Entre tantas lições que aprendi com vocês, por meio de conversas, encontros, reuniões, situações e observação, destaco o seguinte:
Se a IASD tem um grupo ministerial diversificado e qualificado, é pq sua formação não se limitou apenas aquilo que é ofertado pelos doutores da academia, mas sim pela instrução continua daqueles que sabem o que é ser a igreja no dia a dia.
Era Agosto de 2011 quando eu cheguei no Seminário Adventista Latino Americano de Teologia na BA, e me dei conta que não apenas uma nova fase se iniciava em minha vida, mas também na vida do seminário.
No meu caso seria a primeira vez que saia para residir fora do meu estado, e o seminário recebia a primeira turma do meio do ano, turma que foi criada na tentativa de suprir uma demanda que a IASD tinha por novos pastores que não conseguiam ser atendidas pelas formação de apenas 4 turmas anuais no Brasil.
Diante desse cenário nós os alunos da turma 55 tivemos a oportunidade de já iniciar nossa pratica pastoral externa, e não interna como era o caso das turmas anteriores, como a saída da turma do terceiro ano para as praticas de evangelismo, fomos designados então para assumir as igrejas desses seminaristas…
E a minha primeira igreja nesse processo de formação pastoral foi a igreja de Lagoa Grande, sobre a coordenação do Pr. Peterson Brey, e foi uma experiência imensamente gratificante, a hospitalidade dessa comunidade para comigo, me animou a seguir avançando a despeito das dificuldades que viriam.
No segundo ano fui designado para participar de um projeto especial e diferenciado, uma comitiva de seminaristas seriam deslocado no fim de semana para atender ao Distrito de Pojuca, e lá eu tive a oportunidade de trabalhar com a igreja de Pojuca II, foi onde eu tive a oportunidade ministrar o meu primeiro curso de pregação para os irmãos, com direito a apostila certificado e formatura, o irmão Wagner e a irmã Marinalva receberam a mim e minha esposa como se fossemos família de sangue, passar o sábado com eles, foi sem sombra de dúvida um dos melhores momentos nesse processo de formação.
Após o intervalo para participar do projeto de missão global em Carlos Chagas (você pode saber mais dessa experiência clicando aqui), fui designado para a Igreja Central do Tomba em Feira de Santana, onde tive a oportunidade de trabalhar com o Pr. Flores Berto, alguém que eu já conhecia por ter sido Departamental de MIPES na APE, com ele aprende a fazer e valorizar o momento da dedicação de uma criança a Deus. Ele também foi fundamental em um momento de incerteza de chamado para o ministério ao me indicar uma característica presente na vida daqueles que são chamados por Deus para o Sagrado oficio pastoral.
No segundo semestre do mesmo ano fui convidado para fazer parte de um outro projeto fora das extensões convencionalmente atendidas pelo seminário, e da central do Tomba, agora seguiria com a pratica pastoral na igreja Central de Serrinha.
E a minha última igreja de pratica pastoral foi a igreja do Tororó, acabou se a experiência mais gratificante de todas pq a minha esposa pode estar presente mais vezes que todas as demais, uma vez que essa igreja fica na mesma cidade do seminário e tinha um outro elemento que favoreceu a experiência já que uma parte considerável da membresia era constituída de alunos e funcionários da mesma instituição, inclusive um dos colega da minha turma 55 era membro dessa congregação.
Deus seja louvado pela vida desses irmãos e dos pastores que contribuíram significativa no meu processo de formação, contribuição essa que ficou evidente pela hospitalidade, amorosidade, e pelo senso da importância de crescimento constante.
Espero ter feito algum bem a vida de vocês, pq só a eternidade vai poder dar dimensão do bem que vocês me fizeram.
Deus seja louvado pela vida de todas as essas pessoas, bem como das tantas que não tive condições de mencionar, mas que mantemos em nossa mente, coração e orações.
Com estima Cristã!