Primariamente tenho como público alvo para compartilhar minhas reflexões e destaques as igrejas a qual pastoreio, meus amigos, irmãos de ministério. É sem sombra de dúvida um grande privilégio para mim escrever, e um ainda maior ser lido. Por isso desde já muito obrigado. Espero que em alguma medida o que procuro considerar em amor, possamos crescer em tudo naquele que é o cabeça do corpo, a saber Cristo Jesus (Ef 4.15).
Atenção! Para aqueles que não fazem parte do meu círculo mais íntimo ou denominacional, a duas compreensão ao longo do livro dais quais descordo veementemente, são eles:
- A crença na predestinação. Creio no livre-arbítrio.
- Que na morte a alma se desencarna. Creio na ressureição, e como disse Oscar Culmman quem crer de uma maneira sobre a condição do ser humano na morte, não pode crer na outra.
Feita as devidas ressalvas sigo a orientação do apóstolo Paulo retendo o que é bom.
Prefácio
Precisamos ter sempre em vista a imutabilidade do evangelho diante de um mundo que em certa medida não para de mudar.
É muito importante sermos honesto conosco mesmo.
As questões que são importante para a vida, não podem ser negligenciada pela igreja.
A igreja precisa está sempre aprimorando uma noção criteriosa da relação entre Cristo e a cultura. “A verdade é que, sem a capacidade de ser autocrítico, é muito provável que levemos conosco para a fé cristã uma mentalidade que reflete nossa cultura”. (p. 11)
“Hoje valorizamos os relacionamentos porque possuímos poucos que realmente perduram; queremos ouvidos porque poucos nos escutam; queremos nos conectar porque somos muito solitários e pensamos que somos superiores a todas as gerações anteriores”. (p. 11-12)
Introdução
“Para começo de conversa, faço parte da geração X (ou Y, ou busers, ou do milênio; não consigo levar esses títulos a sério)”. (p. 14)
Pregadores, em que consiste a sua pregação? Qual a motivação da sua preocupação com o tempo das suas pregações? Com que regularidade você fala: da singularidade de Cristo, a realidade do inferno, a importância de se viver em santificação, do cumprimento da missão, da volta de Jesus?
Cuidemos para não ficarmos presos aos rótulos.
O Cristianismo que você tem vivido: identifica-se com a vida de Jesus, tem transformado o mundo a sua volta, dar boas vindas aos de fora, em serviço de generosidade?
É possível a igreja ser diferente de como é? Se sim, quais os limites para esta mudança?
Aqui “escrevemos como cristãos falando sobre cristãos”. (p. 25)
“[…] quem fere por amor mostra lealdade’ e não são do tipo caluniador e malévolo. Nossas discordâncias são fortes e declarada de maneira incisiva, mas temos confiança de que não são amargas nem perversas. […] Amamos Jesus e amamos a igreja. Cremos que os [q se dizem cristão] amam as mesmas coisas. A forma e a substância desse amor são o nosso ponto de [desacordo]”. (p. 25)
Nos devemos preocupar em trazer o céu a terra, e não apenas nos encaminharmos para o céu.(p. 26)
Não engula sem avaliar. (p. 26)
Assim como os escritores desse livro, meus destaques não visam mudar a cabeça das pessoas, porque como eles colocam, raramente isso acontece. Contudo entendo que a exposição de uma perspectiva diferente da nossa, contribua ao menos para um convívio mais agradável entre aqueles que tem compreensão distinta sobre um mesmo cenário.
Sempre pensei e conversei sobre questões que são sensíveis, contudo penso o fazer motivado pelo amor que tenho a igreja.
Incentivo você se já não for um leitor regular a se tornar um, principalmente da Bíblia Sagrada, para que deste modo tomemos decisões mais acertadas com base nas Escrituras, e não apenas pela experiência. Assim procedendo estaremos mais seguro ainda que vivendo em um mundo de insegurança.
Capítulo 1 | Jornada: Os peregrinos ainda estão fazendo progresso?
“Findam os meus dias de trabalho. Parto agora para ver aquela cabeça que um dia foi coroada de espinhos, aquele rosto que suportou cusparadas por minha causa”. (Sr. Firme, em A peregrina, apud p. 35)
“Jamais vou esquecer – algo que representa o ethos pós-moderno. Ele disse: ‘No cenário musical é realmente bacana buscar a Deus. Não é muito legal encontrá-lo”. (p. 36)
“[…] sou livre para amar e ser amado. Não me preocupo com o fato de dar um passo errado ou de perder minha posição. Sou apenas mais uma pessoa na jornada – um filho amado de Deus”. (p. 37)
“Pelo fato de a jornada ser mais uma experiência do que um destino, a vida cristã exige menos reflexão doutrinária e mais introspecção pessoal. A paixão cega pós-moderna pela jornada se alimenta e desemboca em uma preocupação com nossas próprias histórias. Talvez a geração de meus avós tenha sido um tanto estoica e pouco meditativa, mas minha geração é introspectiva em alguma nível entre o ensimesmamento e o narcisismo. Estamos por demais sintonizados com nossas disfunções, feridas e idiossincrasias, a ponto de isso normalmente nos impedir de crescer, pois maturidade é equivalente a hipocrisia em um mundo que valoriza mais a enfermidade do que a saúde”. (p. 39)
“A sinceridade é uma virtude cristã, como o é a honestidade em relação às nossas luta. Mas minha geração precisa perceber que o cristianismo é mais do que fragilidade chique, autorrevelação infindável e a impassividade que vem com a autenticidade”. (p. 39)
“Não entendo plenamente como Deus pode ser três em um. Não sei exatamente como a soberania divina funciona em conjunto com a responsabilidade humana. A fé cristã é misteriosa. Mas, quando falamos sobre cristianismo, não começamos com mistério. É alguma combinação de confusão piedosa e preguiça intelectual afirmar que viver o mistério é o cerne do cristianismo”. (p. 44)
“Um homem deve ter dúvidas em relação a si mesmo, mas não deve ter dúvidas em relação à verdade”. (p. 47)
A incerteza à luz de nossas limitações humanas é uma virtude. A incerteza diante da Palavra de Deus não é. (p. 52)
“Somos libertadores de pessoas excluídas ou simplesmente outra dimensão de opressão? Talvez não excluamos coletores de impostos ou mulheres hemorrágicas, mas o que dizer de esquizofrênicos, divorciados, solteiros, famílias com apenas um dos pais, usuários de drogas, transexuais ou aqueles que enfrentam dificuldade com sua fé?”. (p. 54)
“Somos hipócritas por ignorar o pecado heterossexual“. (p. 55)
“Em algumas questões, nosso silêncio fala muito alto”. (p. 55)
“Creio que muitos líderes emergentes estão verdadeiramente incomodados por dentro por causa da homossexualidade. Eles não querem ferir ninguém. Mas a recusa a assumir uma posição (e, às vezes, sua decisão de tomar um posição não bíblica) também fere pessoas: fere aqueles que estão lutando para vencer o pecado da tentação sexual, os que chamam gentilmente os homossexuais (e também os outros pecadores) ao arrependimento e aqueles que ousam falar com convicção sobre esse assunto. Depois de anos e às vezes décadas de ministério pastoral, seria muito pedir que os pastores emergentes tenham pelo menos uma convicção funcional sobre o assunto? Talvez uma opinião baseada em evidências, mas aberta a considerações?”. (p. 56)
🪪 “[…] é sábio procurar perguntas por trás das perguntas, mas também é prudente, proveitoso e pastoral dizer ao seu povo o que você de fato pensa sobre a questão”. (p. 56)
“Conheço um homem cuja mãe saiu de casa para viver com sua parceira lésbica. Ele costumava ir à igreja metodista, mas deixou de ir àquela igreja – e a qualquer outra – depois de ouvir o pastor dizer que ele precisava parar de julgar a mãe. Ele pensou: ‘Não preciso de uma igreja que fica do lado da minha mãe lésbica e me diz para me conformar com a situação’. Outro casal de nossa igreja ainda está lidando com a ferida de um casamento anterior no qual o ex-marido fugiu com o padre. Falei recentemente com um homem em nossa igreja que quer ajuda para superar questões relacionadas à atração pelo mesmo gênero. Tais histórias não dizem tudo, é claro. Mas de fato nos lembram daquilo que a igreja emergente costuma esquecer: algumas pessoas precisam saber com certeza o que pensamos sobre a homossexualidade“. (p. 57)
“A todos os pastores que leem este livro e que enfrentam questões sobre homossexualidade peço, por favor, que sejam sensíveis e façam boas perguntas, mas que não sejam silentes nem incertos”. (p. 58)
“[…] a dúvida não apenas pode ser vista como um aspecto inevitável de nossa humanidade, como também pode ser celebrada como uma parte vital de nossa fé. […] É muito importante que a dúvida seja retratada simplesmente como um inimigo em vez de como um amigo em potencial; como algo de que cristãos maduros não deveriam sofrer, mas um meio poderoso através do qual os cristãos amadurecem. […] a dúvida não é um pecado imperdoável. […] muitas vezes grandes cristãos, passam por períodos de dúvida. Eles questionam sua fé. Não sentem a presença de Deus. Duvidam de sua salvação. A maioria de nós sentirá coisas semelhantes em algum ponto da vida, sendo essa a razão de Judas dizer ‘tenham compaixão daqueles que duvidam (Jd 22)”. (p. 58 – 60)
“Afinal de contas, fé é ter certeza daquilo que esperamos e daquilo que não vemos (Hb 11.1). Citando o catecismo de Heidelberg (Q/ A 21), a verdadeira fé ‘é não apenas um conhecimento e certeza’; também é ‘plena confiança’. Não há dúvidas de que Jesus teve compaixão dos que enfrentavam dificuldades. Há momentos em que a única oração que conseguimos fazer é ‘creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!” (Mc 9.24). Mas Jesus também repreendeu aqueles que duvidaram e seus discípulos, por terem pouca fé (Mt 6.30; 21.21; Jo 20.27; Tg 1.6)”. (p. 60)
🧠 🪪 😔”Talvez, em algumas igrejas, as pessoas precisem de espaço para questionar sem medo de reprovação. Talvez alguns cristãos precisem de permissão para pensar mais uma vez”. (p. 61)
Capítulo 2 | Rebelde sem causa: A que vale a pena se submeter?
“O tempo cioso pode ser uma coisa profundamente estressante”. (p. 64)
“Quem pensou que espiritualidade seria o ingresso mais difícil de vender se enganou”. (p. 65)
Infelizmente muitos frequentadores de igreja não tem entendido a real relevância da igreja, muitos outros estão cheio de suas igrejas convencionais. Estaria a igreja sucumbindo a uma condição de superficialidade?
“[…] penso que é mais fácil ser contra do que defender alguma coisa”. (p. 70)
“E se fizéssemos igreja de um jeito diferente?”. (p. 71)
“Ninguém me vai dizer o que fazer’ poderia muito bem ser o lema [da sociedade atual]” (p. 71)
“A razão de eu amar o cristianismo e a Bíblia é que acho que eles são realmente as únicas coisas neste mundo que não precisam ser periodicamente ‘repintadas’ ou reemolduradas”. (p. 75)
Críticos da igreja deveriam cuidar para no desejo de jogar a água suja não jogar também aqueles que estão buscando estar limpos.
Capítulo 3 | Bíblia: Por que amo a pessoa e as proposições de Jesus
Parece que estamos vendo “um novo tipo de cristianismo e uma nova forma de autoridade bíblica”. (p. 81)
“A história da pregação está cheia de exemplos de grandes pregadores doutrinários que atraíram congregações entusiasmadas, atenta e de fato grandes”. (p. 84)
“Por qual razão a única maneira de definir a Bíblia como história de família é denegrir a Bíblia como um livro a ser analisado e sobre o qual se fazer teologia? Por que não seguir pela estrada mais responsável em termos históricos e defender a Bíblia como as duas coisas?”. (p. 84)
“A Bíblia é certamente mais do que proposições; ela tem mandamentos e perguntas também”. (p. 84)
“Em muitos aspectos relativos a sua compreensão das Escrituras, os líderes emergentes estão na neo-ortodoxia”. (p. 86)
Declaração que pregadores, professores e líderes entenderão: “Ocasionalmente, chego a admitir enquanto prego: ‘Não estou plenamente seguro quanto ao que isso significa, mas creio que esta é a melhor opção”. (p. 97)
“Ainda que alguns considerem que o pós-modernismo não fez nada de bom (e ele fez), ele nos lembrou de nossa finitude. Mas será que isso significa que fomos largados com uma Bíblia que está completamente em aberto, que é praticamente incognoscível e sujeita a mudanças constantes? Obviamente, minha resposta é não”. (p. 97)
“[…] o fato de você ter certeza de algo não faz que você esteja certo, e o simples fato de você saber que pode estar errado não significa que você esteja”. (p. 97)
“Os cristãos já interpretaram a Bíblia de maneira errada antes, e receio que nós faremos isso de novo. Mas isso não significa que não possamos nos apegar com firmeza à verdade bíblica, nem mesmo que não possamos considerar que algumas questões de interpretação estejam definidas”. (p. 98)
“O cerne da questão é: Será que Deus, que nos criou, também sabe como falar conosco?“. (p. 99)
Capítulo 4 | Obrigado por fumar: Sobre diálogo futurismo e inferno
“Essa é a beleza do argumento – se argumentar corretamente, você nunca estará errado”. (p. 101)
“Posso discordar de tudo o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de se pronunciar‘. Contudo, de acordo com a avaliação de Carson, a tolerância hoje está mais para uma recusa em dizer que qualquer outra pessoa esteja errada. Esse é um valor fundamental do não movimento emergente. ‘Leonard Sweet escreveu recentemente em seu site que preferia estar errado ao lado de Brian McLaren a estar certo com D. A. Carson’, diz Carson. Fico esperando uma palavra ferina em seguida, mas ela não vem. Carson simplesmente deixa o comentário pendurado no ar para que fale por si. ‘O pós-modernismo volta-se para o ‘eu’, diz ele, ‘enquanto o pré-modernismo normalmente começava com Deus“. (p. 108)
“Por que excluir alguém da ceia do Senhor? As pessoas podem encontrá-lo ali”. (p. 109)
“Ficar preso muito tempo no casulo também é perigoso”. (p. 113)
Capítulo 5 | O drama está no dogma
“[…] é preciso ser cuidadoso ao ‘avaliar’ a teologia de uma igreja usando tamanho e crescimento como parâmetros, mas vale a pena destacar o que hoje já é do conhecimento de todos, a saber, que as igrejas conservadoras estão crescendo nos Estados Unidos, enquanto as liberais – aquelas dedicadas, o declínio da frequência de membros entre as igrejas liberais variou de 5,3% a até 14,8%. Em comparação, as denominações conservadoras têm crescido nos últimos dez anos, variando de 5% (Convenção Batista do Sul) a mais de 50% (57,2% na Igreja Evangélica Livre)”. (122)
“Mas onde está a menção aos espinhos da fé cristã – a santidade de Deus, o julgamento divino, a singularidade de Jesus Cristo, depravação humana, a necessidade de um novo nascimento?”. (p. 122)
“Por que precisamos de um nome e de um endereço para ser Igreja? Saímos da religião e voltamos para Deus”. (p. 124)
“Os apóstolos nunca pregaram usando palavras com o duplo sentido ou a ambiguidade que se pode encontrar em tantos livros emergentes”. (p. 125)
“Ansiamos por Jesus – não um mestre Jesus sem forma, vazio, ético e de bom coração, mas o Jesus do Novo Testamento, o Jesus da Igreja, o Jesus da fé, o Jesus dos dois milênios de testemunho cristão, com todas as suas proposições imutáveis e doutrinariamente instigantes”. (p. 134)
“Guardar as fronteiras se torna uma obsessão. Isso simplesmente não é o ministério de Jesus. Não foi o ministério de Paulo nem de Pedro. Começou a se tornar o ministério da igreja primitiva, acalmou um pouco na Idade e Média e voltou à vida no tempo que tenho neste planeta para ser parceiro de Deus e construir seu reino, não quero desperdiçar tempo guardando fronteiras. Gostaria de passar meu tempo convidando pessoas para o reino”. (p. 135)
“A pergunta, então, se torna esta: existe alguém que diga ‘eu amo Jesus e estou tentando segui-lo’ a quem não possamos chamar de irmão?”. (p. 135)
“Contanto que tentemos viver em justiça como Jesus nos mostrou e amar a todos como Jesus ensinou, isso é tudo o que de fato importa”. (p. 136)
“As pessoas estão se tornando cada vez menos inclinadas a se reconhecerem como ‘pecadores necessitados de um salvador’. Uma abordagem melhor é ver Jesus como ‘o modelo de vida sem pecado, o derradeiro exemplo ao qual toda a humanidade deveria aspirar”. (p. 138)
Raciocínio emergente: “Cremos em Deus, mas continuamos incertos quanto àquilo que cremos sobre Deus, até o ponto em que descremos do Deus no qual também cremos, ‘mantendo o ateísmo e o teísmo juntos no berço da fé'”. (p. 142)
“Não é errado buscar ganho ou recompensa em Deus, contanto que esteja claro que a recompensas que buscamos seja, em última análise, o próprio Deus. Se os interesses pessoais (corretamente concebidos) não têm lugar na vida cristã, por que Jesus teria dito a seus discípulos que acumulassem tesouros no céu (Mt 6.19-20) e e fossem os últimos para que pudessem ser os primeiros (Mc 9.35)?”. (p. 146)
“Arte, comunhão, criatividade, o meio ambiente e o salário mínimo são coisas legais para se posicionar ‘a favor’, assim como valores familiares, patriotismo, programas de financiamento educacional, iniciativas baseadas na fé e forças armadas fortes, mas a igreja de Jesus Cristo não deveria girar em torno especialmente do Pai, do Filho e do Espírito Santo, da morte e da ressurreição de Jesus, de sua expiação por nossos pecados, da promessa de vida eterna e da ameaça do julgamento vindouro? No afã de dar boas-vindas às pessoas, não nos devemos esquecer do que significa ‘vinda'”. (p. 148)
“Construir pontes pode ser bom, mas o mesmo acontece com a construção de muros. De vez em quando, realmente precisamos de um ‘tijolismo’, para usar o substantivo pejorativo de Bell. Como Chesterton observou, a doutrina pode criar muros, mas são os muros de um playground. ‘Podemos imagina algumas crianças brincando no topo gramado e plano de alguma ilha elevada no meio do oceano. Contanto que houvesse um muro em torno da beira do abismo, elas poderiam se lançar a todo tipo de jogo frenético e transformar o local na mais barulhenta das creches. Mas os muros foram derrubados, deixando exposto o perigo do precipício. Elas não caíram; mas, quando seus amigos voltaram a vê-las, estavam todas agachadas juntas, com medo, no centro da ilha; e seu canto havia cessado’. Em outras palavras, os muros são bons se nos mantêm seguros e livres”. (p. 149)
Capítulo 6 | Funeral para um amigo: Sobre igrejas, história e linguagem proposicional
Colossenses 2.8
Pesquisar: Becoming Conversant With the Emergent Church, de D. A. Carson
Autenticidade “não é uma aparência que você arruma pela manhã”. (p. 154)
Precisamos ter igrejas que dialogue com a sociedade mais que não seja condescendente com ela.
Tema sugestivo: FFM = Festival de Fé e Música
Capítulo 7 | Modernismo: Chegou o bicho-papão
“Sabe de quem é a culpa disso tudo? Do colapso da sociedade! (Moe Szylak, o atendente de bar de Os Simpsons)”. (p. 167)
“Em uma época muito, muito distante, a igreja era um lugar mais resplandecente e belo”. (p. 168)
Um novo tipo de evangelho não poderia produzir um cristão bíblico. A impressão que temos é que o cristianismo ocidental flertou tanto com a cultura dos dias atuais que não leva em consideração sua relação com as culturas que antecedeu a desses dias, desconsiderando principalmente a cultura que lhe cercava em sua origem.
E não sendo suficiente essa desastrosa ruptura, “tal qual o sr. Spock, da série Jornada nas estrelas, acreditávamos que a lógica fria, objetiva e sem emoções seria a nossa salvação”. (p. 169)
Carl Raschke afirmou que: “A igreja moderna é um ‘corpo de fé’ montado […]. A igreja pós-moderna manifesta a atividade vital das células individuais e suas ‘bioquímica’ mútua. É o tipo de ‘horizontalidade assimétrica’ que desconstrói a maioria dos paradigmas da eclesiologia”. (p. 170)
Muitos estudiosos consideram as diferenças existentes entre a espiritualidade moderna e a pós-moderna, e nós também deveríamos dar uma atenção ao tema, a fim de intender se elas realmente existe, existindo é indispensável saber quais são.
“David Tomlinson cataloga certas mudanças (algumas das quais são citadas a seguir) da igreja moderna para a igreja pós-moderna. Ele as vê como coisas que concedem vantagens à igreja pós-moderna. Entre outras mudanças dentro da igreja, temos as seguintes:” (p. 171)
- De expressões proposicionais de fé para histórias relacionais sobre jornadas de fé;
- De autoridade apenas das Escrituras para uma harmonia entre a autoridade das Escrituras e outras maneiras pessoais por meio das quais Deus fala de modo misterioso e gracioso com os cristãos;
- De uma teologia que prepara as pessoas para a morte e a vida após a morte para uma teologia de vida;
- De uma fé pessoal, individual e particular para a harmonia entre fé pessoal e comunitária;
- Da igreja que é um lugar onde as pessoas ocupam espaço para uma igreja como posto missionário avançado que envia pessoas para fora;
- De fé argumentativa para a “dança da fé”;
- De salvação como evento para jornada de salvação;
- De motivação pelo medo para motivação pela compaixão, comunhão e esperança; e
- Da busca pela verdade dogmática para uma busca de experiência espiritual.”
Muitos afirmou que o mudo mudou. Em certo sentido posso concordar com a afirmação, contudo me questiono também se na realidade o que é visto como mudança não seria apenas uma potencialização do que ele sempre foi. Principalmente nesse contexto de pós-pecado.
Precisamos reconsiderar sobre aquelas questões que são as mais básicas para todo ser humano. E juntamente com elas rever o lugar da teologia para a vida contemporânea.
“O modernismo não foi sempre tão ruim assim. O pós-modernismo não é sempre assim tão bom. A linha que separa os dois às vezes é imaginária ou pelo menos não importante em termos relativos”. (p. 174)
“Antigo, medieval, moderno, pós-moderno — emergido ou emergente — em todos esses períodos, o resumo é sempre o mesmo: temos as mesmas necessidades humanas básicas. Todos nós queremos ser aceitos. Queremos saber que somos amados. Desejamos ter um propósito. Também ansiamos por satisfação espiritual e por sermos considerados importantes. Queremos conhecer nosso Criador e nascemos com um buraco em nosso coração que só ele pode preencher. Essas coisas nunca mudarão deste lado do céu. Isso significa que Jesus será a única resposta a satisfazer esse desejo eterno criado em nós, quer gostemos de ir a raves, quer sejamos góticos ou pratiquemos Wicca, quer tenhamos vinte anos ou noventa […]. Não estamos encarando nada novo. Não estamos encarando nada que o Espírito Santo de Deus, movendo-se na igreja emergente, não possa superar”. (p. 174)
“Não sou um velho rabugento dizendo que as coisas velhas é que são boas. Não me oponho aos novos estilos nem às novas abordagens, mas, se não estamos de fato encarando nada novo no nível espiritual mais fundamental, talvez uma reimaginação fundamental de nossa fé cristã” não seja necessária”. (p. 175)
Atenção Pastores, Pregadores, líderes eclesiásticos: ensinem e preguem, repreendam e incentivem, guardem contra doutrinas falsas, treinem outros e tudo com base na Bíblia Sagrada.
“Jesus veio para pregar (Lc 4.43); Paulo saiu para pregar; a igreja foi edificada sobre o fundamento da pregação apostólica (Ef 2.20); assim Timóteo deveria pregar também”. (p. 178)
Atenção pregadores: “O declínio na pregação anda de mãos dadas com a perda de confiança no valor das declarações da verdade. O ato de pregar pressupõe que ‘ há urna mensagem que deve ser proclamada e que deve ser crida. O próprio fato da proclamação verbal feita por um homem ao povo de Deus pressupõe que há uma palavra de Deus que pode ser certificada, entendida e comunicada de forma significativa. É a isso que se colocam objeções na pregação, não simplesmente ao fantasma do modernismo”. (p. 183)
Atenção pastores: “Na igreja emergente, pastores devem deixar de ser locutores para serem ouvintes. Devem passar de vendedor guerreiro para dançarino. De uma pessoa que resolve problemas para uma que inspira buscas. De conhecedor para alguém que está à procura”. (p. 183) Contudo, “Os pastores precisam ser mais do que viajantes perdidos com mais perguntas do que respostas. Eles devem manter viva a chama do dom da pregação (2 Tm 1.6), ser cheios de poder em vez de covardia (1.7) e repreender, corrigir e exortar com toda a paciência e doutrina (4.2)”. (p. 184)
Pesquisar: o livro Cristo e os césares, escrito por Ethelbert Stauffer.
Para evitarmos que o cristianismo bíblico seja extinto dando lugar a um cristianismo cultural precisamos estar bem familiarizado com os ensinos bíblicos e com a história da igreja.
Se alguns da igreja emergente (e outras também…) não gostam de Ellen G. White ou da teologia reformada, “tudo bem. Mas deveriam saber o que estão rejeitando e evitar reconstruções históricas desinformadas. A igreja emergente precisa simplesmente fazer sua lição de casa histórica. Mais importante do que toda essa negligência acadêmica, gostaria que os líderes emergentes pudessem entender que aquilo que eles criticam é muito mais antigo do que pensam, e o que afirmam raramente é tão novo quanto imaginam. A igreja emergente pode não ser idêntica ao modernismo teológico do final do século XIX e início do século XX, mas muitas similaridades são impressionantes”. (p. 190) […] “Assim como os líderes emergentes caçam o bicho-pa-pão do modernismo no evangelicalismo conservador, é preciso destacar que ele espreita dentro da própria casa deles também, não corno uma criatura oculta embaixo da cama L aqui ou em urna esquina ali, mas corno a própria sombra deles, ao lado deles, talvez na escuridão, mas sempre presente. Não há nada de novo sob o sol, apenas a mesma sombra em diferentes lugares no decorrer dos séculos”. (p. 191)
Capítulo 8 | Onde todos sabem qual é o seu nome: Dialogar em favor do diálogo (😅🙃😵💫)
“Sou um clichê vivo, tal como o restante desses rapazes. Sou o cara que vive desistindo e mudando a área de concentração na escola simplesmente porque tem medo de realmente dar-se muito mal em tudo. (BARDO, no filme Uma escola de arte muito louca)”. (p. 193)
“O Livro como não falar sobre Deus escrito por Peter Rollins. […] é uma brochura simples, destituído de qualquer foto do autor; contudo, percebendo uma oportunidade quase perdida, a editora incluiu um marcador de páginas de Pete Rollins em cada exemplar. Rollins cumpre seu papel: tem uma aparência suficientemente boa para fazer que você continue olhando, mas é desalinhado o bastante para que você saiba que ele tem um pouco mais de conteúdo do que aparenta. O fato é que se parece com Jeff Daniels, mais jovem e mais magro (pense em A lula e a baleia em vez de em Debi & Loide: Dois idiotas em apuros)”. (194-195)
Para pensar um pouco mais: “Verdade seja dita, um time de futebol é muito parecido com aquilo que a igreja emergente diz ser. É variado. O futebol é realmente o único lugar onde vi a “diversidade” (negros e brancos juntos) funcionar de uma maneira que nunca parece forçada, imposta ou artificial. Há comunhão em um time de futebol. Para o bem ou para o mal, ali estão os caras com quem você anda de ônibus, faz refeições, toma banho e ri juntos. Correndo o risco de parecer com o locutor dos filmes da liga de futebol americano, aqueles são relacionamentos forjados em meio à dificuldade — correria. ofensas, técnicos maldosos e tudo o mais que acompanha a ( loucura que é o futebol. Existe ética no futebol — e a ética que se impõe sobre outras é que, quanto melhor você for, mais vai jogar. Se for ruim, fica no banco”. (p. 197)
“McLaren não se preocupa com o inferno – quem está dentro e quem está fora”. (p. 202)
Eis nove característica das igrejas emergentes (p. 202):
- Identificar-se com a vida de Jesus.
- Transformar o reino secular.
- Viver vida de intensa comunhão.
- Receber os diferentes.
- Servir com generosidade.
- Participar como produtores.
- Criar como seres criados.
- Liderar como um corpo.
- Participar de atividades espirituais.
Por curiosidade e em favor da comparação, pesquisei os princípio orientadores da Associação Unitariana Universalista, no site da associação (p. 202,203):
Nós, os membros das congregações da Associação Unitariana Universalista, nos comprometemos a apoiar e promover
1. O valor e a dignidade inerentes de qualquer pessoa;
2. Justiça, equidade e compaixão nos relacionamentos humanos;
3. Aceitação uns dos outros e incentivo ao crescimento espiritual em nossas congregações;
4. Uma busca livre e responsável pela verdade e por propósito;
5. O direito de consciência e o uso do processo democrático dentro de nossas congregações e na sociedade como um todo;
6. O objetivo da comunhão mundial com paz, liberdade e justiça para todos;
7. Respeito pela teia interdependente de toda a existência, da qual somos parte.
Ambas as listas, a propósito, estão cheias de coisas boas e nobres; contudo, nada se diz, em nenhuma das listas de princípios orientadores, sobre a morte e a ressurreição de Jesus e a necessidade de ambas para nossa salvação. Há muitas ambiguidades, como “participar de atividades espirituais” e “identificar-se com a vida de Jesus”. Então, veio-me à mente o seguinte pensamento: “Se você parar um punhado de pessoas aleatoriamente na rua, todas dirão que desejariam se identificar com a vida de Jesus, praticamente da mesma maneira que esperariam se identificar com a vida de Martin Luther King ou de Muhammad Ali”. A parte difícil é que “participar de atividades espirituais” não vai ajudar uma pessoa na vida futura, sem levar em consideração se McLaren está pronto ou não para dialogar sobre esse tópico. O inferno é enganador porque, embora eu talvez não me preocupe com ele agora, quando chegar a hora de estar ‘dentro ou fora’ pode ser tarde demais para abordar o assunto“. (p. 203)
“A falta de posicionamento de McLaren sobre a homossexualidade, no mesmo artigo é igualmente ambígua: Francamente, muitos de nós não sabemos o que deve. ríamos pensar sobre a homossexualidade. Já ouvimos todos os lados, mas nenhuma posição conquistou nossa confiança, a ponto de podermos dizer “pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” […]. Talvez precisemos de uma moratória de cinco anos quanto a fazer pronunciamentos. Nesse meio-tempo, praticaríamos um diálogo cristão baseado em oração. em ouvir com respeito e em discordar com cortesia. Quando decisões precisarem ser tomadas, elas serão reconhecidamente provisionais. Manteremos os ouvidos sintonizados com os acadêmicos de estudos bíblicos, teologia, ética, psicologia, genética, sociologia campos relacionados. Então, em cinco anos, se tivermos clareza, falaremos; senão, estabeleceremos um novo período de cinco anos de reflexão constante. Afinal de contas, muitas questões importantes da história da igreja levaram séculos para serem resolvidas”. (p. 203-204)
“Acho difícil acreditar que McLaren tenha problemas para descobrir em que acreditar sobre uma questão que. para meus olhos reconhecidamente não treinados em um seminário, parece estar tão bem estabelecida nas Escrituras. Tão bem definida quanto adultério, roubo, assassinato, cobiça e uma litania de outros pecados que até mesmo os próprios emergentes podem concordar, com um mínimo de diálogo. Também preciso acreditar que podemos assumir posições de maneira amorosa sobre essas questões. Tenho um amigo homossexual que, tenho certeza, conhece minha fé e também sabe como me sinto em relação a seu estilo de vida, mas isso não nos impede de almoçar juntos, conversar sobre nossas carreiras e nos darmos bem de maneira geral. Sou grato pelo fato de, simplesmente por eu ser cristão, ele não me colocar junto com a multidão de ‘cabelo penteado por cima da careca, terno de poliéster e sotaque sulista’ que provavelmente o fez sentir-se muito mal em algum ponto da vida. Para mim, porém, fingir que ‘estou reservando alguns anos para pensar em minha posição’ sobre seu estilo de vida provavelmente seria a coisa mais estranha e condescendente a fazer. Às vezes, oferecer uma posição clara, e não um ‘diálogo turvo e indefinido, é a coisa amorosa a se fazer”. (p. 204-205)
Capítulo 9 | Jesus: promotor da paz, portador da ira
Praticamente todo capítulo precisa ser revisto.
Capítulo 10 | Pessoas reais de topeka: Em busca de comunhão
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Tema sugestivo: Sex God
“A não ser que se proclame as boas-novas de Jesus Cristo, não há nenhuma boa-nova – e se não há boas-novas, então não há cristianismo”. (p. 243)
“Não ficaremos sãos se não tivermos uns aos outros e e não tivermos a Deus”. (p. 249)
É importante sempre nos fazermos está pergunta: “Estamos nos comunicando bem?. Mas ainda acredito que a palavra pregada é o principal meio pelo qual Deus se comunica com a cultura. É um homem cheio de ânimo. Daqui a cinquenta anos, isso será algo que você estudará nos livros históricos de religião, mas os escombros estarão espalhados para todo lado em termos de pessoas que se afastaram completamente da igreja”. (p. 251)
“Não tenho problemas com o fato de as pessoas seguirem o modelo ‘Paulo em Atenas’ de se fazer igreja, que é um pouco diferente, para comunicar o evangelho”. diz ele. “Mas você sempre precisa voltar ao ensino do evangelho, à pregação da Palavra de Deus e a um ministério de misericórdia vibrante, para dentro e para fora. Se fizer isso, faça-o na sua sala de estar. Não tenho problema com isso”. (p. 252)
“Todas essas igrejas agora estão construindo cafeterias”, diz ele. “Adoro cafeterias! Mas, se você depende de uma cafeteria para trazer pessoas para a igreja, você se perdeu.” E todas aquelas coisas de marketing que nos deixaram loucos em relação ao movimento de crescimento da igreja em breve nos deixarão loucos em relação a isso. Ainda é marketing, mas para um público diferente. “A questão principal não é mais a questão principal”. (p. 252)
Tema sugestivo: Fora do alvo
“Cristo é o cumprimento da Lei, e, se você não entender isso, então não entendeu nada. Precisamos voltar à realidade objetivo daquilo que Cristo realizou”. (p. 253)
“O Sermão do Monte não é simplesmente uma estratégia moral para se viver uma vida melhor. Ele deve destruir você, e, nele, Jesus faz as declarações mais inacreditáveis sobre si mesmo com as quais você precisa lidar. Ou ele é Deus ou não é. Jesus se recusa a deixar que você o coloque no papel de um professor de moral”. (p. 253)
“Veja a história da igreja”, diz ele. “Em que momento a Igreja promoveu o maior bem à população? Quando o 1 evangelho era o ponto central. Não existe nada igual à Palavra de Deus.” (p. 254)
Capítulo 11 | Por que não quero um pastor bacana
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Tema sugestivo: “Pós-modernismo e ministério jovem”.
Usar: “Alguns de vocês, se leram meu blog, podem estar surpresos por eu não ter chifres e cauda”, diz ele, citando seus críticos. ‘Mas minha natureza herética se sobressai de maneiras mais sutis”. (p. 257)
Tema sugestivo: “Desconstrução Pós-moderna”.
“A palavra ‘emergente’ significa diversas coisas, dependendo de quem a define”. (p. 266)
“Ao chegar ao final deste texto, ocorre-me que, sem dúvida, vida, muita coisa ficou de fora. Há livros que não foram lidos, blogs que não foram acessados e congressos dos quais não participamos. Aqueles que não se sentem atraídos por esse negócio de igreja emergente provavelmente apoiarão a maioria das coisas que escrevemos, e aqueles que se autointitulam emergentes encontrarão milhares de razões para achar defeitos. A ideia de que as pessoas icem qualquer coisa e são transformadas por isso é cada vez menos realista para mim. As pessoas normalmente estudam bastante”. (p. 268)
Tema sugestivo: “filosofia ‘inútil e profana’ contra a qual Paulo prega em 2 Timóteo?”.
“Existem boas igrejas que parecem emergentes, assim como há igrejas ruins que têm a aparência de ortodoxia”. (p. 268-269)
Tema sugestivo: “tipo de casal idoso que quero ser daqui a cerca de cinquenta anos”. (p. 269)
Estou feliz por estar entre os pastores que em vez de se preocuparem em estar na moda, estão comprometidos em estar com Deus.(p. 269)
Epílogo: Ouvindo todas as igrejas do apocalipse
Reler
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No mais, sigamos vivendo tão somente para honra e glória de Deus,
com estima Cristã!