Meus destaques do livro: “Em Missão: Fundamento, História e Oportunidades ” do Silvano Barbosa #394
Meus destaques do livro: “Em Missão: Fundamento, História e Oportunidades ” do Silvano Barbosa #394

Meus destaques do livro: “Em Missão: Fundamento, História e Oportunidades ” do Silvano Barbosa #394

Embora o autor tenha uma reconhecida profundidade intelectual, ficou evidente na conclusão da leitura do livro que ele optou por abrir mão de uma linguagem acadêmica fazendo uso de termos técnicos apenas quando eram indispensáveis. E na minha opinião, foi uma escolha bem acertada. O tamanho do livro pode assustar os que não tem o hábito da leitura, mas a simplicidade da linguagem assegura que quem comece a ler possa ir até o final igual a mim.

O livro foi estruturado em três partes totalizando catorze capítulos, fundamentados por uma vasta referência bibliográfica. E com exceção do capítulo catorze que é para mim o mais importante, você encontrará destaques de todos os demais logo a seguir. Não o fiz com o último porque teria que transcrevê-lo por completo.

Vamos ao que mais me chamou atenção nesta leitura:

Parte I – Fundamentos

Capítulo 1 | A Universalidade da Missão

A pertinente afirmação de que “o Deus da Bíblia é um Deus missionário“.  (p. 9)

Realmente, muitos precisam entender “que existe apenas uma missão: a missão de Deus. Os seres humanos são chamados a participar dessa missão divina”. (p. 9)

“Depois do dilúvio, o próximo grande fracasso humano foi a torre de Babel,’ um projeto que tinha a intenção de promover a unidade da raça, colocando toda a humanidade sob um único governo, que não seria uma teocracia, mas uma ditadura sob a liderança de Ninrode.8 Essa foi a primeira tentativa humana de construir uma sociedade na qual Deus deveria ser excluído. O resultado da deterioração moral e espiritual promovida por Ninrode e seus seguidores foi a criação de um sistema politeísta de idolatria que se tornou a origem de todas as formas de paganismo”. (p. 11)

É o que tenho pregado a alguns anos. “a eleição de Abraão não foi sinônimo de elitismo ou favoritismo. Antes que a pergunta seja feita: “Por que Deus faria tudo isso por uma única pessoa?”, a resposta é apresentada: “em ti serão I,. benditas todas as famílias da terra”. Abraão não foi escolhido porque era um dos favoritos de Deus. Tudo que ele recebeu deveria ser compartilhado com “todas as famílias da terra”. (p. 15)

Por isso precisamos estar conscientes de que: “Ser remanescente implica responsabilidade. Não é um título para ser ostentado, mas um mandamento para ser obedecido: ser um bênção para todas as famílias da Terra”. (p. 17)

Capítulo 2 | A soberania de Deus na missão

“Ao observar a universalidade da missão de Deus no início da história humana, é importante perceber que, em Gênesis 1 a 11, a humanidade é uma, e Deus lida com o mundo como um todo. O chamado de Abraão, entretanto, introduz uma mudança radical na atividade missionária de Deus. Em Gênesis 12, não há menção de pecados, sofrimentos e problemas que afetam toda a humanidade. De maneira quase abrupta, um único homem e a sua família estendida são colocados no centro da história, e Deus passa a usá-los como Seus instrumentos em favor de todas as famílias da Terra”. (p. 21)

“É preciso perceber a direção a que o Senhor está se movendo para que possamos cooperar com Ele em Sua missão”. (p. 25) Tenha sempre em mente que: “O Deus da Bíblia é um Deus missionário“. (p. 25)

“É preciso lançar a semente. Uma semente não vai crescer no bolso ou na mão. Tem que ser lançada na terra!”. (p. 26) Afinal, “o crescimento é um princípio do reino de Deus (Mc 4.30-32)

Capítulo 3 | A separação do povo de Deus em Missão

“As culturas não são inerentemente más, porém, não são inerentemente boas. Todas as culturas estão corrompidas e precisam de transformação”. (p. 36)

“Deus não pediu que os promíscuos ritos de fertilidade, o sacrifício de crianças e outras práticas detestáveis das nações cananeias fossem validadas por meio da atribuição de novos significados. Ao contrário, Deus ordenou separação. Esses costumes precisavam ser completamente eliminados, devendo ser rejeitados tanto pelo natural quanto pelo estrangeiro (Lv 18:24-30). O princípio da separação é um poderoso fundamento para orientar as ações do povo de Deus em missão. Vamos empregá-lo”. (p. 45)

Capítulo 4 | Presença ativa como método para a missão

“É preciso observar que a natureza básica do Antigo Testamento é a de um livro de história com uma metanarrativa sobre salvação e não um livro texto sobre missão. A preocupação dos escritores do Antigo Testamento não é apresentar ordens diretas para fazer missão, como as pessoas a entendem atualmente, mas, ao contrário, é narrar histórias que expressam dicas e observações, assim como algumas declarações explícitas, revelando a missão do povo de Deus nas circunstâncias específicas da própria história deles”. (p. 51-52)

“Em resumo, pós-modernos estão dispostos a inserir no seu círculo de amigos pessoas autênticas que estão engajadas em uma causa que oferece significado e propósito à vida deles, ainda que essa pessoa seja um cristão. Essas características da sociedade contemporânea oferecem um cenário promissor para que missionários coloquem em prática o princípio da presença ativa”. (p. 54)

“Prestar serviços relevantes à comunidade, portanto, provê à igreja um meio altamente eficaz de oferecer aos pós-modernos exatamente aquilo que estão buscando: fé prática, vida em comunidade e senso de propósito”. (p. 55)

“Embora os jesuítas viessem da elite intelectual e da nobreza das grandes cidades da Europa, eles se adaptaram às condições de vida e forma de pensar dos nativos [aqui no Brasil]”. (p. 55)

Capítulo 5 | O envio na missão

“Mesmo durante o cativeiro babilônico, Deus enviou os seus profetas – Daniel na Babilônia, Jeremias no Egito, Neemias na Pérsia – para exortar os cativos a aceitarem o destino ordenado por Deus para eles e para orarem pela paz e a prosperidade daqueles que os haviam capturado”. (p. 63)

“Para que Jesus foi enviado? Dentro de uma compreensão mais, ampla, pode-se deduzir das Escrituras que Jesus foi enviado para: (1) vindicar o caráter, o governo e a lei de Deus (Jo 17:1); (2) para reafirmar e assegurar a lealdade da criação inteligente, não caída (Jo 12:31; Jó ‘ 2:1); (3) para garantir a salvação de todo aquele que Nele crer (Jo 3:16); (4) para assegurara derrota e destruição de Satanás (Jo 16:11; Ap 20:10); (5) para recuperar o domínio perdido (Dn 7:27); e (6) para restaurar tudo o que foi perdido como resultado do pecado (Ap 7:9; 21:1-5). Ensinar, pregar e curar sob a unção do Espírito foi o meio que Jesus empregou para alcançar esse propósito (Lc 4:18, 19; Mt 9:35)”. (p. 64)

“Quando o envio não está acontecendo e só há preocupação com a própria manutenção ou bem-estar, a igreja não está sendo verdadeira à sua natureza fundamental”. (p. 66)

Capítulo 6 | Diversidade, trabalhar em equipe e parceria na missão

“[…] o que realmente conta não é a quantidade de contatos no celular, mas capacidade de desenvolver relacionamentos com as pessoas que são bem diferentes de nós. Essas diferenças podem ser biológicas, físicas, funcionais, políticas ou culturais, mas, ainda assim, apesar de todas essas diferenças, é preciso ser capaz de se conectar com essas pessoas e confiar nelas o suficiente para cooperar com elas a fim de atingir um objetivo em comum”. (p. 74)

[…] a igreja de Antioquia evidencia que, embora as parcerias humanas sejam extremamente importantes na missão, a parceria com o Espírito é a condição indispensável. Não importa quão inteligente alguém é, a educação que recebeu, quanta experiência acumulou, que resultados já produziu, o Espírito Santo é a única chance de o missionário ser relevante para Deus. “Não é a capacidade que agora possuímos ou havemos de possuir, que nos dará êxito. É o que o Senhor pode fazer por nós. Deveríamos depositar muito menos confiança no que o homem é capaz de fazer, e muito mais no que Deus pode fazer em favor de cada crente“. (p. 80)

“Quando a igreja está mais preocupada com o seu conforto ou sobrevivência e o envio não está acontecendo, ela não está sendo fiel à sua natureza fundamental”. (p. 81)

Parte II – História

Capítulo 7 | Os Celtas

“Eles adiavam o batismo até que os que professavam a fé recebessem certa quantidade de instrução e dessem alguma prova de firmeza. Evitavam atacar as religiões do povo, considerando mais proveitoso pregar a verdade do que expor seus erros”. (p. 97)

“[…] normalmente, Deus não age por meio de decretos, mas por meio de processos“. (p. 101)

“Talvez um dos melhores exemplos desse fato seja o envio do Filho na “plenitude dos tempos” (Gl 4:4). Por que o momento do nascimento de Jesus foi considerado a plenitude dos tempos? Vários fatores podem ser observados: (1) o cumprimento das profecias (Dn 9:24-27); (2) o governo romano havia unificado o mundo ao redor do Mar Mediterrâneo; (3) o grego era a língua universal que provia um meio de comunicação comum; (4) as sinagogas judaicas ao longo das rotas de comércio haviam preparado o caminho para a fé no Deus verdadeiro; (5) as estradas eram boas; (6) a corrupção moral era profunda; e (7) a fome e sede de justiça eram grandes. Todos esses fatores desempenharam um importante papel como veículos habilitadores necessários para a expansão da mensagem do evangelho”. (p. 101)

“É perigoso agir de maneira independente e pegar aquilo que Deus ainda não deu. A nossa segurança está em ter prefeita confiança no Senhor”. (p. 101)

Nos contextos contemporâneos, quando missionários perdem de vista a centralidade da Bíblia, tornam-se mensageiros sem mensagem e abrem as portas para a irrelevância. Jamais poderão ser úteis, do ponto de vista de Deus. (p. 102)

“A vida do povo de Deus deve ser marcada pela ‘solidão da montanha’, onde se encontra com Deus diariamente, e o convívio com a multidão, para quem transmite aquilo que recebeu na presença do Senhor”. (p. 102)

“[…] o ideal mais amplo a ser perseguido deve ser desenvolver as igrejas locais a ponto de que um dia estejam habilitadas a não apenas plantar outras igrejas nas comunidades ao redor, mas também enviar missionários a outras localidades”. (p. 103)

“A missão é sempre feita em um contexto, e é imperativo que as características específicas de cada contexto sejam consideradas. O objetivo deve ser entender o máximo possível a cultura e a cosmovisão locais para que o missionário possa perceber que elementos devem ser assimilados ou rejeitados”. (p. 103)

Capítulo 8 | Os valdenses

“Esse grupo de cristãos via a si mesmo como um movimento de restauração da verdade, preservado por Deus para restaurar a igreja à pureza dos dias pré-constantinos”. (p. 109)

“Dois eventos principais tiveram um grande impacto na vida de Pedro Valdo e o conduziram à conversão: a morte súbita de um amigo próximo} e a leitura da história de Aleixo, um pai da igreja cristã que desistiu de tudo para servir aos pobres.’ Valdo decidiu seguir o exemplo de Aleixo e, por volta do ano 1177 d.C., renunciou a sua riqueza, Pedro ao serviço aos pobres.’ Ele chegou ao ponto de encher as mãos de dinheiro e jogar nas ruas, enquanto dizia: “Eu estou me vingando desses meus inimigos que me escravizaram, fazendo com que eu me importasse mais com pedaços de ouro do que com Deus e servisse à criatura mais do que ao Criador.” (p. 110)

Considerando sobre o tempo de treinamento ele eram ”

“submetidos a um intenso treinamento religioso, sue incluía memorizar os evangelhos de Mateus e João, as epístolas universais e alguns dos livros de Paulo. Parte do tempo deles também era dedicado a transcrever as Escrituras, a qual eles distribuíam quando eram enviados como missionários”. (p.111)

“Além disso, eles passavam dois ou três anos aprendendo latim, romane e italiano. Adicionalmente, os barbas aprendiam profissões e eram reconhecidos como profissionais habilidosos. Na parte final do treinamento, eles se dedicavam a um período de reclusão, depois do qual eram separados para o ministério por meio de uma cerimônia que incluía a Santa Ceia e a imposição das mãos”. (p. 111)

“Todo esse extensivo treinamento, que podia levar até seis anos\ tinha um propósito missionário. Os territórios valdenses eram divididos em paróquias. Um pastor era designado a cada paróquia para I Pregar, conduzir as ordenanças, visitar os doentes e instruir os jovens. ‘ Os valdenses eram extremamente concentrados na evangelização e queriam que a mensagem deles fosse conhecida muito além das montanhas onde viviam. Cada pastor era comissionado a servir corno missionário quando chegasse a sua vez. Os barbas tinham a atribuição de visitar todos os lares dos seus respectivos distritos todos os anos e eram transferidos para uma nova localidade a cada três anos”. (p. 111)

“Enquanto isso, a Igreja Romana gradualmente adotava a pompa, o orgulho e o espírito de domínio que geralmente acompanha o exercício do poder. O agudo contraste entre a presunção da igreja Romana e a simplicidade dos valdenses se tornou cada vez – mais evidente,” despertando medo e inveja entre o clero local e desprezo e zombaria entre aqueles que não estavam dispostos a seguir a fé distintiva deles”. (p. 113)

“O texto a seguir é extraído do Catecismo Valdense, escrito por volta do ano 1150 d.C: ‘P. Como você sabe que acredita em Deus? R. Assim: porque eu sei que tenho me dedicado à observância dos mandamentos de Deus. P. Há quantos mandamentos de Deus? R. Dez, como aparecem em Êxodo e Deuteronômio”. (p. 117)

Sobre o estado do homem na morte eles diziam que: “Não faz sentido orar pelos mortos assim como não faz sentido dar ração a um cavalo morto”. (p. 117)

“Eles compartilhavam a Ceia do Senhor em casa sem que houvesse a necessidade da presença de uma barba, acreditando que qualquer pessoa piedosa e respeitada estava qualificada para conduzir tais ocasiões”. (p. 118)

Atenção: “De fato, a habilidade deles em transformar crentes regulares em pregadores bem treinados, formando assim um grande exército de missionários, foi um dos maiores fatores de sucesso do movimento”. (p. 118)

“Os valdenses sofreram perseguição quase ininterrupta do início do décimo terceiro século ao final do século dezoito, e, entre os anos 1056 e 1290 d.C., cinco bulas de diferentes papas demandaram o extermínio deles.” Os relatos indicam que mais de um milhão de valdenses pereceu na França”. (p. 121)

“Os pastores valdenses Jean Leger e Pierre Gilles proveem um registro dos abusos horríveis que os valdenses sofreram nas mãos dos seus perseguidores: Jordam Tertian foi enterrado vido em Suza; Villerim Ambrouse foi enforcado em Col de Méane; Hugo Chiamps, de Fenestrelle, foi levado para Suza e conduzido a Turim, onde as suas entranhas foram arrancadas e jogadas em uma bacia, enquanto ele ainda estava vivo. Pedro Geymonat, de Bobi, sofreu a mesma tortura em Lucerna, e um gato foi lançado no seu corpo vivo para aumentar a sua agonia; Maria Romaine foi enterrada viva em Rocheplate e Madalena Fontane sofreu a mesma morte em São João; Michel Gonet, um homem de quase cem anos, foi queimado vivo em Sarcena: Bartolomeu Frache, depois de ser cortado à espada, teve as suas feri- • das cheias de Cal, e morreu assim em Fenil; Daniel Michelin teve a língua cortada em Bobi, por ter louvado a Deus; Tiago Badirm morren coberto por enxofre, que foi inserido na sua pele entre os dedos, na boca, no nariz, em todo o corpo, e então lhe atearam fogo; Daniel kevel teve a sua boca cheia de pólvora, a qual, quando acesa, explodi” a cabeça dele; Maria Mounin foi levada ao Combe de Liousa. A Pele das suas bochechas e clo seu queixo foram removidas, para as mandíbulas ficassem expostas, e deixa-la assim Lara Paulo Garnier foi mutilado em Rora; Thowas Marguet foi mutilado de maneira indescritível no forte de Miraboue, Suzana Jaquim cortada em pedaços em La ‘Tour; Sara Rostanhol foi rasgada das pernas ao Peito e deixada para morrer na estrada em Eyral e Luzerna; Anne foi empalada viva e carregada como uma bandeira, de San Geovane a La Torre; em PAesane, Daniel Rambaud teve as suas unhas arrancadas, depois os seus dedos foram cortados, em seguida, as suas mãos e pés, pernas e braços cada vez que se recusava a negar a sua fé bíblica”. (p. 121-122)

“Embora eles tivessem que se adaptar à realidade das condições de vida nas montanhas, com todas as suas implicações em condições de privação e isolamento intelectual, a tenacidade e a mobilidade dos seus pastores visitando os seus rebanhos manteve o movimento vivo”. (p. 122)

“O tratado de 5 de junho de 1561 finalmente permitiu que os protestantes dos vales adorassem livremente. Assim os valdenses se alinharam ao protestantismo e, em 1655 d. C., aceitaram a confissão de Augsburg, declaração de fé da Igreja Luterana”. (p. 122)

“Ainda mais importante era o fato de que eles estavam minuciosamente equipados para transmitir a mensagem bíblica em um ambiente hostil. De fato, tem sido reconhecido que os seus pastores missionários foram vitalmente importantes para a expansão e sobrevivência do movimento”. (p. 125)

“A importância do treinamento tem sido diminuída em alguns círculos missionários contemporâneos. Organizações que a princípio ofereciam um treinamento que podia durar até seis anos, atualmente treinam os seus missionários por apenas duas semanas. Parecem minimizar o fato de que, normalmente, os missionários mais bem preparados produzem os resultados mais duradouros. Por outro lado, há movimentos que oferecem treinamento limitado porque se engajam apenas em projetos missionários de curtíssima duração. Embora as oportunidades missionárias de curta duração possam ser utilizadas como um poderoso elemento dentro de uma estratégia mais ampla de missão, aqueles que se utilizam apenas dessa abordagem jamais serão capazes de alcançar as áreas menos evangelizadas do mundo”. (p. 125-126)

“Depois de haverem abandonado os prazeres terrenos, entretenimentos vãos e recompensas humanas, os “pobres homens de Lion” não tinham outro interesse a não ser viver ou morrer pela mensagem do evangelho”. (p. 126)

Capítulo 9 | Os Morávios

A vida de Nicolau von Zinzendorf em conexão com a história dos morávios torna claro o que acontece quando uma visão poderosa alcança corações que estão preparados e desejosos de ser usados por Deus. Também mostra que profundo compromisso e verdadeiro amor a Deus estão na base de qualquer movimento bem-sucedido. (p. 136)

“A avó de Zinzendorf era urna mulher talentosa e realizada. Ela estava confortável com a teologia dogmática latina e lia as Escrituras no original hebraico e grego.” A influência dela foi tão importante em i seus anos formativos que, posteriormente, ele escreveu sobre ela: “Eu recebi meus princípios dela. Se não fosse ela, nada daquilo em que estamos envolvidos hoje estaria acontecendo. Ela foi uma pessoa que aplicou a si mesma tudo o que interessa ao Salvador”. (p. 137)

“Um dos aspectos mais importantes da infância de Zinzendorf foi o intenso treinamento religioso ao qual ele foi exposto.” Ele respondeu rapidamente à influência religiosa que estava sendo colocada sobre ele e desenvolveu uma profunda experiência devocional. Aos quatro ou cinco anos de idade, ele jogava cartas para Jesus da janela superior do castelo.’ Aos seis, ele conduzia reuniões de oração.’ Aos dez anos. ele foi enviado para Halle, pois os filhos das classes mais altas da sociedade eram educados em colégios internos, e isso lhe deu a chance de interagir com muitos filhos de outros nobres, sem destruir a sua fé. Com 15 anos, já era capaz de fazer discursos públicos escritos por ele mesmo em grego, hebraico, latim, francês e alemão”. (p. 137)

“No início do seu terceiro ano do ensino médio, as autoridades consideraram seriamente expulsá-lo sob a acusação de desobediência, mentira, hipocrisia vaidade e confusão. Apesar disso, foi também durante esse período que ele fundou a famosa “Ordem do Grão de Mostarda”. Os garotos participantes faziam três votos: (1) ser gentil a todas as pessoas; (2) ser fiel a Jesus; e (3) pregar o evangelho aos pagãos”. (p. 137)

“Em setembro de 1716, Zinzendorf foi para a Universidade de Wittenberg, onde permaneceu até 1719. Sendo parte da nobreza, esperava-se que ele se preparasse para ocupar alguma função importante no Estado. Portanto, solicitaram que ele dedicasse atenção especial às leis. Entretanto, seu prazer estava na teologia. De acordo com o seu próprio testemunho, “minha mente se inclinava continuamente para a cruz de Cristo. Minhas conversas sempre se direcionavam a esse assunto; e, desde que a teologia e a cruz eram os meus temas favoritos, eu tratava assuntos não relacionados a isso superficialmente”» Ele conseguiu se sair bem em ambas as áreas, e o conhecimento que adquiriu foi muito valioso posteriormente na administração dos negócios do movimento missionário”. (p. 137-138)

“A obra` de arte que foi feita por Domenico Feti e recebeu o título “Ecce Honro” [Eis o Homem] mostra Jesus com uma coroa de espinhos na cabeça. Embaixo da pintura o artista pintou as palavras: “Eu fiz isso por você. O que você tem feito por mim?”. (p. 138)

“Doze anciãos ofereciam supervisão e cuidado pastoral. A Ceia do Senhor acontecia a cada três meses a princípio, mas posteriormente se tornou uma prática mensal. Uma equipe de visitação aos enfermos atuava diariamente e provia os medicamentos necessários. Os pobres tinham ajuda para encontrar trabalho e, quando necessário, recebiam assistência de um fundo designado a apoiar os pobres. A separação entre os gêneros era um princípio fundamental, e as mulheres realizavam as suas atividades entre elas.” (p. 143)

[…] ser um cristão é estar envolvido na missão. (p. 144)

😱 “Em 1738, George Dahne foi ao Suriname. Ele viveu dois anos sozinha na floresta cercado por animais selvagens e por canibais. O primeiro converso foi batizado seus anos após a sua chegada”. (p. 145)

“Os missionários morávios sofreram todo o tipo de provações, ‘ mas nada podia detê-los. Eles eram missionários de sustento próprio e enfrentaram prisão, perseguição, naufrágios, pragas, privação e morte, mas tudo isso apenas aumentou o fervor missionário deles. Eles preferiam morrer a viver sem dar frutos. De fato, a morte acompanhou aqueles missionários quase em cada passo do caminho. No século 18, o percentual de morte entre eles foi bem alto, mas sempre havia alguém para ocupar os lugares vazios. Em São Tomé, 160 missionários morreram em 50 anos (1732-1782). Em São Croix, entre 1733 e 1735, eles tiveram 22 mortes. No Suriname, 50 missionários morreram em um ano após a chegada. Em Labrador, o grupo inteiro pereceu.” (p. 146)

“Os morávios levavam o compromisso deles com Deus a sério e expressaram isso de várias maneiras. Em Herrnhut, 1 havia pelo menos três reuniões com toda a congregação, pelo menos três vezes ao dia. Nos fins de semana, havia cultos de adoração e louvor das 5h da manhã às 9h da noite. Entretanto, as reuniões públicas não substituíam a devoção pessoal que consistia em oração, leitura da Bíblia e meditação. Eles também tinham uma profunda certeza da conversão e do perdão”. (p. 147)

“2. Viver a Fé Antes de Pregá-la. Zinzendorf dizia: “Deixe as pessoas verem o tipo de homem que vocês são, e eles serão forçados a perguntar: ‘O que faz um tipo de homem como este’?”” Para ele, missionários deveriam viver como modelos de vida”. (p. 147)

“A vida dos missionários morávios foi caracterizada pela simplicidade: Para Zinzendorf, o missionário não deve buscar nada para si mesmo, nenhum lugar de honra ou fama. Ele deve ser cego a toda armadilha de orgulho e presunção. Ele deve estar satisfeito com sofrer, morrer e ser esquecido.” Durante a época em que Zinzendorf esteve na liderança do movimento não era permitido fazer biografias dos missionários, mas nunca houve falta de voluntários”. (p. 147-148)

“Para ele, um bom missionário precisa de quatro qualidades: (1) bom conhecimento das Escrituras, (2) bom discernimento, (3) disposição amigável e (4) um coração cheio do amor de Deus”. (p. 149)

Capítulo 10 | As sociedades missionárias

” […] as mulheres desempenharam um papel importante no trabalho das sociedades missionárias. Por volta do fim do século 19, as mulheres haviam oferecido uma nova face ao movimento missionário protestante. Havia 41 agências de mulheres nos Estados Unidos dando suporte a 1.200 mulheres missionárias solteiras. Aqueles que recrutavam missionários nas universidades acostumaram-se à resposta, ‘Senhor, eis-me aqui; envie a minha irmã!’. Assim, a força missionária tornou-se, em sua maioria, leiga e principalmente feminina”. (p. 168-169)

Antes de selecionar locais, desenvolver estratégias ou contratar pessoal [para avançar com a missão], os líderes da igreja devem priorizar ajudar cada membro a desenvolver um profundo relacionamento pessoal com Cristo, alicerçado na Palavra de Deus. (p. 170)

Capítulo 11 | Os adventistas do sétimo dia

“Entre os primeiros missionário ordenados, Frank Westphal (1858-1944) e a sua esposa Mary Thurston (1860-1931) ocupam um lugar de destaque. Eles passaram muitas noites de frio em barcos nos rios, montado em mulas ou dormindo na cozinha de fazendeiros que estavam dispostos a ouvir o novo pregador até tarde da noite”. (p. 183)

Atenção: “Além disso, a igreja estava experimentando um crescimento institucional extraordinário e havia desavenças contínuas associadas à maneira como essas instituições deveriam se relacionar com as organizações auxiliares, as associações estaduais e a Associação Geral. Tornou-se evidente que manter vários órgãos independentes47 era caótico e alimentava o potencial de divisão dentro da denominação.” (p. 185)

Além disso, houve uma reinvindicação crescente por descentralização da autoridade no processo de tomada de decisão dentro da organização na década de 1890. Novamente, Ellen White desempenhou um papel central nesse processo. Ela falou abertamente contra o acúmulo de instituições em Battle Creek, insistindo que a administração da igreja deveria se descentralizar daquela localidade. A convicção dela era que havia uma necessidade urgente de delegar responsabilidades a mais pessoas, assim como a outros níveis de administração da igreja.” Pelo menos seis motivos foram listados para desaconselhar a centralização: (1) não há preservação do julgamento individual; (2) nenhum treinamento de jovens para posições de responsabilidade; (3) interferência de um ramo da obra em outro; (4) individualidade e responsabilidade pessoal reprimidas; (5) negligência de outras partes do trabalho; e (6) perigo de tornar-se um poder dominante.'” (p. 185-186)

Assim, a sessão da Conferência Geral de 1901 decidiu que: (1) Uniões e Uniões Missões deveriam ser organizadas imediatamente em todo o mundo, onde possível; (2) as organizações auxiliares seriam descontinuadas como entidades independentes e deveriam ser integradas à estrutura administrativa da igreja como departamentos liderados por secretários departamentais, sob a direção do Comitê Executivo da Associação Geral; (4) a propriedade e gestão das instituições da Associação Geral deveriam ser transferidas para as respectivas uniões; (5) foram feitas provisões para uma base financeira mais substancial para o empreendimento missionário da igreja: e (6) a administração do trabalho missionário deveria ficar sob a supervisão do Comité Executivo da Associação Geral.” (p. 186)

“No entanto, com o fim da era Daniells e Spicer, a expansão missionária da igreja sofreu unia falta de continuidade, abrindo espaço para uma nova fase na qual a principal preocupação foi o fortalecimento do trabalho já estabelecido, um passo igualmente necessário iam direção à maturidade denominacional”. (p. 188)

“[Eis os] Quatro fatores principais [que] caracterizaram a missão adventista da segunda metade do século 20 até a segunda década do século 21: (1) desenvolvimento e expansão de instituições; (2) rápido crescimento número de membros; (3) estabelecimento de liderança local; e (4) presença de trabalhadores vindos de outras divisões da igreja”. (p. 188)

“Primeiro, a denominação experimentou fortalecimento, maturação e expansão progressiva daquilo que George Knight chama de quadrilátero missiológico adventista: casas publicadoras, instituições educacionais, instalações médicas e associações denominacionais. Knight aponta que o quadrilátero adventista foi plantado em todos os cantos da Terra durante a grande expansão da missão que teve início na década de 1890 e se estendeu ininterruptamente até a década de 1930”. (p. 188)

Curiosidade: “[…] a igreja avançou de 9.817 instituições em 1930 para 110.108 em 2020”. (p. 188)

“No início, os missionários dessa sociedade missionária eram treinados por até seus atos atualmente por duas semanas”. (p. 190)

“A pregação da mensagem da volta de Jesus e a proclamação do evangelho eterno como forma de preparar o mundo para esse evento são o antídoto do adventismo contra a irrelevância. Enquanto mantiver viva essa visão, que é um componente fundamental da sua identidade, o movimento manterá a sua força e vitalidade, pois saberá exatamente qual o propósito da sua existência”. (p. 191)

“Atividade missionária bem-sucedida normalmente depende da combinação de três fatores, igualmente indispensáveis: (1) um grupo de pessoas comprometidas; (2) uma organização capaz de recrutar, treinar e enviar os missionários; e (3) acesso sustentável aos locais de execução do serviço missionário. O estabelecimento de estruturas missionárias, focadas, flexíveis e acessíveis, favorecem a conexão daqueles que desejam ser enviados com as localidades que precisam recebê-los e permite que o trabalho missionário seja feito de maneira contínua e crescente”. (p. 192)

Parte III – Oportunidades

Capítulo 12 | Sul Global: Uma Vocação para o Envio

“É reconhecido que, ao escolher Francisco, o primeiro papa latino-americano, os cardeais enviaram uma clara mensagem indicando a compreensão deles de que o futuro do cristianismo está no Sul Global”. (p. 205)

“Frequentemente, a conversão não alcança os níveis mais profundos da cosmovisão. Consequentemente, não é incomum encontrar cristãos praticando a sua nova fé ao mesmo tempo que mantêm crenças, práticas e pressuposições associadas à sua antiga religião primitiva, uma situação que leva a uma fidelidade dupla”. (p. 207)

Curiosidade: “Só no Rio de Janeiro, cerca de 40 igrejas pentecostais são abertas todas as semanas!”

“Uma forma de entender esse fenômeno é considerando que a conversão envolve as dimensões cognitiva (crenças), afetiva (sentimentos) e avaliativa (normas) da vida humana”. (p. 207)

“Igrejas protestantes tradicionais herdaram a ênfase dos reformadores na importância de defender a verdade contra a heresia, colocando o foco na dimensão cognitiva. Por outro lado, conforme mencionado anteriormente, movimentos pentecostais e carismáticos têm nos lembrado que não é suficiente ter uma “cabeça cheia”. E necessário também ter um “coração cheio”. Ao apelar à dimensão afetiva da vida de pessoas que frequentemente vivem em condições inaceitáveis, pentecostais e carismáticos têm tido sucesso em acessar os sentimentos delas, os quais proveem o impulso inicial para a conversão”. (p. 207)

“Quarto, alguém pode interpretar o deslocamento da membresia cristã para o Sul Global como uma evidência do fracasso da religião nos países ocidentais do mundo.” Por outro lado, também é possível ver esses dados como uma história de sucesso para os cristãos americanos e europeus, considerando que a própria presença do cristianismo no Sul Global é resultado direto dos esforços missionários deles”. (p. 208)

“Paradoxalmente, quando questionados sobre por que replicavam de maneira tão próxima a liturgia ocidental, um líder da igreja em Délhi respondeu que o motivo era evitar qualquer semelhança com a cultura hindu”. (p. 211)

“Dentro do adventismo do sétimo dia, por exemplo, o debate atual sobre ordenação de mulheres em círculos adventistas na Europa e nos Estados Unidos causa pouca preocupação aos adventistas do sétimo dia africanos ou indianos, que, por sua vez, querem saber o que a Bíblia ensina sobre os ancestrais, poligamia, o sistema de castas ou a meditação como meio de salvação. Da mesma forma, pastores e membros na América do Sul estão preocupados com o tema do discipulado e a retenção de membros, considerando que essa área oferece um desafio para a igreja nessa região”. (p. 212)

Em um artigo publicado em 2016, o respeitado historiador adventista George Knight propõe que o resultado da votação mencionada deve ser interpretado como uma indicação de que a Associação Geral não deveria adotar procedimentos democráticos quando estiver tomando decisões envolvendo delegados dos países do Sul Global. que não têm uma forte tradição democrática. O autor sugere que esses representantes da igreja são propensos a renunciar ao direito de escolha para simplesmente seguirem o direcionamento dos líderes deles.(p. 213)

Atenção: “A Igreja Adventista tem sido capaz de plantar igrejas autogovernáveis, autossustentáveis e autopropagáveis em muitas áreas do Sul Global”. (p. 218)

Capítulo 13 | Organizações missionárias: O meio para o envio

“Talvez, a onda de entusiasmo missionário criada pelo Movimento Voluntário Estudantil no mundo protestante e pela expansão mundial do adventismo na última década do século dezenove oferecem o melhor pano de fundo histórico para a convicção de Ellen White em 1900 de que Jesus poderia ter retornado naquele tempo. Ao promover a expansão do trabalho nos campos missionários, ela disse: “Caso houvesse sido executado o propósito divino de transmitir ao mundo a mensagem da misericórdia, Cristo já teria vindo à Terra, e os santos teriam recebido as boas-vindas na cidade de Deus”. (p. 227)

“É importante ressaltar que a saúde financeira da Igreja não depende de grandes contribuições oriundas de um pequeno grupo de doadores, mas, ao contrário, de pequenas doações vindas de muitas congregações”. (p. 228)

Um Sistema Flexível, Descentralizado e Autorreprodutivo (CTRC + CTRV completo do tópico, p. 231-230)

Observa-se que o processo de envio de missionários mantém três características fundamentais, desde os tempos apostólicos: (1) flexibilidade, (2) descentralização e (3) autorreprodução. Flexibilidade é de importância crucial para a expansão das organizações de envio de missionários da igreja, já que as instituições da denominação – as quais abrigam e mantêm essas estruturas missionárias – têm diferentes tamanhos, infraestruturas, posições financeiras e vocações. Portanto, deve haver princípios operacionais, assim como aspectos organizacionais comuns a todas as estruturas missionárias. Por outro lado, cada organização deve ter oportunidade para cumprir a sua própria visão.

Descentralização é igualmente importante, devido ao simples fato de que uma única instituição da igreja não seria capaz de abraçar todo o trabalho de prover eficazmente treinamento missionário e oportunidades missionárias para todos os candidatos em todas as áreas geográficas onde a igreja atua. A igreja apostólica, os movimentos missionários ao longo da história e as organizações missionárias atuais operam sob esse princípio. Além disso, uma base de envio de missionários descentralizada se encaixa mais apropriadamente à estrutura organizacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Da mesma forma, um sistema autorreprodutivo oferece oportunidade para que cada instituição denominacional que estiver preparada para se engajar no processo de envio de missionários possa fazê-lo. Esses três princípios fornecem a base necessária para que a atividade missionária seja feita de maneira contínua e crescente.

Ao mesmo tempo, é importante apontar que o conceito fundamental que orienta o estabelecimento de organizações de envio de missionários não é o de substituição, mas parceria. Em outras palavras, o objetivo não é assumir o papel que até recentemente tem sido desempenhado pela igreja na Europa e nos Estados Unidos. Ao contrário, o propósito é estabelecer parcerias com organizações missionárias nessas localidades, para que a igreja na América do Sul possa cumprir a sua parte na missão mundial de Deus.

Missão é feita em parceria. Entretanto, para se estabelecer parcerias sólidas, as organizações de envio de missionários da igreja devem ser não apenas estruturas que enviam, mas também comunidades que recebem, a fim de que as bênçãos da igreja em todo o mundo sejam recebidas aqui na América do Sul.

Por exemplo, do ponto de vista histórico, enquanto a igreja sul–americana está apenas dando os primeiros passos no processo de recrutar, treinar e enviar missionários, esta pode se apoiar na experiência e especialização das organizações da igreja na Europa e nos Estados Infidos, as quais tem feito esse trabalho por várias décadas. Além do know-how, a igreja no Ocidente também possui moedas fortes o dólar e o curo, e a língua franca mundial, o inglês. Por outro lado, parcerias com instituições da igreja ao redor do mundo permitem que as organizações missionárias na América do Sul compartilhem as bênçãos peculiares que recebeu.

Sobre a importância do treinamento: “A história do movimento missionário provê abundante evidência de que, geralmente, os trabalhadores mais bem qualificados oferecem os resultados mais duradouros”. (p. 234)

“Currículo – Os programas de treinamento dos institutos de missão devem ter como alvo formar missionários como discípulos de Jesus, que crescem espiritualmente, pensam biblicamente, raciocinam missiologicamente, vivem integralmente e servem incansavelmente.” Adicionalmente, o currículo deve ter como objetivo central preparar os missionários para que os aspectos práticos do trabalho sejam desempenhados em conexão com as necessidades espirituais das pessoas as quais eles servem: reconhecimento e satisfação das suas necessidades espirituais, reconciliação com Deus, unidade espiritual e companheirismo, crescimento em Cristo e engajamento ao lado de Deus no grande conflito que acontece no contexto local.” Além disso, cada instituto de missão deve ter a oportunidade de desenvolver o seu próprio chamado e visão, escolhendo ter como foco ministérios específicos, países ou religiões mundiais”. (p. 235)

“Espera-se que missionários de longa duração sirvam por um período superior a quatro anos”. (p. 237)

Capítulo 14 | O desafio restante: Um apelo para o envio

Não compartilhei nada porque teria que transcrever todo o capítulo.

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No mais, sigamos vivendo tão somente para honra e glória de Deus,

Que o amor por Cristo seja nossa motivação!

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