Em um artigo repleto de passagens bíblicas, o Pr. Paroschi refuta a compreensão “cristã” progressista de que é possível ter um Cristo sem as Escrituras, assim como combate a ideia da existência de um “cânon dentro do cânon”.
Outro equívoco que ele busca esclarecer com base na Bíblia é o ressurgimento do deus panteísta conforme defendido pelo atual progressismo cristão. Para este ponto, chamo a atenção de todo cristão bíblico para que se familiarize com o que a Bíblia revela sobre os atributos de Deus. Do contrário, podemos ser facilmente levados pela ideia de que Deus pode ser cada vez menor e o ser humano cada vez maior.
O terceiro engano rebatido no artigo, defendido por cristãos progressistas, traz luz também aos perfeccionistas, já que ambas as correntes parecem compartilhar da mesma noção de pecado, rejeitando a universalidade e a hereditariedade do mesmo. Sendo a queda dos primeiros pais um exemplo a ser evitado, deixando o pecado apenas como uma condição comportamental. Aqui eles conseguem apoio até de Pelágio. “Uma coisa leva à outra: o abandono da transcendência de Deus leva ao abandono da doutrina do pecado, que por sua vez leva ao abandono do conceito de sacrifício substitutivo.” Em uma citação de profundo significado teológico, Ellen G. White alertou que, “seguidas até à sua conclusão lógica”, teorias panteístas de Deus inevitavelmente “removem a necessidade da expiação e fazem do homem o seu próprio salvador”.
No quarto ponto, é esclarecido que Cristo vem para salvar o mundo, não para transformar a política do mundo. Esse apelo de levar a igreja a se envolver com questões de estado é uma união que nunca glorificou a Deus em todos os momentos da história em que ambas as instituições buscaram se fundir. E se isso não bastasse, essa visão de um Cristo reformador político-social acaba por tentar desacreditar na divindade de Jesus. Não confunda a Grande Comissão com um chamado para participar de uma grande militância.
Na sequência, ele vai discorrer sobre as incoerências progressistas de um discurso centralizado em Cristo, enquanto na prática são adeptos de um pluralismo religioso.
No penúltimo ponto, ele vai mostrar como esses cristãos progressistas, por vezes classificados como propagadores de uma “hipergraça”, na realidade não passam de antinomianos, ou seja, contrários à lei. Em certa medida, para mim, eles poderiam até ser confundidos com os que creem na predestinação conforme ensinada por João Calvino.
Por último, e não menos importante, fica evidente que o dito “cristianismo” progressista “não se aproxima da Bíblia nos termos da Bíblia. […] Eles utilizam a Bíblia, mas se negam a interpretá-la de modo literal e autoritativo”. Isso posto, minha pergunta é: Como poderemos dialogar sobre o ensino bíblico com quem lida com a Bíblia dessa maneira? Com um princípio hermenêutico que desafia a sanidade. Leia com atenção os dados desta pesquisa apontados pelo autor:
“Recente pesquisa (2023) entre evangélicos norte-americanos revelou que o número dos que ainda mantêm uma cosmovisão bíblica não passa de 4%; entre pastores, apenas 37%, conforme pesquisa anterior (2022). As pesquisas indicaram que a grande maioria, tanto dos membros (88%) quanto dos pastores (62%), mantêm uma cosmovisão híbrida. Ou seja, a cultura está influenciando a igreja muito mais do que a igreja está influenciando a cultura. Mesmo que poucos estejam familiarizados com o pós-modernismo ou saibam como defini-lo, os crentes estão sendo grandemente afetados por ele. É a cultura dos dias atuais. O resultado pode ser visto no seguinte inventário: 56% dos evangélicos norte-americanos acreditam que “Deus aceita a adoração de qualquer religião, incluindo o cristianismo, o judaísmo e o islamismo”; 51% acreditam que “Deus aprende e Se adapta a diferentes circunstâncias” (isto é, Deus muda); 70% “concordam fortemente” que “Jesus é o primeiro e maior ser criado por Deus”; 38% veem Jesus como “um grande mestre, mas não como Deus”; 60% dizem que “o Espírito é uma força, não um Ser pessoal” (ao mesmo tempo, 97% dizem concordar que “há um único Deus verdadeiro em três pessoas: Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo”, o que demonstra que muitos estão confusos com relação à sua compreensão de Deus); 27% pensam “que o Espírito Santo pode me dizer para fazer algo que é proibido na Bíblia”, embora 94% concordem que “a Bíblia tem autoridade para dizer o que devemos fazer”; 57% acreditam que “todos pecam, mas todos são bons por natureza” e 65% pensam que “cada um de nós nasce inocente aos olhos de Deus”; 42% acreditam que “a identidade do gênero é uma questão de escolha”, e 46% dizem que “a condenação bíblica do comportamento homossexual não se aplica aos dias de hoje”; 37% concordam que “crença religiosa é um assunto de opinião pessoal, não de verdade objetiva”. Os números são chocantes e seria um grande erro pensar que a igreja no Brasil estaria imune a tais distorções”.
Por favor, responda favoravelmente e tão firmemente como os jovens hebreus diante da fornalha de Nabucodonosor a este Alerta: “Pastores e líderes adventistas precisam conhecer os tempos em que vivemos e terem certeza de que o que está sendo pregado de nossos púlpitos é bíblico”.
Caso queira conversar um pouco mais sobre o tema, é só entrar em contato @ReynanMatos
Nesse link eu compartilho na integras os trechos que me chamaram mais atenção.
Para ler o artigo na integra é só clicar aqui Cristianismo Progressista por Wilson Paroschi
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No mais, sigamos vivendo tão somente para honra e glória de Deus,
Que o amor por Cristo seja nossa motivação!