanás conseguiu para si a adoração desses corações iludidos por meio do amor das riquezas. Tão imperceptível foi a mudança, e tão enganoso é o poder satânico, tão astuto, que se acham conformados com o mundo e não percebem haverem-se separado de Cristo, não sendo mais servos Seus exceto no nome.

🧠 Satanás trata com os homens mais cautelosamente do que o fez com Cristo no deserto da tentação, pois está apercebido por haver ali perdido a causa. É um inimigo vencido. Não vem ao homem diretamente, exigindo homenagem mediante um culto exterior. Pede-lhes simplesmente que se afeiçoem às boas coisas do mundo. Se for bem sucedido em atrair-lhes assim mente e afeições, as atrações celestes ficam eclipsadas. Tudo quanto ele quer dos homens é que lhe caiam sob o enganoso poder das tentações, para amarem o mundo, amarem a dignidade e a posição, amarem o dinheiro e afeiçoarem-se aos tesouros deste mundo. Isto feito, consegue tudo quanto pretendera de Cristo.

O exemplo de Cristo nos mostra que nossa única esperança de vitória se acha na contínua resistência aos ataques de Satanás. Aquele que triunfou sobre o adversário das almas no conflito contra a tentação compreende o poder de Satanás sobre a humanidade, e derrotou-o em nosso favor. Como vencedor, deu-nos o benefício de Sua vitória, para que em nossos esforços para resistir às tentações de Satanás unamos nossa fraqueza à Sua força, nossa indignidade a Seus méritos. E, amparados em meio da forte tentação por Sua infalível força, é-nos dado resistir em Seu todo-poderoso nome e vencer como Ele venceu.

🧠 Foi mediante inexprimível sofrimento que nosso Redentor nos pôs ao alcance a redenção. Neste mundo Ele foi ignorado e desonrado, para que, por meio de Sua maravilhosa condescendência e humilhação, pudesse exaltar o homem para receber as honras celestiais e as alegrias eternas em Seu reino. Murmurará o homem caído porque o Céu só pode ser alcançado por meio de conflito, humilhação e fadiga?

A indagação de muito coração orgulhoso é: Por que preciso andar em humilhação e penitência antes de poder ter a certeza de minha aceitação por Deus, e alcançar a recompensa eterna? Por que não é mais fácil o caminho para o Céu, mais agradável e atrativo? Remetemos todos esses duvidosos e murmuradores a nosso grande Exemplo, a sofrer sob o fardo da culpa do homem, e padecendo as mais vivas angústias da fome. Era inocente e, mais que isto, era o Príncipe do Céu; mas em favor do homem fez-Se pecado por ele. “Foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados.” Isaías 53:5

Cristo sacrificou tudo pelo homem, a fim de tornar-lhe possível conseguir o Céu. Cabe agora ao homem caído mostrar o que sacrificará de sua parte por amor de Cristo, de modo a ganhar a glória imortal. 🧠 Os que têm um justo senso da magnitude da salvação e de seu custo jamais murmurarão por terem de semear em lágrimas, e que abnegação e lutas são a sorte do cristão nesta vida. As condições de salvação para o ser humano são ordenadas por Deus. A humilhação do próprio eu e o levar a cruz, eis as providências tomadas para que o pecador arrependido venha a encontrar conforto e paz. O pensamento de que Jesus Se submeteu a humilhação e sacrifício que o homem jamais será chamado a sofrer deve silenciar toda murmuração. A mais doce alegria sobrevém ao ser humano mediante sincero arrependimento para com Deus pela transgressão de Sua lei e fé em Cristo como Redentor e Advogado do pecador.

Com grande custo trabalham os homens a fim de garantir os tesouros desta vida. Sofrem labuta e suportam dificuldades e privações para obterem alguma vantagem mundana. Por que seria o pecador menos voluntário para sofrer, resistir e sacrificar no intuito de adquirir um tesouro imperecível, uma vida que se prolonga ao lado da existência de Deus, uma coroa de glória perene, imperecível? Os infinitos tesouros do Céu, a herança que ultrapassa em valor a toda avaliação e é um eterno peso de glória, precisam ser alcançados por nós custe o que custar. Não nos devemos queixar por ser preciso abnegação; pois o Senhor da vida e da glória a exerceu primeiro. Não evitemos os sofrimentos, pois a Majestade do Céu os aceitou em benefício dos pecadores. O sacrifício da comodidade e da conveniência não deve suscitar pensamento de murmuração, uma vez que o Redentor do mundo tudo isso aceitou em nosso favor. Fazendo a mais elevada estimativa de toda nossa abnegação, privações e sacrifícios, isto nos custa, em todos os sentidos, incomparavelmente menos do que custou ao Príncipe da vida. Qualquer sacrifício que possamos fazer perde o significado quando comparado com o que Cristo fez por nós.

Referência do texto original capítulo 41 do livro 
Testemunho para a Igreja v. 3 p. 477-482

Declarações que me estimularam a uma reflexão…

Capítulo 1 | As duas coras

Mateus 6.19-24

Alguns vi que, embora professem ser seguidores de Jesus, têm tanta ambição de obter os tesouros terrestres, que perdem o amor ao Céu, agem como o mundo e por Deus são considerados mundanos. Professam buscar uma coroa imortal, um tesouro nos Céus; mas seu interesse e principal empenho é adquirir tesouros terrestres. Aqueles que têm seus tesouros neste mundo, e amam suas riquezas, não podem amar a Jesus. Poderão supor que são justos e, ainda que com garras de avarento se apeguem a suas posses, não poderão ser levados a enxergar isto ou compreender que amam o dinheiro mais do que a causa da verdade ou o tesouro celeste.” (p. 8)

😭 Existe entre nós aqueles que alegremente “aceitariam o dom da vida eterna, mas não quereriam que lhes custasse coisa alguma. As condições são muito penosas. Mas Abraão, para tal fim não recusou o seu único filho. Em obediência a Deus, sacrificaria esse filho da promessa, mais facilmente do que muitos sacrificariam algumas de suas posses terrestres”. (p. 9)

Devemos ter o máximo cuidado em viver vida irrepreensível, e abster-nos de toda a aparência do mal”. (p. 11)

Enquanto os justos mantiverem os olhares fixos no tesouro celeste e incalculável, tornar-se-ão mais e mais semelhantes a Cristo, e assim serão transformados e dispostos para a trasladação”. (p. 11)

Capítulo 2 | O engano das riquezas

“Evidentemente não existe poder real algum senão aquele que Cristo dá aos que confiam Nele!”. (p. 15)

😭 “Sua apostasia foi gradual. Deixou a devoção matinal e vespertina, porque nem sempre era conveniente. A esposa de seu filho causou-lhe provações de caráter peculiar e ofensivo, que tiveram sobre você considerável influência em desanimá-la de continuar com as devoções de família. Sua casa ficou destituída de orações. Seus negócios ficaram em primeiro lugar; e o Senhor e Sua verdade tornaram-se secundários. Volva o olhar aos dias de sua primeira experiência cristã; teriam então essas provações levado você a afastar-se do culto de família?”. (p. 16)

Capítulo 3 | O Jovem Rico

“Cristo identificou o ídolo do jovem”. (p. 19)

“O amor a Jesus e às riquezas não podem habitar no mesmo coração”. (p. 20)

😭 “Alguns dão daquilo que lhes sobra e que não lhes faz falta. Não se privam de nada em favor da causa de Cristo”. (p. 21)

Obs.: Ver 108 - cap. 21 Investimento Seguro

Capítulo 4 | Cuidado!

“Se vocês amam mais o mundo, suas obras o testificarão. Se amam mais a Jesus e Seu serviço, as ações também o demonstrarão”. (p. 23)

I João 2.15

“Procurem oportunidades de fazer o bem com o que dispõem”. (p. 24)

Capítulo 5 | A ilusão

O dinheiro tem poder e exerce poderosa influência. Excelência de caráter e valor moral são frequentemente passados por alto, se possuídos por um homem pobre. Que interesse tem Deus pelo dinheiro e pela propriedade? O gado sobre milhares de montanhas é Seu. Salmos 50:10. O mundo e tudo que nele há são Seus. Os moradores da Terra “são para Ele como gafanhotos”. Isaías 40:22. Homens e propriedades são semelhantes “ao pó miúdo das balanças”. Isaías 40:l5. “Deus não faz acepção de pessoas.” Atos dos Apóstolos 10:34″. (p. 28)

Aqueles que têm competência para adquirir riquezas precisam estar em constante vigilância, do contrário utilizarão essa habilidade para o mal e não manterão estrita honestidade”. (p. 27)

😭 Foi-me mostrado que muitos dos professos observadores do sábado amam tanto o mundo e as coisas que nele há, que se corromperam por seu espírito e influência; o divino desapareceu de seu caráter, e o satânico infiltrou-se, transformando-os para servir aos propósitos de Satanás e ser instrumentos de injustiça. Então, em contraste com esses homens, foram-me mostrados os pobres honestos e trabalhadores, que sempre estão prontos a ajudar a quem precisa; que preferem ser explorados por seus irmãos ricos, do que manifestar o espírito ganancioso que aqueles manifestam. Esses homens têm em alta estima uma consciência limpa e justa, mesmo nas pequenas coisas, e as valorizam mais do que as riquezas. Estão sempre tão prontos a ajudar as pessoas, sempre dispostos a fazer todo bem que estiver a seu alcance, que não acumulam riquezas. Suas posses terrenas não aumentam. Se há uma causa que exija recursos ou trabalho, são os primeiros a interessar-se em responder ao chamado, e frequentemente vão além de sua capacidade real, negando-se a si mesmos algum bem necessário para realizar seus propósitos caritativos”. (p. 27)

Ainda que os ricos possam dedicar toda a sua vida ao propósito de juntar riquezas, todavia, eles nada trouxeram ao mundo e nada levarão dele. Eles morrem e deixam o que lhes custou tanto trabalho obter. Eles arriscam tudo, até seus interesses eternos, para conseguir propriedades, e perderão ambos os mundos”. (p. 29)

O título original é: "O engano das riquezas"

Capítulo 6 | Sabedoria do Mestre

“Aquele que retém de Deus aquilo que Ele lhe emprestou será infiel em todos os aspectos nas coisas de Deus”. (p. 32)

“Deus se desagrada com a maneira negligente e frouxa pela qual muitos dos que professam ser Seu povo dirigem seus negócios”. (p. 32)

😭 “Foi me mostrado o terrível fato de que Satanás e seus anjos têm tido mais que ver com o uso da propriedade do povo que professa ser de Deus do que o próprio Senhor”. (p. 33)

Capítulo 7 | Roubo a Deus

“A história de Ananias e Safira nos é dada para que possamos compreender o pecado do engano com respeito às nossas dádivas e ofertas”. (p. 34)

😭 “É grande o poder que Satanás tem sobre a mente humana. Ele trabalha com todo o fervor para conservar o coração dos homens dominado pelo egoísmo”. (p. 35)

Em que posso está roubando a Deus? Na oferta do dízimo, de gratidão, voluntária, reparação?

A maldição de Deus repousará sobre os que vivem das bênçãos Dele e, contudo, erram o coração e nada ou quase anda fazem para promover Sua causa. (p. 35)

Estamos prestes a mudar-nos para uma terra melhor, a celestial. (p. 36)

“A caridade na hora da morte é um pobre substituto para a beneficência em vida”. (p. 38)

Capítulo 8 | Negócio e Religião

As pessoas que estiverem empregadas em nossas diferentes instituições — casas publicadoras, colégios, hospitais — devem manter viva comunhão com Deus. Especialmente é muito importante que os que estão à frente desses ramos da obra sejam homens que ponham acima de tudo o reino de Deus e a Sua justiça. Não serão aptos para esses cargos de responsabilidade os que não tomarem conselho com Deus, dando frutos para Sua glória. Devem adotar uma conduta que honre ao seu Criador, enobreça-os e seja uma bênção aos semelhantes. Todos temos traços naturais que cumpre cultivar ou reprimir, segundo se provarem um auxílio ou obstáculo em conseguir o crescimento na graça e uma profunda experiência religiosa”. 

Os que estão empenhados na obra de Deus não poderão servir em Sua causa de modo aceitável, a menos que façam o melhor uso dos privilégios religiosos de que desfrutam. Somos como árvores plantadas no jardim do Senhor; e Ele vem buscar em nós os frutos que tem direito de esperar. Seus olhos pousam sobre cada um, lêem nosso coração e conhecem nossos caminhos. É esse um exame solene, porque diz respeito ao nosso dever e à nossa sorte, e é executado com grande interesse. Que cada qual que tem encargos sagrados se proponha estas perguntas: “Como enfrentarei o olhar perscrutador de Deus? Porventura meu coração está isento de toda contaminação? ou foram profanados os átrios do Seu templo, invadidos por compradores e vendedores a ponto de não restar espaço para Cristo?” O afã dos negócios, se contínuo, faz esmorecer a espiritualidade e deixa o coração vazio de Cristo. Quando os homens, embora professando a verdade, levam dias sem se comunicar com Deus, são induzidos a atos estranhos e a tomar decisões que não estão de acordo com a vontade divina. Nossos irmãos não agirão com segurança, deixando-se levar por meros impulsos; isto não é estar unidos a Cristo, e proceder de acordo com a Sua vontade. Incapazes, em tais condições, de reconhecer as necessidades da causa, Satanás os induzirá a assumir atitudes que embaraçarão e estorvarão a obra”. (p. 40)

Meus irmãos, estão vocês cultivando a devoção? Predomina em vocês o amor das coisas santas? Vivem da fé e estão vencendo o mundo? Assistem aos cultos públicos, e é sua voz ouvida nas reuniões de oração? Está erguido entre vocês o altar de família? De manhã e à tarde, reúnem em torno dele os filhos, apresentando o seu caso a Deus? Buscam instruí-los a se tornarem seguidores do Cordeiro? Sua família, se não for religiosa, testemunhará sua negligência e infidelidade. Será digno de lástima se seus filhos forem indiferentes, desrespeitosos e não tomarem prazer nas reuniões religiosas e verdades santas, ao passo que vocês estão empenhados na obra. Uma família assim exerce influência contrária a Cristo e Sua verdade, porque “quem não é comigo”, disse Jesus, “é contra Mim”. Lucas 11:23. A negligência do dever de educar os filhos e cultivar a piedade na família é completamente desagradável a Deus. Se um de seus filhos estivesse em risco iminente de afogar-se, que alvoroço isso determinaria! Quantos esforços se empenhariam, quanta prece se faria e que atividade se desenvolveria, a fim de salvar-lhe a vida! Mas aí estão seus filhos, sem Cristo e sem a salvação. É possível que, pela sua rispidez e falta de educação, sejam até uma vergonha para a causa adventista. Estão em risco de se perderem, vivendo sem esperança e sem Deus no mundo, e vocês continuam descuidosos e indiferentes”. (p. 40-41)

Que exemplo dá você a seus filhos? Que espírito reina em sua família? Seus filhos devem ser ensinados a ser afáveis, atenciosos, dóceis, prestativos, mas sobretudo respeitadores das coisas santas e das reivindicações divinas. Devem ser instruídos a respeitar as horas de oração e a levantar-se cedo para tomar parte no culto da família”. (p. 41)

Pais e mães que põem a Deus em primeiro lugar na família, ensinam os filhos a considerarem o temor de Deus como o princípio da sabedoria, glorificam a Deus diante dos anjos e dos homens, oferecendo ao mundo o espetáculo de uma família bem-dirigida e bem-educada — uma família que ama e obedece a Deus e contra Ele não se rebela. Cristo não será um estranho numa família assim; Seu nome lhe será familiar e O reverenciarão e glorificarão. Os anjos se deleitam numa família em que Deus reina soberano e os filhos são ensinados a honrar a religião, a Bíblia e o Criador. Essas famílias têm direito à promessa: “aos que Me honram, honrarei”. 1 Samuel 2:30. Quando de uma casa assim o chefe sai a cumprir seus deveres cotidianos, será sempre com espírito manso e submisso, adquirido pela sua comunhão com Deus. Será um cristão, não só de nome, mas em seu trabalho e em todas as suas transações comerciais fará toda a sua obra com honestidade, sabendo que os olhos de Deus O contemplam”. (p. 41-42)

Sua voz se fará ouvir na igreja. Terá palavras de agradecimento e animação a dizer, porque é um cristão que se faz notar pelo crescimento espiritual, alcançando novas experiências cada dia. É um obreiro aplicado e ativo na igreja, que trabalha para glória de Deus e salvação de seus semelhantes. Sua consciência o condenaria e sentir-se-ia culpado diante de Deus, se negligenciasse os cultos públicos, privando-se assim dos privilégios de habilitar-se para prestar maior e mais eficaz serviço à causa da verdade”. 

Deus não é glorificado quando homens de influência se provam apenas homens de negócio, passando por alto seus interesses eternos, que são muito mais sagrados, muito mais nobres e elevados do que os temporais. Em que se deveria aplicar maior tato e habilidade, senão nas coisas que são imperecíveis e destinadas a durar perpetuamente? Irmãos, desenvolvam seus talentos no serviço do Senhor; manifestem na promoção da causa de Cristo o mesmo tato e habilidade que empregam nos empreendimentos seculares”. (p. 42)

Sinto ter que dizê-lo, mas há da parte dos chefes de família grande falta de fervor e legítimo interesse nas coisas espirituais. Há alguns que raramente são vistos na igreja. Dão uma desculpa, depois outra e mais outra, justificando sua ausência; mas a causa verdadeira é que lhes falta o interesse religioso. O espírito de devoção não é cultivado na família. Os filhos não são criados na doutrina e admoestação do Senhor. Esses homens não são o que Deus desejaria que fossem. Não mantêm comunhão viva com Ele; são apenas homens de negócio. Não têm espírito de conciliação. Há tão pouca mansidão, bondade e polidez em sua conduta que seus motivos são geralmente mal interpretados, fazendo-se mau conceito até mesmo do bem que há neles. Se pudessem reconhecer quanto sua conduta é um tropeço aos olhos de Deus, emendar-se-iam”. (p. 42)

A obra de Deus deve ser levada avante por homens que alcancem cotidianamente novas e vivas experiências na vida espiritual. “Sem Mim”, disse Jesus, “nada podereis fazer”. João 15:5. Nenhum de nós está livre de ser tentado. Todos os que estão ligados com nossas instituições, associações e empreendimentos missionários podem estar certos de que têm contra si um poderoso inimigo, cuja aspiração constante é separá-los de Cristo, que é sua força. Quanto maior for a responsabilidade de seu cargo, tanto mais veementes serão os ataques de Satanás, porque sabe que, se conseguir induzi-los a seguir um caminho errado, outros lhes seguirão o exemplo. Mas os que estão continuamente aprendendo na escola de Cristo terão capacidade suficiente para prosseguir na mesma marcha em seu caminho, e o esforço de Satanás para transtornar esse ritmo há de finalmente fracassar. A tentação não é pecado. Jesus era santo e puro; contudo foi tentado em todas as coisas como nós, mas com uma força e veemência que não há de ser por nenhum de nós experimentada. Na Sua bem-sucedida resistência deixou-nos um belo exemplo a imitar. Se formos confiantes em nós mesmos ou justos aos nossos próprios olhos, Deus nos deixará cair sob a força da tentação; mas se olharmos para Jesus e nEle confiarmos, chamaremos em nosso auxílio um poder que venceu o arquiinimigo em campo aberto e Ele também dará o escape para nossa tentação. Quando Satanás vem sobre nós como uma avalanche, devemos enfrentar suas tentações com a espada do Espírito, e Jesus, que é o nosso auxílio, levantará por nós um pendão contra ele. O pai da mentira se abala e treme quando a verdade de Deus lhe é lançada em rosto com todo o seu irresistível poder”.

Satanás faz esforços para afastar os homens de Deus, e é sempre bem-sucedido nesse propósito quando consegue absorver a sua atenção de modo que não tomem tempo para ler a Bíblia, orar particularmente e oferecer seus sacrifícios de ações de graça e louvor de manhã e à tarde sobre o altar de família. Quão poucos reconhecem as estratégias do arquienganador! Quantos lhe ignoram as tramas! Quando nossos irmãos voluntariamente se afastam das reuniões religiosas, quando deixam de pensar em Deus e de O reverenciar, quando não O tomam por seu conselheiro e baluarte de sua defesa, quão depressa passam a adotar os pensamentos mundanos e a incredulidade, e vãs confianças e filosofias substituem a fé humilde e confiante. Muitas vezes a tentação é acariciada como se fosse a voz do verdadeiro Pastor, porque os homens se têm apartado de Jesus. Não poderão estar seguros um só momento, a menos que alimentem no coração princípios justos e os apliquem também em seus negócios de cada dia”. (p. 42-43)

“Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.” Tiago 1:5. Essa promessa é de maior valor do que ouro e prata. Se com o coração humilde buscarem a orientação divina em qualquer dificuldade ou embaraço que tiverem, Sua palavra lhes será garantia de que lhes será dada resposta misericordiosa. E Sua palavra não pode falhar. Céus e Terra hão de passar, mas Sua palavra não passará. Confie no Senhor e você jamais será confundido ou envergonhado. “É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem. É melhor confiar no Senhor do que confiar nos príncipes.”

Seja qual for a posição que ocupemos na vida e o negócio em que estejamos empenhados, devemos ser sempre humildes reconhecendo a necessidade que temos de assistência; devemos apoiar-nos implicitamente nos ensinos da Palavra de Deus e reconhecer em todas as coisas a Sua providência, abrindo-Lhe com franqueza nossa alma em oração. Apóie-se, meu prezado irmão, no seu próprio entendimento, para a carreira que escolheu, e terá decepção e dissabores. Confie no Senhor com todo o seu coração, e Ele guiará seus passos com sabedoria, ficando salvaguardados seus interesses tanto neste mundo como no futuro. Você necessita de luz e conhecimento. Pode optar entre seguir o conselho de Deus e o de seu próprio coração; entre andar ao clarão de sua própria luz ou colher para você a luz divina do Sol da Justiça”. (p. 43)

Você não deve agir movido por princípios terrenos. O maior risco que correm nossos homens de negócio e os que têm cargos de responsabilidade é que se deixem induzir a deixar Cristo para buscar algum auxílio fora dEle. Pedro não teria sido induzido a dar mostras de tanta fraqueza e desatino, se não tivesse procurado evitar a reprovação, zombaria, perseguição e vergonha. Sua mais alta esperança centralizava-se em Cristo; quando, porém, O viu humilhado, a incredulidade insinuou-se em seu espírito e Pedro deixou-se orientar por ela. Caiu então sob o poder da tentação e, em vez de se provar fiel ao Mestre na hora da crise, acabou por negá-Lo covardemente”.

Pelo interesse de ganhar dinheiro muitos se afastam de Deus, esquecendo-se de seus interesses eternos. Adotam o caminho do homem calculista e mundano; mas Deus não aprova isso; constitui uma ofensa a Ele. Os homens devem ser aptos a delinear e executar planos, mas todos os seus negócios devem ser efetuados de acordo com a grande lei moral de Deus. Em todos os atos da vida, tanto nos de maior como nos de menor importância, devem ser aplicados os princípios do amor a Deus, e ao próximo. Cumpre que haja um espírito que não se contente em dizimar a hortelã, o endro e o cominho; mas que tome em consideração e viva de acordo com a parte mais importante da lei, que é o juízo, a misericórdia e o amor de Deus; pois o caráter de cada um que estiver relacionado com a obra deixará nela a sua impressão”. (p. 43)

Há homens e mulheres que por amor a Cristo abandonaram tudo. Para eles os seus interesses temporais, o convívio com as pessoas de suas relações, sua família, seus amigos são de menor importância do que os interesses do reino de Deus. Em sua afeição, não puseram propriedades, parentes e amigos em primeiro lugar e a causa de Deus em segundo. Os que isso fazem, que devotam a vida ao progresso da verdade, a fim de levar muitos filhos e filhas a Deus, têm a promessa de ser-lhes isso recompensado centuplicadamente nesta vida, devendo fruir a alegria da vida eterna no mundo futuro. Os que trabalham possuídos de ideais nobres e altruístas, consagrarão a Deus o corpo, a mente e o espírito. Não buscarão sua exaltação própria; não se sentirão aptos a assumir responsabilidades, mas não se recusarão a elas, porque terão o desejo de fazer tudo quanto lhes seja possível. Estes não buscarão as próprias conveniências; a pergunta que farão é: qual é o dever?”. (p. 44)

Quanto maior for a responsabilidade de um cargo, tanto mais importante é que a influência nele exercida seja boa. Cada homem que Deus tiver escolhido para Sua obra, torna-se alvo de Satanás. Fortes e grandes tentações o assaltam, porque nosso sagaz inimigo sabe que sua conduta terá uma influência educadora sobre outros. Estamos no meio dos perigos dos últimos dias, e Satanás desceu com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo. Por isso atua com todo o engano da injustiça; todo o Céu está, porém, à disposição daquele que põe em Deus a sua confiança. A nossa única segurança está em nos apegarmos a Jesus, não consentindo que coisa alguma nos separe de nosso poderoso Ajudador”.

Indivíduos relacionados com a obra e que têm apenas uma aparência de piedade, são de temer. Esses certamente hão de trair a confiança neles depositada. Deixando-se vencer pelas seduções do tentador, colocarão em perigo a causa de Deus. Serão assaltados por tentações de fazer prevalecer o próprio eu, revelando-se neles um espírito de exaltação e crítica, e em muitos casos manifestarão falta de compaixão e consideração para com os que deveriam ser tratados com atenciosa ternura”.

“Tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” Gálatas 6:7. Que espécie de semente estamos lançando? Qual será nossa colheita no tempo e na eternidade? A cada qual o Mestre designou sua obra de acordo com sua capacidade. Estamos nós lançando a semente da verdade e da justiça, ou da incredulidade, suspeita e amor ao mundo? O que estiver lançando semente má poderá discernir a natureza de sua obra, e, arrependendo-se, ser perdoado. Mas o perdão do Mestre não modificará a natureza da semente que tiver sido lançada, transformando espinhos e abrolhos em trigo precioso. O semeador mesmo poderá ser salvo “como pelo fogo”; mas quando o tempo da ceifa chegar só será encontrado o venenoso joio onde deveriam existir maduras e ondeantes searas. Aquilo que foi semeado com ímpia irreflexão fará a sua obra de morte. Esse pensamento faz doer-me o coração e o enche de tristeza. Se todos os que professam crer na verdade lançassem a semente preciosa da bondade e do amor, da fé e da coragem, em seu peregrinar ascendente, louvariam ao Senhor em seu coração e se regozijariam nos raios resplandecentes do Sol da justiça, recebendo no grande dia da ceifa uma eterna recompensa”.

Capítulo 9 | Sociedade com Cristo 

A bênção de Deus repousará sobre os que em _____ têm a causa de Cristo no coração. As ofertas voluntárias de nossos irmãos e irmãs, feitas com fé e amor para com o Redentor crucificado, lhes trarão bênçãos em troca; pois Deus observa e Se lembra de todo ato de liberalidade por parte de Seus santos. Ao preparar uma casa de adoração, importa haver grande exercício de fé e confiança em Deus. Nas transações comerciais, os que não arriscam nada, pouco progresso fazem; por que não ter fé também em um empreendimento para Deus e investir em Sua causa?”. (p. 45)

Quando pobres, alguns são generosos com o pouco que possuem; ao adquirirem propriedades, porém, tornam-se mesquinhos. O motivo de terem tão pouca fé é não se manterem avançando à medida que prosperam, e darem à causa de Deus ainda que seja com sacrifício”. (p. 45)

No sistema judaico exigia-se mostrar beneficência para com o Senhor em primeiro lugar. Na colheita e na vindima, os primeiros frutos do campo — o grão, o vinho e o azeite — deviam ser consagrados em oferta ao Senhor. As respigas e os cantos dos campos eram reservados para os pobres. Nosso benévolo Pai celeste não negligenciou as necessidades do pobre. Os primeiros frutos da lã, ao serem tosquiadas as ovelhas, e dos cereais, quando o trigo era trilhado, deviam ser oferecidos ao Senhor; e fora ordenado que os pobres, as viúvas, os órfãos e os estrangeiros fossem convidados para seus banquetes. Ao fim de cada ano, exigia-se de todos que fizessem solene juramento quanto a haverem ou não agido segundo o mandamento de Deus”. (p. 45)

Essa medida foi tomada pelo Senhor a fim de gravar no povo a ideia de que, em tudo, Ele devia ser o primeiro. Mediante esse sistema de beneficência deviam ter em mente que seu benévolo Senhor era o verdadeiro proprietário dos campos, rebanhos e gados que tinham em seu poder; que o Deus do Céu lhes enviava o sol e a chuva para a sementeira e a sega, e que tudo quanto possuíam era de Sua criação. Tudo era do Senhor, e Ele os fizera mordomos de Seus bens”. (p. 45-46)

😭 “A liberalidade dos judeus na construção do tabernáculo e na construção do templo mostra um espírito de beneficência não igualado pelos cristãos de qualquer época posterior. Eles acabavam de ser libertados de sua longa servidão no Egito, e andavam errantes no deserto; todavia, mal foram livrados dos exércitos egípcios que os perseguiam em sua precipitada viagem, veio a Moisés a palavra do Senhor, dizendo: “Fala aos filhos de Israel que Me tragam uma oferta alçada; de todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a Minha oferta alçada.” Êxodo 25:2″. (p. 46)

Seu povo possuía poucos bens, e não eram lisonjeiras as perspectivas de aumentá-los; tinham, porém, um objetivo diante de si — construir um tabernáculo para Deus. O Senhor falara, e deviam obedecer-Lhe à voz. Não retiveram nada. Todos deram com espírito voluntário, não determinada porção de suas posses, mas grande quantidade do que tinham. Devotaram-no voluntária e alegremente ao Senhor, e foram-Lhe agradáveis assim fazendo. Não Lhe pertencia tudo? Não lhes havia Ele dado tudo quanto tinham? Se Ele o pedia, não era seu dever devolver-Lhe o que era Seu?”. (p. 46)

Não foi preciso insistência. O povo levou ainda mais do que foi solicitado, sendo-lhes dito que parassem, pois já havia mais do que podiam empregar. Outra vez, ao construírem o templo, o pedido de recursos encontrou corações voluntários em corresponder. Não deram com relutância. Regozijavam-se na perspectiva da construção de um edifício para adoração a Deus, e deram mais do que o necessário para esse desígnio. Davi bendisse o Senhor diante de toda a congregação, e disse: “Porque, quem sou eu, e quem é o meu povo, que tivéssemos poder para tão voluntariamente dar semelhantes coisas? Porque tudo vem de Ti, e da Tua mão To damos.” 1 Crônicas 29:14. Noutra parte de sua oração, Davi deu graças nestas palavras: “Senhor, Deus nosso, toda esta abundância que preparamos, para Te edificar uma casa ao Teu santo nome, vem da Tua mão, e é toda Tua.” 1 Crônicas 29:16″. (p. 46)

Davi compreendia bem de onde lhe vinha toda a abundância. Quem dera que o povo de hoje, que se regozija no amor do Salvador, compreendesse que a prata e o ouro que possuem são do Senhor e devem ser usados de modo a glorificá-Lo, e não retendo-os de má vontade, para enriquecerem e satisfazerem a si mesmos! Ele tem inquestionável direito a tudo quanto emprestou a Suas criaturas. Tudo quanto possuem é dEle”. (p. 47)

[…]

O espírito de liberalidade é o espírito do Céu; o espírito de egoísmo, o de Satanás. O amor abnegado de Cristo revela-se na cruz. Ele deu tudo quanto tinha, e depois deu a Si mesmo, para que o homem fosse salvo. A cruz de Cristo é um apelo à beneficência de todo discípulo do bendito Salvador. O princípio aí exemplificado é dar, dar. Isto, realizado em verdadeira beneficência e boas obras, é o legítimo fruto da vida cristã. O princípio dos mundanos é adquirir, adquirir, e assim esperam assegurar a felicidade; levado a efeito em todos os sentidos, porém, o fruto desse princípio é miséria e morte”. (p. 47)

Levar a verdade a todos os habitantes da Terra, salvá-los da culpa e da indiferença, eis a missão dos seguidores de Cristo. Os homens precisam possuir a verdade, a fim de por ela serem santificados, e nós somos os condutos da luz de Deus. Nossos talentos, recursos e conhecimento não se destinam apenas para nosso benefício; devem ser empregados para a salvação de almas, a fim de erguer o homem de sua vida de pecado e, mediante Cristo, levá-lo ao infinito Deus”. (p. 47)

Devemos ser obreiros zelosos nesta causa, buscando levar os pecadores contritos e crentes ao divino Redentor, impressionando-os com exaltado senso do amor de Deus para com o homem. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16. Que incomparável amor! Assunto para a mais profunda meditação! O surpreendente amor de Deus por um mundo que não O amou! Esse pensamento exerce poder subjugante sobre a alma, e leva a mente cativa à vontade de Deus. Homens loucos por ganho, decepcionados e infelizes em sua perseguição do mundo, necessitam dessa verdade a fim de acalmarem a inquietante fome e sede de sua alma”. (p. 47)

Precisam-se, em sua grande cidade, missionários para Deus, a fim de levarem a luz aos que se acham “assentados na… sombra da morte”. Mateus 4:16. Necessita-se de mãos experientes que, na mansidão da sabedoria e na força da fé, ergam as almas cansadas ao peito do compassivo Redentor. Oh! o egoísmo! Que maldição! Ele nos impede de empenhar-nos no serviço de Deus. Impede-nos de perceber os reclamos do dever, os quais nos devem inflamar o coração de fervoroso zelo. Todas as nossas energias devem ser voltadas para a obediência a Cristo. Dividir nosso interesse com os dirigentes do erro é ajudar o lado errado e dar vantagem a nossos inimigos. A verdade divina desconhece a transigência com o pecado, a ligação com a astúcia, a aliança com a transgressão. São necessários soldados que sempre respondam à chamada e estejam prontos para ação imediata; não os que, quando deles se necessita, encontram-se auxiliando o inimigo“. (p. 48)

Um dos notáveis aspectos dos ensinos de Cristo é a frequência e veemência com que Ele repreendia o pecado da avareza e indicava o perigo das aquisições deste mundo e do excessivo amor ao ganho. Nas mansões dos ricos, no templo e nas ruas, Ele advertia aqueles que indagavam acerca da salvação: “Acautelai-vos e guardai-vos da avareza.” Lucas 12:15. “Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Mateus 6:24; Lucas 16:13″. (p. 48)

É essa crescente dedicação a ganhar dinheiro — o egoísmo que o desejo de ganho produz — que remove da igreja o favor de Deus, e lhe amortece a espiritualidade. Quando a cabeça e as mãos se ocupam continuamente em planejar e labutar para acúmulo de riquezas, esquecem-se os reclamos de Deus e da humanidade. Caso Deus nos haja abençoado com prosperidade, não é justo que nosso tempo e atenção sejam desviados dEle e empregados naquilo que Ele nos emprestou. O doador é maior que a dádiva. Não somos de nós mesmos; fomos “comprados por preço”. 1 Coríntios 6:20. Acaso esquecemos esse preço infinito pago por nossa redenção? Morreu acaso no coração o reconhecimento? A cruz de Cristo não torna vergonhosa a vida de comodidade e satisfação egoístas?“. (p. 48)

Que seria se Jesus, cansado da ingratidão e dos maus-tratos que se Lhe deparavam de todo lado, houvesse renunciado a Sua obra! Que seria, se Ele nunca houvesse chegado ao ponto em que pudesse dizer: “Está consumado!” João 19:30. E se houvesse voltado ao Céu, desanimado pela recepção que Lhe fizeram! Que seria, se Ele nunca houvesse passado por aquela angústia de alma no jardim do Getsêmani, angústia que Lhe forçou através dos poros aquelas grandes gotas de sangue!”. (p. 48-49)

Em Seu serviço pela redenção da humanidade, Cristo foi influenciado por um amor sem igual, e pela consagração à vontade de Seu Pai. Labutou pelo bem do homem até à própria hora de Sua humilhação. Passou a vida na pobreza e abnegação em favor do degradado pecador. Não teve, no mundo que era Seu, um lugar em que repousar a cansada cabeça. Estamos a colher os frutos desse infinito sacrifício; todavia, ao haver trabalho para fazer, ao ser necessário nosso dinheiro para ajudar a obra do Redentor na salvação de almas, recuamos do dever e pedimos que sejamos desculpados. Vil negligência, indiferença descuidosa e ímpio egoísmo nos cerram os sentidos aos reclamos de Deus”. (p. 49)

Oh! importa que Cristo, a Majestade do Céu, o Rei da glória, carregue a pesada cruz, use a coroa de espinhos e beba o cálice de amargura, enquanto nós nos reclinamos comodamente, glorificando a nós mesmos e esquecendo as almas por cuja redenção Ele morreu, vertendo o precioso sangue? Não; demos enquanto podemos fazê-lo. Façamos enquanto temos forças. Trabalhemos enquanto é dia. Consagremos tempo e dinheiro ao serviço de Deus, para que Lhe tenhamos a aprovação e recebamos a recompensa”. (p. 49)

O título original deste capítulo é: "Coobreiros de Cristo"

Capítulo 10 | Desonestidade na Igreja

“O pecado endurece o coração”. (p. 52)

Como viveríamos se tivéssemos a todo instante a consciência de termos o olhar de Deus sobre nós?

😭 “Se quando Acã se deixou levar pela tentação tivesse sido indagado se desejava provocar tal derrota e morte no acampamento de Israel, ele teria respondido: “Não, não! É teu servo um cão para fazer tão grande maldade?” Mas ele se deteve na tentação para satisfazer a própria cobiça, e quando a oportunidade se apresentou, ele foi além daquilo que havia proposto em seu coração. É exatamente dessa maneira que membros individuais da igreja são imperceptivelmente levados a ofender o Espírito de Deus, a defraudar seus semelhantes e acarretar o desagrado de Deus sobre a igreja”. (p. 52)

Devemos “ser cristãos bíblicos; diligentes no estudo do Manual da vida”. (p. 53)

O mundo dos negócios não está fora dos limites do governo de Deus. O cristianismo não deve ser meramente mostrado no sábado e exibido no santuário; é para todos os dias da semana e todos os lugares”. (p. 53)

😭”Para muitos, o mundanismo atrativo obscurece o verdadeiro sentido da obrigação cristã”. (p. 53)

😭 “Satanás tem sido o conselheiro de alguns”. (p. 54)

Todos os que são tentados enfrentem Satanás com as palavras: “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos Seus caminhos! Pois comerás do trabalho de tuas mãos, feliz serás, e te irá bem.” Salmos 128:1, 2. Aqui está uma condição e uma promessa que serão inegavelmente cumpridas. Felicidade e prosperidade serão o resultado de servir ao Senhor”. (p. 54)

Capítulo 11 | Legado valioso

As exigências de Deus não devem ser consideradas de forma leviana. (p. 58)

“[…] as riquezas herdadas frequentemente se tornam uma armadilha para quem as possui, em vez de uma bênção”. (p. 58)

Capítulo 12 | Dízimos e ofertas

“O espírito de abnegado amor de Cristo é o que domina no Céu, constituindo a própria essência de sua bem-aventurança”. (p. 60)

Disse Cristo: “Digo-vos que assim haverá alegria no Céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” Lucas 15:7. Se a alegria dos anjos é ver os pecadores se arrependerem, não será o regozijo dos pecadores, salvos pelo sangue de Jesus, ver outros se arrependerem e voltarem para Cristo por intermédio deles? Em trabalhar em harmonia com Cristo e os santos anjos experimentaremos uma alegria que não pode ser sentida senão nessa obra”. (p. 61)

[…]

O plano divino do sistema do dízimo é belo em sua simplicidade e equidade. Todos podem dele lançar mão com fé e ânimo, pois é divino em sua origem. Nele se aliam a simplicidade e a utilidade, e não exige profundidade de saber para compreendê-lo e executá-lo. Todos podem sentir que lhes é possível ter parte em promover a preciosa obra de salvação. Todo homem, mulher e jovem podem tornar-se tesoureiros do Senhor, e agentes em atender às exigências sobre o tesouro. Diz o apóstolo: “Cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade.” 1 Coríntios 16:2″. (p. 63)

😭 “A obra de Deus nunca poderá progredir como deve enquanto os seguidores de Cristo não se tornarem obreiros ativos e zelosos”. (p. 63)

Ele deu Seu sangue; pede nosso dinheiro. É mediante Sua pobreza que nos tornamos ricos; nos recusaremos a devolver-Lhe Suas dádivas? (p. 64)

Capítulo 14 | O pecado da avareza

“A vara de Deus paira sobre você”. (p. 70)

“Qual é seu registro no Céu?”. (p. 70)

“O rico reteve aquele décimo de Deus. Se não tivesse feito isso, se tivesse amado a Deus mais do que tudo em vez de amar e servir a si mesmo”. (p.71)

“Se ele tivesse empregado seus bens para suprir as necessidades de seus irmãos pobres”. (p. 71)

O comprimento e a utilidade da vida não consistem no montante de nossos bens terrestres“. (p. 71)

Os que têm pensado em aumentar seus ganhos retendo o que é de Deus ou Lhe trazendo uma oferta inferior — aleijada, cega ou doente — têm infalivelmente sofrido prejuízos”. (p. 72)

A Providência, embora invisível, está sempre em ação nos negócios humanos. A mão de Deus pode fazer prosperar ou reter, e Ele frequentemente retém de um enquanto parece fazer outro prosperar. Tudo isto é para testar e provar o homem a fim de revelar o coração. Ele permite que sobrevenham revezes sobre um irmão enquanto faz prosperar a outro, a fim de ver se aqueles a quem Ele favorece têm o Seu temor diante dos olhos, e se cumprirão o dever que lhes foi designado em Sua Palavra, de amarem ao seu próximo como a si mesmos e ajudarem seu irmão mais pobre, motivados pelo amor à prática do bem. Atos de generosidade e bondade foram designados por Deus para manter brandos e compassivos os corações dos filhos dos homens, e incentivá-los a demonstrar interesse e afeto uns pelos outros, a exemplo do Mestre, que por nossa causa Se fez pobre, para que através de Sua pobreza pudéssemos nos tornar ricos. A lei do dízimo foi estabelecida sobre um princípio duradouro, e se destinava a ser uma bênção para o homem”. (p. 72)

Irmão P, o desejo de riqueza tem sido seu pensamento principal. Esta obsessão de ganhar dinheiro tem amortecido toda consideração elevada e nobre, e o tem tornado indiferente às necessidades e interesses de outros. Você se fez quase tão difícil de ser impressionado como um pedaço de ferro. Seu ouro e sua prata estão enferrujados, e têm se tornado um câncer devorador da alma. Tivesse sua benevolência crescido com suas riquezas, você teria considerado o dinheiro como um meio de fazer o bem. Nosso Redentor, que sabia do perigo do homem quanto à avareza, proveu uma salvaguarda contra este mal terrível. Ele arranjou o plano da salvação de modo que ele começa e termina em beneficência. Cristo ofereceu a Si mesmo, um sacrifício infinito. Isto, em e por si mesmo, pesa diretamente contra a avareza e exalta a beneficência”. (p. 73)

O dar continuamente faz com que a avareza morra de inanição. A doação sistemática destina-se no plano de Deus a arrancar tesouros dos avarentos tão depressa são ganhos, e a consagrá-los ao Senhor a quem pertencem”. (p. 73)

Seu tempo é muito curto“. (p. 74)

Não se contente em perecer para sempre, mas faça um esforço para a salvação antes que seja eternamente tarde demais”. (p. 74)

“[…] aproveitando com sabedoria o tempo”. (p. 74)

“[…] lhe resta pouco tempo”. (p. 74)

“Você pode, na força de Deus, obter a salvação se quiser”. (p. 75)

Capítulo 15 | Pertence a Deus

Devemos ponderar que as reivindicações de Deus a nosso respeito são mais importantes do que todas as demais”. (p. 76)

“Na mesma proporção em que Deus dá ao homem Seus bens, este deve restituir a Deus fielmente a décima parte de todos os seus proventos. Essa instituição foi estabelecida pelo próprio Cristo”. (p. 76)

😭 O clamor dos pobres chega aos Céus. Deus vê e ouve. Mas muitos se glorificam a si mesmos. Enquanto seus semelhantes curtem a miséria, passando fome, eles gastam grandes somas com mesa farta, comendo muito mais do que é necessário. Que contas prestarão a Deus do emprego tão egoísta de Seu dinheiro? O que desprezar as provisões que Deus fez no tocante aos pobres finalmente verá que não só roubou ao próximo, como a Deus, dilapidando Sua propriedade”. (p. 77)

O homem que rouba a Deus cultiva traços de caráter que o impedirão de ser admitido na família celestial. (p. 80)

O título original deste capítulo é: "Dando a Deus o que lhe pertence"

Capítulo 16 | Recursos para a missão

A cada ano milhares e milhares morrem sem Deus e sem esperança de vida eterna. (p. 82)

“Satanás está jogando o jogo da vida”. (p. 83)

“Cristo nos colocou na igreja para que Ele possa contar conosco e desenvolver todas as nossas habilidades em devotado serviço pela salvação de almas. Qualquer coisa menos que isso é oposição à obra. Existem no mundo apenas dois lugares em que podemos depositar os nossos recursos — na tesouraria de Deus ou na de Satanás. Tudo aquilo que não é devotado ao serviço de Cristo, conta para o lado de Satanás e destina-se a fortalecer a sua causa”. (p. 83)

Caso houvesse sido executado o propósito divino de transmitir ao mundo a mensagem da misericórdia, Cristo já teria vindo à Terra e os santos teriam recebido as boas-vindas na cidade de Deus. Se já houve tempo em que devam ser feitos sacrifícios, esse é agora”. (p. 85)

Não se absorvam recursos para multiplicar as instalações onde a obra já está estabelecida. Não se acrescente edifício a edifício onde já foram concentrados muitos interesses. Empreguem-se os recursos na formação de centros em campos novos. Assim, será possível ganhar almas que desempenharão sua parte em produzir. Temos de pensar em nossas missões nos países estrangeiros. Algumas delas estão lutando para estabilizar-se; estão privadas mesmo das condições mais precárias. Em vez de aumentar as instalações já existentes, edifiquemos a obra nesses campos necessitados. Repetidamente o Senhor tem falado a esse respeito. Sua bênção não pode acompanhar o Seu povo, se a instrução for desprezada”. (p. 85)

Agora não é o tempo de inventar novas formas de gastar dinheiro. Empreguem suas faculdades inventivas para tratar de economizá-lo. Em vez de satisfazer a inclinação egoísta, gastando o dinheiro em coisas que destroem as faculdades do raciocínio, estudemos como praticar a abnegação, a fim de ter algo que inverter para desfraldar o estandarte da verdade nos novos campos. O intelecto é um talento; vamos usá-lo para descobrir como melhor empregar nossos recursos na salvação das almas”. (p. 86)

“Inspirem-nos com a ambição de ganhar estrelas para sua coroa, fazendo-os ganhar muitas pessoas do pecado para a justiça”. (p. 86)

Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.” João 6:12. Essas palavras foram proferidas por Aquele que tinha ao Seu dispor todos os recursos do Universo; embora o Seu poder miraculoso tenha fornecido alimento para milhares, Ele não deixou de ensinar uma lição de economia”. (p. 86)

“Não permaneçamos ociosos enquanto outros estão lutando para obter recursos para a Causa”. (p. 87)

Deus é quem dá aos homens a faculdade de adquirir riqueza, e Ele não concedeu essa faculdade como meio de satisfazer o egoísmo, mas como meio de devolver ao Senhor o que Lhe pertence”. (p. 87)

O título original deste capítulo é: 
"Auxílio para os campos missionários".

Capítulo 17 | Sacrifício pessoal

Adotar uma programação mundana na obra de Deus é convidar o desastre e a derrota. […] Deve haver o máximo cuidado para evitar gastos desnecessários. Ao construir edifícios e prover instalações para a obra, devemos cuidar para não fazer planos tão elaborados que consumam dinheiro desnecessário, impossibilitando os recursos para a expansão da obra em outros campos, principalmente em terras estrangeiras. Os recursos não devem ser tirados da tesouraria para estabelecer instituições em nosso país, com o risco de comprometer o desenvolvimento da verdade no estrangeiro”. (p. 88)

Se uma parte dos obreiros receber um salário maior, há outros em diferentes ramos da obra, que também irão clamar por um salário mais alto, e o espírito de sacrifício próprio tornar-se-á enfraquecido”. (p. 89)

“[…] em alguns aspectos, o trabalho tem-se deteriorado. Embora tenha crescido em extensão e instalações, tem diminuído em piedade”. (p. 90)

Depois de ter sido exaltado às posições mais sagradas de confiança, provou ser infiel. Cresceu em autossuficiência, orgulho e exaltação própria”. (p. 90)

Cuidemos para não seguirmos pelo caminho da luxúria do poder político e do engrandecimento próprio. (p. 90)

“Um passo falso leva a outro”. (p. 90)

“Um caráter que era firme, puro e elevado tornou-se fraco e marcado pela ineficiência moral”. (p. 90)

“Salomão, o rei mais sábio que já teve um cetro nas mãos, tornou-se autoritário”. (p. 90)

“Um passo errado prepara o caminho para outro, cada passo dado se torna mais fácil do que o anterior”. (p. 91)

“Todos os que ocupam posições em nossas instituições serão provados”. (p. 91)

O título original deste capítulo é: "Sacrifício próprio". 
Obs.: Todo pastor, líder e ADM deveria dar uma atenção especial a ele

Capítulo 18 | Os pastores e os negócios

“O vigor mental depende grandemente do físico”. (p. 93)

“Dado o fato de vivermos tão próximos do fim da história deste mundo, deve haver maior exatidão no trabalho, mais cuidadosa expectativa, mais vigilância, oração e trabalho”. (p. 93)

Deus não aceita o mais esplêndido serviço, a não ser que o próprio eu haja sido colocado sobre o altar em sacrifício vivo, a consumir-se. A raiz deve ser santa, do contrário não pode haver fruto de boa qualidade, saudável, o único que pode ser aceito por Deus. O coração tem que ser convertido e consagrado. Os interesses devem ser corretos. A lâmpada deve estar suprida com o óleo que vem dos mensageiros celestiais através dos tubos de ouro que vêm do vaso de ouro. A comunicação de Deus jamais atinge o homem sem consequências”. (p. 94)

Capítulo 19 | Servos de Mamom

Não troque interesses eternos por tesouros terrenos”. (p. 98)

Tudo no Céu é nobre e elevado. Todos procuram o interesse e a felicidade dos outros. Nenhum se dedica ao cuidado de si mesmo. A alegria principal de todos os seres santos é presenciar a alegria e felicidade dos que lhes estão ao redor”. (p. 97)

😭 Quando os anjos vêm para servir aos que hão de herdar a salvação, e testemunham a manifestação de egoísmo, cobiça, fraude, e o beneficiar a si mesmo com prejuízo de outros, afastam-se desgostosos. Quando eles vêem aqueles que professam ser herdeiros de uma herança imortal lidar de modo tão mesquinho com aqueles que não têm outra ambição senão acumular tesouros terrenos, eles se retiram envergonhados, pois a santa verdade é desacreditada”. (p. 97)

“Vigiar, orar e trabalhar é o lema do cristão”. (p. 98)

Você está pronto para trocar um mundo pelo outro? Está formando um caráter para a eternidade. (p. 98)

Mude suas afeições e as firme em Deus. (p. 98)

Cristo tem direito aos seus serviços.(p. 99)

Rompa tudo que  prende às coisas inúteis da Terra e busque estar em contato com Deus. (p. 99)

Uma pessoa salva, para viver através das eras infindas, para louvar a Deus e ao Cordeiro, é de maior valor do que milhões em dinheiro”. (p. 99)

Possa o Senhor ajudá-lo a agir tão rápido quanto puder e a colocar as coisas eternas na justa perspectiva”. (p. 100)

Seus filhos carecem de uma profunda obra de graça no coração. Precisam de sobriedade e solidez de caráter. Se consagrados a Deus, podem realizar o bem e exercer influência salvadora sobre seus companheiros”. (p. 100)

Capítulo 20 | A riqueza do céu

“Os que estão, de forma egoísta, retendo seus recursos não deverão surpreender-se a mão de Deus espalhar”. (p. 101)

“[…] a vida de uma pessoa não consiste na abundância dos bens que ela tem”. (p. 101)

“As pessoas agem como se estivessem desprovidas de sua razão. São esmagadas pelos cuidados desta vida. Não têm tempo para dedicar a Deus, nenhum tempo para servi-Lo. […] Têm o nome de crentes na breve volta de Cristo, na proximidade do fim de todas as coisas, todavia, não possuem espírito de sacrifício algum. Estão mergulhando cada vez mais profundamente no mundo. Dedicam apenas pouco tempo ao estudo da Palavra da vida, à meditação e oração […]. Seu exemplo e influência é maldição à causa de Deus. […] Amam a Deus e a verdade tanto quanto suas obras mostram e não mais. Um homem procederá de acordo com toda a fé que possui. ‘Pelos seus frutos vocês os conhecerão’ (Mt 7.16). O coração está onde o tesouro se encontra. Seu tesouro está na Terra, e seu coração e interesses ali também”. (p. 102)

“Uma fé coerente é rara entre os ricos”. (p. 103)

“O que é o dinheiro, o que são casas e terras em comparação com uma só alma?”. (p. 103)

“Pessoas de posses estão morrendo espiritualmente por causa da negligência do uso de recursos que Deus colocou em suas mãos para ajudar a salvar os semelhantes”. (p. 103)

😭 “Enquanto mantêm seu amor e apego aos tesouros terrestres, Satanás os domina”. (p. 104)

😭 Para vidas como esta: “Satanás os venceu”. (p. 104) E ele conseguiu pq os cegou. 

“Empenham-se em empreendimentos mundanos, mas investem pouco, se é que investem, na causa de Deus. Esperam que aqueles que receberam muitos talentos assumam as responsabilidades da Obra, enquanto sentem que não são responsáveis por seu progresso e sucesso”. (p. 104)

“Roubando a Deus, furtam a si mesmos”. (p. 105)

“Eles gostam de ver a verdade progredir ,mas não cogitam que são chamados a praticar abnegação e auxiliar a Obra mediante seus esforços pessoais e recursos, embora não possuem grandes somas”. (p. 105)

“O valor da oferta não é estimado tanto por sue montante, como pela proporção e o motivo que a impele”. (p. 106)

Capítulo 21 | Investimento Seguro

“Você tem a verdade em teoria, mas não foi convertido por ela”. (p. 107)

A menos que vença esse amor pelas coisas do mundo, você não terá lugar no reino do Céu. (p. 108)

O doutor da lei perguntou a Jesus o que devia fazer para herdar a vida eterna. Jesus referiu-lhe os mandamentos de Seu Pai, dizendo-lhe que a obediência a eles era necessária para a salvação. Cristo lhe disse que ele conhecia os mandamentos e que se lhes obedecesse, teria vida. Note sua resposta: “Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade.” Marcos 10:20. Jesus contemplou esse enganado jovem com piedade e amor. Ele estava prestes a revelar-lhe que havia uma falha sua em guardar, de coração, os mandamentos, que tão confiantemente afirmava obedecer. Jesus lhe disse: “Falta-te uma coisa: vai, e vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no Céu; e vem e segue-Me.” Marcos 10:21″. (p. 108)

Jesus chamou a atenção desse jovem diretamente para o defeito de seu caráter. E menciona Sua vida de abnegação e submissão. Ele havia deixado tudo pela salvação do homem, e solicitou ao jovem que viesse e imitasse Seu exemplo, assegurando-lhe que teria um tesouro no Céu. Porventura o coração do jovem saltou de alegria diante da afirmação de que teria um tesouro no Céu? Oh, não! Seus tesouros terrestres eram seu ídolo; eles eclipsavam o valor da herança eterna. Ele se voltou da cruz, da vida de auto-sacrifício do Redentor, para este mundo. Tinha um hesitante desejo pela herança eterna, todavia, relutantemente voltou-lhe as costas. Foi uma luta decidir o que escolher, mas finalmente optou em continuar amando seus tesouros terrestres”. (p. 108)

Esse jovem tinha muitos bens e seu coração estava neles. Ele não podia consentir em transferir seus tesouros para o Céu, afastando deles as afeições, usando-os para fazer o bem — ajudando as viúvas e os órfãos, e assim se tornando rico em boas obras. O amor desse jovem pelas riquezas era muito mais forte que seu amor pelos semelhantes e pela herança imortal. A escolha foi feita. O incentivo feito por Cristo, de assegurar um tesouro no Céu, foi rejeitado, pois o jovem não concordou em cumprir as condições. O poder de suas afeições pelas riquezas terrenas triunfou e o Céu, com toda a sua atraente glória, foi sacrificado pelos tesouros do mundo. O jovem retirou-se triste, pois queria ambos os mundos, mas ele sacrificou o celeste pelo terreno”.

Poucos compreendem a força de seu amor às riquezas, até que venham provações sobre eles. Muitos que professam ser seguidores de Cristo mostram então que não estão preparados para o Céu. Suas obras testificam que amam mais as riquezas do que o próximo ou a Deus. Como o jovem rico, perguntam pelo caminho da vida, mas quando a senda lhes é apontada, o custo avaliado, e se convencem de que precisam sacrificar suas riquezas terrenas e se tornarem ricos em boas obras, decidem que o Céu é demasiado caro. Quanto maiores os tesouros acumulados na Terra, mais difícil é para o possuidor compreender que eles não são seus, mas emprestados para serem usados para a glória de Deus”. (p. 109)

Jesus aproveitou a oportunidade para dar a Seus discípulos uma impressiva lição: “Disse, então, Jesus aos Seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos Céus. … É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.” Mateus 19:23, 24″. (p. 109)

O poder do amor às riquezas sobre a mente humana é quase paralisante”. (p. 109)

“A fortuna cega a muitos e os faz agir como se estivessem desprovidos da razão”. (p. 109)

“Quanto mais possuem deste mundo, mais desejam”. (p. 109)

temendo que Deus não lhes supra as necessidades vindouras. Tais pessoas são realmente pobres para com Deus”. (p. 109)

O pobre que é rico diante de Deus considera de maior importância a salvação dos semelhantes do que todo o ouro e a prata deste mundo”. (p. 110)

😭 “[…] muitos mostram por suas obras que não ousam confiar no banco celestial. Escolhem confiar seus recursos à Terra em vez de enviá-los ao Céu, para que seu coração possa estar no tesouro celestial”. (p. 110)

Meu irmão, você tem diante de si uma obra a fazer: empenhar-se em vencer a cobiça e o amor das riquezas mundanas, e especialmente a confiança própria, porque tem tido evidente sucesso em acumular as coisas deste mundo. Pobres homens ricos, professando servir a Deus, são dignos de piedade. Enquanto professam conhecer ao Senhor, eles O negam em suas obras. Quão grandes são suas trevas! Mateus 6:23. Afirmam ter fé na verdade, mas suas obras não correspondem a sua religião. O amor às riquezas os torna egoístas, exigentes e arrogantes. Riqueza é poder, e frequentemente o amor a ela corrompe e neutraliza tudo o que é nobre e divino no ser humano“. (p. 110)

1 Timóteo 6.17-19

O título original deste capítulo é: "Transferindo tesouros terrenos".

 

Obs.: Todo esse resume equivale a 20% da obra, a estimativa de tempo para a leitura do mesmo é de uma hora e seis minutos.

 

#leiamais 📚 #leiaaBiblia 📖 #compartilheleitura 👥 #378

No mais, sigamos vivendo tão somente para honra e glória de Deus,

Que o amor por Cristo seja nossa motivação!

Tem algum dúvida?