Aqui eu compartilho o que destaquei ao longo do trimestre no meu story semanal sobre a lição, um pouquinho a mais já que aqui não temos limites de caracteres.🤭
1ª Lição | A missão de Deus nos alcança: parte 1
- O Deus da Bíblia é um Deus missionário.
- A pergunta de Deus a Adão e Eva se estende pela mesma razão. Ele não quer saber onde estamos geograficamente. Ele quer nos levar a refletir quão perto ou longe estamos da presença dEle. (Gn 3.9)
- “Deus não cobre nosso pecado e culpa: Ele primeiro os remove e depois nos cobre com a justiça de Cristo”. (1 Jo 1.9)
“Deus não cobre nosso pecado e culpa: Ele primeiro os remove e depois nos cobre com a justiça de Cristo”.
Comentário de E. G. W.:
- “O complicado jogo dos acontecimentos humanos está sob o controle divino”.
- “O Pai nos ama, não por causa da grande propiciação; mas Ele proveu a propiciação porque nos ama”.
- “Remover do cristianismo a cruz seria como apagar do céu o Sol”.
Desafio da Semana: “Aprenda o nome de alguém que você ainda não conhece – um vizinho, colega, comerciante e outros. E ore por essa pessoa todos os dias”.
2ª Lição | A missão de Deus nos alcança: parte 2
- Ser um discipulador é prerrogativa de todo verdadeiro discípulo de Cristo.
- É preparando outros que nos tornamos cada vez mais preparados para o céu.
- Quais os elementos para se formar um discípulo?
- Negar a si mesmo – Lc 9.23;
- Amar uns aos outros – Jo 13.34,35;
- Nascer de novo para poder viver uma nova vida – 2Co 5.17
- “A missão não se originou com a igreja, mas a igreja existe porque Deus ainda tem uma missão a ser cumprida e a está usando para fazer isso”.
Desafio da Semana: “Ore todos os dias desta semana pela comunidade onde você mora. Deus o colocou aí por uma razão”.
3ª Lição | O chamado de Deus para a missão
- Não queira eternizar ao preço de descumprir ou desacreditar da Palavra de Deus. (Gn 11.4; Ec 2.1-11)
- Se conforte com a realidade de que Deus nos perdoa independente da natureza dos nossos erros. Mas não se acomode em seus erros. O perdão é precedido por novidade de Vida. (Gn 12.10-13.1)
- Por isso, “devemos começar onde estamos e avançar à medida que o Senhor nos guie”. (Heb 11.8)
Comentário Adicional
- Embora a essência do chamado de Deus para a ação missionária seja a mesma desde que Ele convidou o ser humano a fazer parte da Sua missão, a saber, o chamado para ser um bênção. A contextualização e o lembrar de se cumprir a missão se faz necessário de tempos em tempos. (Êx 19.4-6; 1Rs 8.41-43; Is 19.23-25; Mq 4.2-5; Zc 8.20-23 e no NT não é diferente Mat 28.18-20; Gl 3.8,9,14 e Apo 14.6-12 que reafirma o chamado inicial registrado em Gn 1.26-28).
- Precisamos entender com base em Gn 1.26-28 que o chamado missionário é mais do que apenas transmissão de conhecimento bíblico. Consiste também na “bênção do desenvolvimento que Deus deseja para nós”.
- O nosso principal campo missionário é ser uma bênção as pessoas com as quais convivemos dia a dia. As de dentro de casa principalmente, e as de fora também.
Comentário de E.G.W.:
- “Todos são testemunhas, quer seja a favor, quer contra Cristo”. (Filhos e Filhas de Deus [MM 2005, 23 de agosto] p. 242)
- “O fiel embaixador não se envergonha do estandarte da verdade”. (Refletindo a Cristo [MM 1986, 29 de novembro] p. 339)
- “[…] todo verdadeiro crente verá onde há serviço a ser feito. […] Observem as pessoas com quem vocês entram em contato. Observem as oportunidades de dirigir-lhes uma , palavra a seu tempo. Não esperem uma apresentação, ou até que vocês se relacionem com elas, antes de buscarem salvar as pessoas a perecer ao redor de vocês. Se vocês trabalharem com sinceridade, caminhos serão abertos no cumprimento dessa tarefa. Apoiem-se no braço divino quanto à sabedoria, força e aptidão para o trabalho que Deus deu a vocês para fazer”. (Nossa Alta Vocação [MD 1962, 19 de outubro], p. 296).
- “Quando nossos membros tiverem melhor compreensão das verdades bíblicas, despertarão de seu sono letárgico e estarão prontos a dedicar seu dinheiro à causa de Deus, e a dar a si próprios em intenso trabalho sob a orientação do Espírito Santo. O povo de Deus é instrumento Seu, designado a proclamar a verdade a todas as partes do mundo. […]”. (Refletindo a Cristo [MM 1986, 9 de julho], p. 196).
Desafio da Semana: “Identifique e faça uma lista de grupos de pessoas com necessidades especiais em sua comunidade, os quais a igreja não fez esforços para alcançar”. E ore por uma oportunidade para atendê-las.
4ª Lição | Compartilhando a missão de Deus
- Entenda, nem todos poderão ser salvos, porque ninguém pode ser salvo contra sua própria escolha.
- “Não somos chamados para compartilhar da missão de Deus até que primeiro tenhamos a oportunidade conhecê-Lo e experimentar Seu amor.
- Você tem experimentando o amor de Deus nos últimos tempos? Se não por que não? Em caso afirmativo, você tem compartilhado desse amor com outros?
Comentário adicional:
- “Não somos chamados para compartilhar da missão de Deus até que primeiro tenhamos a oportunidade de conhecê-lo e experimentar Seu amor”. (p.48)
- “Como indivíduos, devemos reservar periodicamente um tempo para autorreflexão. Essa atitude requer bastante honestidade, o que é desafiador para todos nós. Cada um de nós deve se perguntar: Tenho experimentado o amor de Deus nos últimos tempos? Se não, por \ que não? Em caso afirmativo, faça a si mesmo a seguinte pergunta: Estou compartilhando com o mundo esse amor que tenho experimentado? Essas perguntas simples, quando feitas com sinceridade, podem ser muito reveladoras”. (p. 49)
Comentário de E. G. W.:
- “Cuidemos, pois, para não tratarmos com os que erram de maneira que deem aos outros a ideia de julgarmos não termos nós necessidade de redenção”. (Nos lugares celestiais [MM 1968,11 outubro], p. 291)
- “Abraão, homem de fé, pleiteou pelos habitantes de Sodoma. Uma vez ele os tinha salvado com a espada; agora se esforçava por salvá-los pela oração. […] Com profunda reverência e humildade insistiu em sua súplica. […] Sendo ele próprio pecador, rogava em favor do pecador. Todos os que se aproximam de Deus devem possuir esse espírito. Abraão manifestava, contudo, a confiança de uma criança a rogar a seu amado pai. Achegou-se ao mensageiro celeste e insistiu fervorosamente com a sua petição”. (Vidas que Falam [MM 1971, 14 de fevereiro], p. 51)
- “O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável”. (CBV, p. 300)
- “A capacidade de receber só é preservada compartilhando. Não podemos continuar recebendo os tesouros celestiais sem os transmitir àqueles que estão ao nosso redor”. (PJ, p. 77)
- “O mesmo ocorreu no tempo de Caim e Noé, e no tempo de Abraão e Ló; e o mesmo ocorre também em nosso tempo. É por misericórdia para com o Universo que Deus finalmente destruirá os que rejeitam Sua graça”. (GC, p. 453)
Desafio da semana: “Encontre um meio de entrar em contato com alguém diretamente afetado por uma situação difícil. Diga a essa pessoa que está orando por ela e peça a Deus que lhe mostre o que você pode fazer para”. ajudar.
5ª Lição | Desculpas para evitar a missão*
- É triste saber que muitos preferem percorrer caminhos mais longos ao invés de seguir para o destino que Deus indica.
- Não deixe que o medo o impeça de cumprir com as instruções divinas.
- Deus não nos chamou para salvar ninguém, mas Ele nos convida a fazermos parte do plano de Salvação, uma vez que nós mesmos tenhamos sido salvos.
- Que sacrifício Deus pede que você faça, ou que esteja pronto a fazer, para compartilhar Seu amor?
- “Cosmovisões não se formam sob encomenda, nem mudam porque ouvimos algo novo ou diferente. Visões de mundo são frequentemente formadas e alteradas com base em experiências de vida e como elas são interpretadas ou explicadas”. (p. 55)
- “A história de Jonas revela o amor de Deus por pessoas que vivem onde Seu amor não é sentido e Sua voz não é ouvida”. (p. 56)
- “Os que negligenciam o relacionamento com o povo se tornam egocêntricos, e precisam exatamente dessa experiência de se colocar em contato com seus irmãos, para entender a condição espiritual deles e saber como alimentar o rebanho de Deus, dando a cada um o seu alimento no tempo devido. Os que negligenciam esse trabalho manifestam que carecem de renovação moral, e verão que não carregam o fardo da obra (Ellen G. White, The Advent Review and Sabbath Herald, 30 de agosto de 1892)”. (p. 57)
“Nosso chamado para a missão não é menos específico do que foi o de Jonas. A questão é: Como responderemos?”
Que desculpas você usa para não se envolver na missão? Qual é a sua Nínive
Comentário da lição – Até hoje, nunca tinha atentado para está realidade.
- Jonas ignorou a oração, enquanto os marinheiros pediu para ele orar. (Jn 1.6)
- No barco Jonas perdeu a oportunidade de fazer novos amigos com quem poderia compartilhar o Evangelho.
- Ao invés de buscar a Deus e se arrepender, ele optou por cometer um suicídio assistido. (Jn 1.12)
- O medo provavelmente não foi a única razão para ter feito Jonas ir em direção contraria ao que Deus lhe havia pedido. Seu etnocentrismo somado a conhecimento da disposição de Deus em Salvar indiscriminadamente também contribuiu. (Jn 4.2)
- ” O livro de lonas é o único livro da Bíblia que termina com uma pergunta (Jn 4:11). A questão é bastante direta. Em outras palavras, Deus pergunta a Jonas: “Por que você não pode amar as pessoas do jeito que Eu amo?” Como o profeta se recusou a amar seus inimigos, ele estava fora da cidade quando deveria estar dentro, ajudando o povo de Nínive a dar os próximos passos em seu relacionamento com Deus. A recusa de Jonas se transformou em uma oportunidade perdida”. (p. 60)
- “Por acreditar que era melhor do que os outros, Jonas não estava disposto a ir em missão a maneira que Deus desejava”. (p. 60)
Será que a semelhança de Jonas estamos dormindo, quando deveríamos estar acordados? “Como indivíduos e como igreja, precisamos examinar honestamente nossa vida diária e assumir a responsabilidade” pelo resultado final. E não sendo ele favorável, diferente de Jonas, busquemos ao Senhor, nos arrependamos e mudemos de rota.
Comentário de E. G. W.:
- “Ao pensar nas dificuldades e aparentes impossibilidades dessa missão, o profeta foi tentado a duvidar da sabedoria do chamado”. (PR, p. 156)
- “Ao comunicar luz ao Seu povo antigamente, Deus não operava exclusivamente por meio de uma classe. Daniel era um príncipe de Judá. Também Isaías era de linhagem real. Davi era um jovem pastor, Amós um vaqueiro, Zacarias um cativo de Babilônia, Eliseu um lavrador. O Senhor suscitava como representantes Seus profetas e príncipes, nobres e plebeus, e ensinava-lhes as verdades a ser dadas ao mundo”. (CBV, p. 81)
- “Se você estiver em comunhão com Cristo, valorizará todo ser humano como Ele o fez. Sentirá pelos outros o mesmo profundo amor que Cristo sentiu por você. Então estará apto para cativar e não afugentar, atrair e não repelir aqueles por quem Ele morreu. Ninguém seria jamais reconduzido a Deus se Cristo não tivesse feito um esforço pessoal por ele; e é por esse trabalho pessoal que podemos salvá-lo. Quando você vir aqueles que caminham para a perdição não descansará em tranquila indiferença e sossego. Quanto maior o pecado deles e mais profunda sua miséria, tanto mais sinceros e ternos serão os esforços para sua recuperação. Discernirá a necessidade dos que sofrem, que pecaram contra Deus e são oprimidos pelo fardo da culpa. Seu coração transbordará de compaixão por eles, e você lhes estenderá sua auxiliadora mão. Nos braços de sua fé e amor, você os levará a Cristo. Cuidará deles e os animará, e sua empatia e confiança os ajudarão a não cair”. (PJ, p. 110)
- “Existem alguns que se dispõem a ir aos confins da Terra a fim de transmitir aos homens a luz da verdade, mas Deus requer que todos os que conhecem a verdade se esforcem por conquistar outros para o amor da verdade. Como poderemos ser considerados em condições de entrar na cidade de Deus, se não nos dispomos a fazer verdadeiros sacrifícios para salvar os que estão prestes a perecer?”. (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 82).
- “Veremos faltas e fraquezas nos que nos rodeiam, Mas Deus reivindica toda pessoa como Sua propriedade – Sua pela criação, e duplamente Sua tendo sido comprada com o precioso sangue de Cristo. Todos foram criados à Sua imagem, e mesmo os mais degradados devem ser tratados com respeito e ternura. Deus nos considerará responsáveis até por uma palavra proferida em desprezo em relação a alguém por quem Cristo depôs a vida. […] – Aquele que ocupa o lugar de porta-voz de Deus não deve proferir palavras que nem a Majestade do Céu empregaria quando contendendo com Satanás. Devemos deixar com Deus a obra de julgar e condenar”. (O Maior Discurso de Cristo, p. 42, 43).
- “Lembremo-nos de que nosso trabalho, ainda que não o tenhamos escolhido, deve ser aceito como tento sido escolhido por Deus para nós. Seja ele agradável ou não, temos obrigações de cumprir o dever que nos é apresentado”. (CBV, p. 302; ler também Ec 9.10)
- “Nossos planos nem sempre são os planos de Deus. Ele pode ver que vale mais para nós e para a Sua causa recusar nossas melhores intenções, como fez no caso de Davi. Mas de uma coisa podemos estar certos: Ele abençoará e empregará no avanço de Sua causa aqueles que sinceramente se consagram à Sua glória, com tudo o que possuem. […] Com frequência, nossos planos são frustrados a fim de que sejam cumpridos os planos de Deus a nosso respeito”. (CBV, p. 302,303)
Desafio da Semana: Em uma folha de papel em branco ou em seu diário de oração, faça uma lista com o nome de dez pessoas incrédulas. Vamos chamá-las de seus “discípulos”. Mantenha a lista por perto e, até o fim do trimestre, ore diariamente por eles. Ore pedindo que Deus o ajude a se tornar amigo dessas pessoas. Ore para que você desenvolva amizades mais profundas, mais próximas e confiantes com seus amigos casuais. À medida que aprofunda seus relacionamentos, observe e ouça para identificar as necessidades deles, suas mágoas e dores. Em seguida, ore para que Deus os atenda nessas áreas. Desafie-se: Escolha uma cidade perto de você, bem como uma cidade em outra parte do mundo. Comece a orar pelas pessoas que vivem e trabalham em cada uma. Peça a Deus que suscite uma forte presença adventista que comparti-lhe a verdade como a conhecemos – a verdade sobre a breve vinda de Jesus.
6ª Lição | Motivação e preparo para a missão
É para mim assustador considerar que podemos proclamar a Cristo por inveja, rivalidade e interesse pessoal. (Fl 1.15-18)
- “Precisamos ter uma experiência pessoal com Deus antes de compartilhá-la”.
- Enquanto esperamos devemos seguir unidos em oração e trabalho e não em ociosidade ou frivolidades.
- “Nosso trabalho não é julgar, mas testemunhar do poder de Jesus”.
- Nosso trabalho tem que ser motivado pelo amor a Cristo, qualquer outra motivação é equivocada.
- “Na vida que se centraliza no eu, não pode haver crescimento nem frutificação. Se você aceita Cristo como Salvador pessoal, deve se esquecer de si mesmo e procurar auxiliar os outros. […] Fale do amor de Cristo, conte de sua bondade. […] Recebendo o Espírito de Cristo, o Espírito do amor altruísta e do serviço ao próximo, você crescerá e produzirá fruto. […] Sua fé aumentará. Suas convicções se aprofundarão. Seu amor será perfeito”. (PJ [CPB, 2022], p. 34)
Comentário da lição
- “Como um Deus missionário, nosso Pai Se importa com as pessoas e quer abençoá-las por meio de nós; por isso, Ele nos ordenou ri a todos os povos, línguas, tribos e nações”.
- “Em um mundo que rejeita padrões de moralidade e decência, o cristianismo adventista deve promover uma vida santa”.
Comentário de E. G. W.:
A seleção dos comentários de E. G. W. são sempre bons, mas os dessa semana merece uma atenção especial.
- “Jesus não quer que os que estão empenhados em Seu serviço sejam ansiosos por recompensas, nem achem que devem receber compensação por tudo que fazem”. (Leia Jr 9.23,24; Conselhos sobre Mordomia, p. 230)
- “Quando Cristo habita na alma, o pensamento de remuneração não é supremo”. (PJ, 235)
- “Deus deseja que apreciemos as bênçãos prometidas, mas não que sejamos ávidos de remuneração nem sintamos que, para cada serviço, demos receber compensação. Não devemos estar tão ansiosos de obter o galardão como de fazer o que é justo, independentemente de todo o ganho. O amor à Deus e aos nossos semelhantes deve ser nossa motivação”. (PJ, 235).
- “Abnegada devoção e espírito de sacrifício têm sido e serão sempre o primeiro requisito do culto aceitável”. (PR, 36)
- “Devemos lembrar que os maiores talentos e os mais esplêndidos serviços são aceitáveis somente quando o eu é posto sobre o altar para consumir-se como um sacrifício vivo”. (PR, 36)
- “Estudem portanto, para passar fácil e cortesmente dos assuntos de natureza temporal para os espirituais e eternos”. (Nossa Alta Vocação [MM 1962, 22 de outubro, 299])
- “Há trabalho a ser feito para o Mestre. Há pessoas que podem, por nossa influência, ser levadas a Cristo. Quem está pronto a se empenhar nessa obra, de todo o coração?”. (Nossa Alta Vocação [MM 1962, 22 de outubro, 299])
- Quanto mais próximo o crente anda com Deus, mais claro é o seu testemunho e, como resultado certo, mais poderosa será sobre os outros a influência de seu testemunho do amor de um Salvador; mais ele dará evidência de que preza a Palavra de Deus. É sua comida e sua bebida, para satisfazer a alma sedenta. Ele preza o privilégio de aprender a vontade de Deus a partir de Sua Palavra (Olhando Para o Alto [MD 1983, 5 de janeiro], p. 13).
- “[…] temos que ter um tempo para a meditação e oração, para receber conforto espiritual. Não apreciamos como deveríamos o poder e a eficácia da oração. A oração e a fé farão o que nenhum poder da Terra conseguirá realizar. […] Nossas petições não devem ser débeis, ocasionais nem apressadas, mas fervorosas, perseverantes e constantes”. (CBV, 328)
- “Os que pertencem à família da fé nunca devem negligenciar suas reuniões; pois isso é o meio designado por Deus para levar Seus filhos à unidade, a fim de que, em amor cristão e companheirismo possam ajudar, fortalecer e animar uns aos outros”. (Nossa Alta Vocação [MM 1962, 9 de junho], 164).
- “[…] neutralize o máximo possível a influência desmoralizadora do mundo. Se a igreja não estiver dormindo, se os seguidores de Cristo vigiarem e orarem, poderão ter entendimento para compreender e avaliar as tramas do inimigo. O fim está próximo! Deus convida a igreja a pôr em ordem aquilo que resta organizar”. (TI, v. 6, p. 345)
- “Divisões na igreja desonram a religião de Cristo perante o mundo e dão ocasião aos inimigos da verdade para justificar seu procedimento. […] O que estamos fazendo para preservar a unidade nos laços da paz? Quando o Espírito Santo foi derramado sobre a igreja primitiva, os irmãos amavam-se uns aos outros”. (T. I. v. 5, p. 202)
- “Aqueles cristãos primitivos eram poucos em número, não tinham riquezas nem honras, mas exerciam poderosa influência”. (T. I. v. 5, p. 203)
Desafio da Semana: Pense em alguém que você gostaria que fosse um crente. Ore todos os dias para que ele tenha uma experiência pessoal com Jesus. Procure maneiras de trazer essa pessoa à comunidade com outros crentes.
Lição 7 | Missão em favor do meu próximo – A mais importante das 13 lições
- “[…] nosso amor a Deus se torna superficial se dizemos que O amamos, mas não Lhe obedecemos. Pensamos que amamos a Deus, mas como esse amor é demonstrado no dia a dia? Amar a Deus requer com- promisso total do coração, alma, corpo e mente – cada dia. Podemos dizer que amamos a Deus; porém, isso requer esforço consciente”. Leia I João 4.20; Gálatas 5.14
- “Por mais sério que fosse o questionamento, a Bíblia afirma que ele foi feito para testar Jesus. Alguns fazem questionamentos com ceticismo e incredulidade e podem nem sequer estar interessados, mas ainda podem ser alcançados. Foi assim que Jesus olhou para o intérprete da Lei, mesmo sabendo que suas intenções não eram genuínas. No entanto, para o intérprete e para o público, essa pergunta era uma abertura que Jesus poderia usar para instigá-los a examinar o próprio coração deles. Mesmo sabendo dos motivos do intérprete, Jesus não o ignorou nem foi desrespeitoso com ele.
- Afinal, que pergunta poderia ser mais importante do que esta: “Que farei para herdar a vida eterna?”
- “Às vezes queremos respostas, mas não nos esforçamos para encontrá-las”.
- O Salmo 119.105 “não é apenas poesia; é a verdade sagrada, que aponta para a Palavra e sua importância para o crente”.
- “Para a maioria dos crentes, dar as respostas certas sobre doutrina e fé não é tão difícil. Em vez disso, o desafio está em fazer o que sabem que é certo e seguir aquilo em que acreditam. Embora saibam o suficiente para serem salvos, muitos estarão perdidos por não obedecer à verdade que conhecem. Essa questão é muito séria. Somente saber que deve amar a Deus e ao próximo não é o suficiente. É necessário praticar!”
- “Se amarmos a Deus, leremos Sua Palavra, oraremos, observaremos Seus mandamentos e seremos obedientes à Sua voz de todo nosso coração. Se eu digo que amo o próximo, mas não me importo com as pessoas na igreja, ou se ignoro as necessidades dos outros sendo que posso ajudá-los, de que vale minha fé? O cristianismo não é apenas um conjunto de crenças distintas; é um estilo de vida.
“Se um irmão ou uma irmã estiverem com falta de roupa e necessitando do alimento diário, e um de vocês lhes disser: Vão em paz! Tratem de se aquecer e de se alimentar bem, mas não lhes dão o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?” (Tg 2:15, 16)”.
- “O mandamento de amar não é salvação pelas obras, mas uma expressão da fé que temos em Jesus”.
Comentário adicional
- “Minha igreja está atenuando o sofrimento daqueles que estão em necessidade ou estamos contribuindo para o sofrimento, quer intencionalmente ou por ignorância?”
- “O verdadeiro serviço missionário vem de nosso verdadeiro amor pelo Salvador”.
- “Todas as instruções e os regulamentos em favor do bem-estar e do tratamento justo dos pobres, estrangeiros, órfãos, viúvas e vulneráveis têm origem em Deus, que cuida de Seus filhos e mostra compaixão e misericórdia a quem Dele necessita. Refletindo a mensagem bíblica, um autor resume da seguinte forma a diretriz do evangelho para cuidar dos pobres: “Falar sobre a pobreza é tocar o coração de Deus” (William Robert Domeris, Touching the Heart of God: The Social Construction of Poverty among Biblical Peasants [T&T Clark, 2007], p. 8)”.
- “Os ensinos de Jesus sempre foram confirmados por Suas ações”.
- “Seu ministério foi de restauração, curando os seres humanos no corpo, espírito e mente”.
Comentário de E. G.W.
- “Mesmo que não houvesse outro texto na Bíblia, Lucas 10.25-28 contém luz suficiente e conhecimento e segurança para toda pessoa”. (Olhando para o Alto [MM 1983, 20 de Julho] p. 209)
- “O altar e o arado são experiências para todos quantos buscam a vida eterna. Sabemos bem pouco da grandeza do amor e compaixão de Deus. […] O Céu é nosso lar. Nossa cidadania está no alto, e nossa vida não deve ser delicada ao mundo, que logo será destruído”. (Olhando para o Alto [MM 1983, 20 de Julho] p. 209)
- “Precisamos cultivar as faculdades da compreensão, sendo compreensão, sendo coparticipantes da natureza divina e nos livrando da corrupção das paixões que há no mundo”. (Comentários de E. G. W., Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1314,1315)
- “Não permitam que coisa alguma tire sua atenção do ponto: “Que farei para herdar a vida eterna?” (Lc 10.25). Esse é uma questão de vida e morte que cada um de nós deve definir para a eternidade. Que nossa mente seja preenchida com a importância da solene verdade que possuímos!” (Mensagem escolhidas, v. 1, p. 145)
- “Jesus não queria dar a ideia de que um único gole da água da vida basta para aquele que a recebe. Quem experimenta o amor de Cristo desejará continuamente mais; mas não busca nenhuma outra coisa. As riquezas, honras e prazeres do mundo não o atraem. O contínuo grito de sua alma é: “Mais de Ti.” E Aquele que revela ao coração suas necessidades está à espera, para lhe saciar a fome e a sede. Toda segurança e todo recurso de origem humana falharão. As cisternas ficarão vazias, os poços se secarão; porém, nosso Redentor é uma fonte inesgotável. Podemos beber, e beber mais, e sempre encontraremos novo abastecimento. Aquele em quem Cristo habita tem em si mesmo a fonte da bênção – “uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (Jo 4:14, ARC). Dessa fonte poderá tirar forças e graça suficientes para todas as suas necessidades (O Desejado de Todas as Nações, p. 138, 139)”.
- “Somente aceitando a virtude e a graça de Cristo podemos observar a lei. A fé na propiciação pelo pecado habilita o ser humano decaído a amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo”. (PJ, 222)
- O Dr. da lei “em vez de confessar seu pecado, procurou justificar-se”.
- “Com o coração sincero, devemos perguntar: “Quem é o meu próximo?”
- “Devemos dar ao mundo uma demonstração do que significa cumprir a lei de Deus. Devemos amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”. (Filhos e Filhas de Deus [MM 2005, 15 de fevereiro], p. 52)
- “Devemos nos lembrar constantemente de que somos representantes de Cristo e que devemos repartir das bênçãos que Ele dá, não com aqueles que podem nos recompensar em troca, mas com os que irão apreciar as dádivas que suprirão suas necessidades temporais e espirituais”.
- “Não podemos dar a outros aquilo que nós mesmos não possuímos”.
- “Nossa influência para benefício e reerguimento da humanidade é proporcional à nossa própria devoção e consagração a Cristo”.
- “Quando o amor enche o coração, flui para os outros, não por causa de favores recebidos deles, mas porque o amor é o princípio da ação. O amor modifica o caráter, rege os impulsos, subjuga a inimizade e enobrece as afeições. Esse amor é vasto como o Universo e está em harmonia com o dos anjos ministradores. Nutrido no coração, adoça a vida inteira e derrama seus benefícios sobre todos ao redor” (O Maior Discurso de Cristo, p. 29, 30).
Desafio da Semana: Ore diariamente por alguém diferente de você, ou mesmo por alguém de quem você não gosta. Liste pelo menos três nomes de conhecidos seus (não adventistas). Identifique suas necessidades (emocionais, físicas, sociais) e considere como cuidar dessas necessidades. O que você pode fazer por eles na próxima semana?
Lição 8 | Missão em favor dos necessitados
- “As vezes, Deus usa outros para nos ajudar, ou nos usa para ajudar outros”.
- 😞 “Quem já não sentiu que este mundo é doloroso? Não importa se vivem na riqueza e materialismo, ou na pobreza e com necessidades materiais, as pessoas estão machucadas, sofrendo, lutando. Para entender que apenas a riqueza material não chega nem perto de garantir a felicidade ou a paz, basta ler sobre a impressionante quantidade de dinheiro gasto com antidepressivos no mundo ocidental a cada ano”.
- “Homens e mulheres não estão cumprindo os desígnios de Deus quando expressam afeição apenas pelos próprios membros do seu círculo familiar, […] ao passo que excluem de seu amor aqueles a quem poderiam confortar e abençoar ao aliviar as suas necessidades. […]”.
Comentário de Ellen White
- “O ser humano deve trabalhar, não em favor de seu interesse egoísta, mas do interesse de cada um dos que o cercam, abençoando os outros por sua influência e boas obras. Esse propósito de Deus é exemplificado na vida de Cristo”. (Minha consagração Hoje [MM 1989, 10 de Junho], p. 165)
- A língua testificará dos princípios que caracterizam a vida; essa é a prova incontestável de qual poder controla o coração. Podemos julgar nossas próprias intenções e nossos princípios pelas palavras que saem de nossos lábios. A língua sempre deve estar sob o domínio do Espírito Santo. (Exaltai-O [MD 1992, 14 de maio], p. 149).
- “Deus avalia o ser humano não pelas circunstâncias de seu nascimento, ‘ nem por sua posição ou riqueza, nem por suas vantagens em termos educacionais, mas pelo preço pago por sua redenção. […] Por mais deformado que tenha sido seu caráter, embora possa ter sido considerado um pária entre os homens, a pessoa que permite que a graça de Cristo entre em seu coração terá seu caráter reformado e será elevado de sua condição de culpa, degradação e miséria. Deus fez todas as provisões para que o perdido pudesse se tornar Seu filho. O ser humano mais frágil pode ser elevado, enobrecido, refinado e santificado pela graça de Deus. 1…1 Aqueles que são colaboradores de Deus, que estão cheios da compaixão divina, verão e estimarão as pessoas da mesma forma que Deus as vê e estima. Seja qual for a nacionalidade ou cor, Seja qual for a condição social, o missionário de Deus considerará todos como a aquisição do sangue de Cristo e compreenderá que não há classes sociais com Deus. Ninguém deve ser olhado com indiferença nem ser considerado sem importância, pois cada alma foi comprada por um preço infinito” (The Southern Work, p. 31).
- “Nunca julgue que Cristo está distante. Ele está sempre perto. Sua amorável presença está ao seu redor. Procure-O como a Alguém que deseja ser )achado por você. Ele deseja que você não somente toque as vestes Dele, mas que também caminhe com Ele em constante comunhão (A Ciência do Bom Viver, p. 42-44)”.
- A lição é sobre missão, mas não tem como escapar da Mordomia: “Alguns pensam que, se dão dinheiro para essa obra, já estão fazendo sua parte; mas isso é um erro. […] É exigido deles o serviço pessoal segundo suas oportunidades e forças”. (T.I. v. 6, p. 220)
- “O mundo não será tão convencido pelo que o púlpito ensina como pelo que a igreja vive”. (T. I. v. 6, p. 208)
- “Damos evidência de ser amigos de Cristo quando prestamos completa obediência à Sua vontade. […] Quem está obedecendo ao mandamento de amar uns aos outros como Cristo os amou? [Nós] teremos um amor mais firme, mais 1 profundo e mais altruísta do que já possuímos, se obedecermos ao mandamento de Cristo (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 600).
- “Não importa quão elevada seja a profissão de fé, aquele cujo coração não está impregnado do amor a Deus e aos seus semelhantes não é discípulo de Cristo. Embora possa ter grande fé e mesmo o poder de operar milagres, sem amor, entretanto, sua fé será inútil. Ele pode até demonstrar espírito de liberalidade, mas seria por algum outro motivo que não o amor genuíno; pode distribuir todos os seus bens para alimentar os pobres; no entanto esse ato não o recomendaria ao favor divino (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 142).
Desafio da Semana: Identifique alguém dentro de sua esfera de influência. Comece a orar regularmente pela pessoa depois de responder às seguintes perguntas: (1) Essa pessoa é minha amiga, de acordo com o modelo de amizade de Jesus? (2) Eu conheço suas necessidades? (3) Como posso levá-la a Jesus para ser curada?
Lição 9 | Missão em favor dos poderosos
- Existes muitas maneiras pelas quais os orgulhosos podem ser humilhados. Toda humilhação é ruim, mas por esse motivo é ainda pior.
- O encontro com Deus muda as pessoas, mas tais mudanças tendem a serem gradativas em alguns aspectos e instantâneas em outros.
- O apelo do evangelista pode ser o mesmo, mas o tempo da resposta dos ouvintes tendem a ser diferente. É só você lembrar de Felipe com o Eunuco, e de Jesus com Nicodemos.
- O mais importante: “Conhecer a verdade não é o mesmo que ser salvo por ela”.
- “Deus está preocupado com a salvação dos ricos e poderosos da mesma forma que se preocupa com a salvação dos pobres e necessitados”.
- “[…] a riqueza pode ser uma armadilha muito perigosa”.
- “No fim, ricos e pobres têm o mesmo destino: a sepultura. Isso significa que os ricos necessitam tão desesperadamente da salvação quanto qualquer outra pessoa”.
Comentário adicional
- “[…] não deixemos que nossas posses atrapalhem nossa busca por viver a eternidade com Ele. Nenhuma das coisas que o dinheiro pode nos proporcionar – prazeres, poder, renome – nos trará algum benefício definitivo se, por causa delas, perdermos a eternidade.
- “Se fizermos na internet uma busca pela expressão “o amor de Deus pelos pobres”, encontraremos um número de resultados bem maior do que “o amor de Deus pelos ricos”.
- Ao considerarmos as histórias envolvendo: Nabucodonosor, Naamã, Nicodemos, Zaqueu, o Eunuco etíope, o Centurião romano, além dos ricos e poderosos do povo de Deus como: Abraão, Isaque, Jó, Davi e tantos outros, veremos que Deus também ama os ricos e poderosos.
- “O dinheiro, e especialmente a maneira como nos relacionamos com ele, não deve ser encarado levianamente”.
- “O que mais importa para Deus não é o que está em nossas mãos, mas o que está em nosso coração”.
Comentário de E. G. W.
- “O cálice mais difícil de conduzir não é o que se acha vazio, mas o que está cheio até às bordas. É este que de mais cuidadoso equilíbrio necessita. A aflição e adversidade trazem decepção e dor; mas é a prosperidade que mais perigo oferece à vida spiritual”. (CBV, 126,127)
- “Os maiores homens da Terra não se encontram além do alcance de um Deus poderoso em maravilhas”. (CBV, 129)
- “Alguns são especialmente habilitados a trabalhara nas classes mais elevadas. Estes devem buscar de Deus sabedoria para saber como alcançar essas pessoas, não somente para um contato casual com elas, mas para, mediante esforço pessoal e viva fé, despertá-las para as necessidades espirituais e levá-las ao conhecimento da verdade tal como é em Jesus”. (CBV, 128)
- “O caminho dos métodos do mundo não é o caminho de Deus para alcançar as classes mais elevadas. O que na verdade os alcançará é uma apresentação do evangelho de Cristo feita de modo coerente e isento de egoísmo”. (CBV, 128)
- “Necessitamos de íntima comunhão com Deus, do contrário o eu se erguerá”. (T. I. v. 6, p. 317)
Desafio da semana: Adicione à sua lista de oração diária algum incrédulo que esteja em posição de poder, alguém com quem você possa entrar em contato. Envie uma carta ou e-mail para alguém em posição de poder – mesmo que você nunca tenha visto essa pessoa – e diga que está orando por ela.
Lição 10 | Missão em favor dos não alcançados: parte 1
- Por vezes somos convidados a evangelizar quem não desejamos.
- O Evangelho não muda. Mas ao compartilhar o Evangelho é preciso levar em conta a quem se está evangelizando.
- Todo verdadeiro cristão, embora não concorde com o mundo que o cerca. Ele não zomba do modo como o mundo vive, muito menos do que ele acredita.
- É importante sempre ser verdadeiro, inclusive quando se busca o que elogiar na crença daqueles que creem diferente de nós. E devo chamar a sua atenção que com oração teremos os nossos olhos abertos pelo Espírito Santo para elogiar o que é correto nas práticas ou compreensão daqueles que creem diferente de nós. Ex.:
- O compromisso de oração daqueles que rezam o terço, ainda que não encontremos na Bíblia respaldo para oração constantemente repetidas.
- Que outro exemplo ou exemplos você pode listar?
- É possível que o único erro do apóstolo Paulo em Atenas, tenha sido querer compartilhar todo o Evangelho de uma única vez.
Consideremos a estrutura de discurso de Paulo em Atos 17.24-27
-
Paulo elogiou a consciência espiritual e a sinceridade deles.
-
Mostrou que tinha estudado a crença deles e encontrado algumas coisas que respeitava a partir do que tinha aprendido.
-
Contou sobre a descoberta de algo que eles admitiam não entender.
-
Partilhou o aspecto de Deus de que precisavam desesperadamente: Deus existe, ama todos os seres humanos e não está distante deles.
-
Advertiu sobre o que significa rejeitar conhecer o Deus que não conheciam.
Paulo os levou o mais longe que pôde, com base no que sabia a respeito da crença deles. Se pôde levá-los tão longe, estava fazendo um bom progresso. E nós como cristãos do século XXI precisamos estar conscientes de que embora nossos recursos sejam diferente a natureza da missão é a mesma, ou seja, temos que nos comportar de tal maneira que construamos pontes com os incrédulos. Ainda que precisamos ir até onde eles estão, o que não podemos nos esquecer é que essa ida se assemelha a uma missão de resgate. Nós aproximamos até onde é possível do mundo dos incrédulos não para permanecer lá, e sim para os ajudar a passar da descrença para a crença no Deus verdadeiro.
Agora eis uma questão de extrema importância: “Se Paulo tivesse parado no ponto em que apresentou o Deus que ama as pessoas, os atenienses teriam ficado satisfeitos. No entanto, ao falar da ressurreição, ele cruzou uma linha que fez com que alguns pensassem que ele estava enganado. Paulo errou?”. Eu tenho razões para crer que sim. E o fato dele ter errado na quantidade de verdades que ele quis compartilhar em tão pouco tempo é tão importante para mim porque nos mostra que mesmo cheio do Espírito Santo e querendo fazer o que é certo, nós podemos nos exceder e acabar fazendo algo errado. E está tudo bem, afinal essa parte do cumprimento da missão é resultante do somatório do esforço humano com o poder Divino, então por mais preparado que Paulo fosse, nem ele, nem nenhum outro ser humano tem tudo o que é necessário para o cumprimento da missão. Por isso a importância de fazermos parte de uma comunidade genuinamente cristã e por consequência genuinamente missionária.
Comentário adicional
- Curiosidades estáticas: “Agências missionárias da linha de frente, como a Global Frontier Missions e o Joshua Project, estimam que existam cerca de 17.446 grupos étnicos no mundo, sendo que mais de 7.400 deles ainda não foram alcançados pelo evangelho. Em outras palavras, 42% dos grupos étnicos do mundo não possuem comunidades nativas de cristãos capazes de evangelizar, sem testemunho externo, o restante de seu grupo”. Esse dado é importante para nos fazer repensar o foco exacerbado que por vezes acabamos tendo no desejo de alcançar cidades como se Deus tivesse compromisso com delimitação geográfica ou municipal. Deus tem compromisso na salvação de pessoas estejam elas entre nações, tribos e povos. (Marcos 16.15).
- Importante demais: “Esse fato pode ser bem ilustrado pela publicação de Mark Allan Powell, em 2004, dos resultados de sua pesquisa sobre o impacto das realidades diárias das pessoas na sua forma de ler e interpretar as Escrituras (ver Mark Allan Powell, “The Forgotten Famine: Personal Responsibility in Luke’s Parable of the ‘Prodigal Son’”, in Literary Encounters with the Reign of God, ed. Sharon H. Ringe e H. C. Paul Kim [T&T Clark, 2004]). Na primeira fase da pesquisa, Powell entrevistou dois grupos de estudantes, um dos Estados Unidos e outro de São Petersburgo, na Rússia. O experimento consistia em pedir aos alunos que lessem a história do filho pródigo, contida em Lucas 15:11-32, fechassem a Bíblia e depois a recontassem de memória uns para os outros em seus respectivos grupos e com a maior precisão possível. Powell descobriu duas grandes diferenças na repetição oral dessa parábola. Por um lado, enquanto apenas 6% dos estudantes norte-americanos se lembraram da fome mencionada no versículo 14, 84% dos estudantes de São Petersburgo se referiram a ela. Por outro lado, 100% dos estudantes norte-americanos enfatizaram o fato de que o filho pródigo desperdiçou a herança, enquanto apenas 34% dos estudantes russos se lembraram desse detalhe. Para os estudantes norte-americanos, a menção à fome parecia ser apenas um detalhe a mais, que não acrescenta nada de fundamental à história. Como não tinham nenhuma lembrança recente de fome, todos enfatizaram o desperdício da riqueza como um comportamento irresponsável. No entanto, os estudantes russos tinham convivido e interagido com alguns dos sobreviventes do cerco de 900 dias do exército nazista à cidade de São Petersburgo, em 1941, que desencadeou uma fome que matou 670 mil pessoas. Para eles, a menção à fome era um detalhe bastante significativo, que acrescentava muito à história. Esse experimento ilustra a necessidade de adaptar a mensagem ao nosso público, tanto em estilo quanto em conteúdo, assim como Paulo fez com os atenienses”.
- Todos os seres humanos são influenciados e limitados pelos pressupostos de sua cultura e visão de mundo. Quando apresentamos o evangelho, devemos levar em consideração esse importante fato. O ministério de Paulo nos oferece um ótimo exemplo de como alcançar não cristãos”.
Comentário de E.G.W.
- “Cristo deseja que trabalhemos de tal modo que não desperte preconceito, pois quando este é despertado, alguns são impedidos de ouvir a verdade”. (Este Dia com Deus [MM 1980, 17de setembro, p. 267)
- “A razão pela qual muitos acham a vida cristã tão deploravelmente difícil, pela qual são tão inconstantes e volúveis, é que procuram ligar-se a Cristo sem primeiramente se desligarem desses ídolos acariciados”. (Comentários de E.G.W. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1279)
- “O Senhor espera para fazer grandes coisas por Seus filhos que Nele confiam. Esperamos nós morar com Cristo no mundo eterno? Precisamos, então, habitar com Ele aqui, para que nos ajude em todo tempo de provação e tentação, e nos prepare para Sua vinda nas nuvens do céu. […] A beleza e graça de Cristo precisam ser entrelaçadas em nosso caráter. Não podemos manter Cristo tão à parte de nossa vida como fazemos, e todavia estar aptos para o companheirismo com Ele no Céu. […] Ele deve ser o tudo em todos no Céu, e é necessário que seja nosso tudo em todos aqui na Terra”. (Para Conhecê-Lo [MD 1965, 23 de abril] p. 119). “O amor de Cristo é uma cadeia áurea que une finitos seres humanos — que creem em Jesus Cristo ao infinito Deus. O amor que o Senhor tem por Seus filhos ultrapassa o entendimento. Ciência alguma o pode definir ou explicar. Nenhuma sabedoria humana o pode compreender. Quanto mais tivermos a influência desse amor, tanto mais mansos e humildes seremos” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1276).
- “O Senhor necessita de um ministério convertido, um ministério que vá ao encontro das pessoas onde elas estiverem, que concorde com elas naquilo que puder, mas que não negue a verdade. Não devemos nos fechar dentro de quatro paredes, de modo que nossa luz não chegue aos outros. Existe um terreno comum onde podemos encontrar aqueles que não são de nossa fé, onde podemos concordar em princípios e no que diz respeito ao ensino de Cristo. Poucos se tornarão combativos sobre esses princípios sagrados”. (Manuscript Releases, v. 6, p. 104, 1898).
- “O momento e o lugar de oração são sagrados, porque Deus está ali. […] ‘Santo e tremendo é o Seu nome’ (Sl 111.9), declarou o salmista. Os anjos, quando pronunciam esse Nome, cobrem o rosto. Com que reverência, então, devemos nós, que somos pecadores e seres caídos, pronunciá-lo com nossos lábios!”. (Profetas e Reis, p. 26)
- 😞 “Podemos nós contemplar essa maravilhosa manifestação do amor de Deus sem gratidão e amor e o profundo sentimento do fato de que não pertencemos a nós mesmos? Esse Mestre não deveria ser servido por motivos interesseiros e egoístas”. (A Ciência do Bom Viver, p. 322)
- “Paulo estava em uma posição em que facilmente poderia ter dito qualquer coisa que teria irritado seus orgulhosos ouvintes, colocando-se em dificuldade. Se seu sermão tivesse sido um ataque direto aos deuses e aos grandes homens da cidade, ele teria corrido o risco de ter o mesmo fim de Sócrates. Mas, com tato originado do amor divino, cuidadosamente afastou a mente deles de suas divindades pagãs, revelando-lhes o verdadeiro Deus, desconhecido para eles”. (Atos dos Apóstolos, p. 153)
Eis um esboço de uma pregação a ser desenvolvida: “O pedido de Deus a Abraão para sacrificar Isaque, o filho por meio de quem Ele havia prometido torná-lo pai de muitas nações, com certeza não era convencional (Gn 22). Naamã fez dois pedidos incomuns a Eliseu (2Rs 5). Esses pedidos poderiam ter causado inquietação ou perturbação, mas Eliseu disse a Naamã para ir “em paz”, mostrando que Deus estava transformando o coração do capitão sírio, que ainda precisaria se desenvolver em sua vida espiritual (ver a lição da semana passada). Deus dizer a Isaías para caminhar nu (ou talvez seminu) pelas ruas da cidade durante três anos, apresentando uma mensagem de destruição aos aliados de Judá, foi algo realmente excêntrico (Is 20:2-4). Pense no embaraço que Miqueias pode ter sentido quando Deus lhe pediu não apenas para andar nu (ou seminu), mas para uivar como um chacal e chorar como um avestruz (Mq 1:8)! À luz desses precedentes bíblicos, “quando lida em seu contexto, a Bíblia oferece muitas declarações e exemplos que mostram que, às vezes, Deus pode solicitar que Seus servos usem métodos de missão que podem ir contra nossas práticas confortáveis. A leitura mais ampla e os textos claros da Bíblia […] indicam que Deus pode requerer comportamentos que significam para nós uma dificuldade ou até uma vergonha. Se for esse o caso, não devemos nos apressar em condenar o que é diferente ou desconfortável” (Jon Paulien, “The Unpredictable God: Creative Mission and the Biblical Testimony”, em A Man of Passionate Reflection, ed. Bruce L. Bauer [Department of World Mission, Andrews University, 2011], p. 85)”.
Desafio da semana: Em oração, peça a orientação específica de Deus para saber a melhor forma de testemunhar a alguém que você conhece. Explore as mídias sociais como um possível “Areópago” onde vamos representar o evangelho para os incrédulos (com a clareza e discrição de Paulo).
Lição 11 | Missão em favor dos não alcançados: parte 2
- Deus não faz distinção nem de pessoas nem de povos, tribos e nações. Seu plano de Salvação busca alcançar a todos.
- A compreensão da declaração anterior assegura que ninguém tenha um orgulho religioso exclusivista.
- “Embora Deus tenha escolhido Israel como nação para ser Seu representante, Ele não pretendia que esse fosse o único povo a mediar o plano da redenção”.
- Lembre-se que as maiores demonstrações de fé feita por Jesus, se destinaram aos gentios e não aos judeus.
- É difícil se libertar dos preconceitos aprendidos desde a infância, mas é importante buscarmos em Deus poder para nos liberta deles. (Leia Gl 2:11-13)
Para não esquecer hermenêutica/exegética: “Os estudiosos creem que Mateus foi escrito para um público judeu, e que Marcos foi escrito para gentios. É útil saber essa diferença ao estudar os evangelhos”.
Comentário adicional
- “Mateus 28:18-20 e 1 Pedro 2:9 mostram que fazer discípulos para Cristo é a razão fundamental da nossa existência, tanto como igreja quanto como crentes individuais. É um privilégio ser colaboradores de Deus naquilo que Ele poderia realizar perfeitamente bem sem a nossa participação. Além disso, saber que o Senhor está à nossa frente, preparando o terreno para a obra de lançar a semente do evangelho, é outro incentivo para aceitar o privilégio que Ele graciosamente nos concede de fazer parte de Sua equipe”.
Comentário E.G.W
- “Devemos cultivar o espírito que Cristo manifestou em Seu esforço para salvar os que erram”. (T.I. v5, p. 517)
- “Não devemos desprezar o menor dos pequeninos de Deus”. (Nos lugares Celestiais [MM 1963, 3 de abril], p. 100)
- “Quantos afastados, caro leitor, você procurou e trouxe ao redil? Você reconhece que despreza os que Cristo procura, quando se descia dos que aprecem pouco promissores e sem atrativos? […] Se a ovelha perdida não é trazida ao aprisco, vagueia até perecer. E muitas almas descem à ruína pela falta de uma mão estendida para salvá-las. Esses errantes podem aparentar ser resistentes e indiferentes, mas, se tivessem tido os mesmos privilégios que outros, poderiam ter revelado muito maior nobreza de caráter e maior talento para a utilidade. Os anjos se compadecem desses errantes. Eles choram, enquanto os olhos humanos estão enxutos e os corações fechados à compaixão. Ah, que falta de profunda e sensibilizante empatia pelos tentados e errantes! Ah, se houvesse mais do espírito de Cristo e menos, muito menos, do próprio eu!”. (PJ, 107)
- “Deus quer que homens e mulheres se qualifiquem, pela consagração à Sua vontade e fervoroso estudo das Escrituras, para fazer Sua obra especial para estes últimos dias”. (Life Sketches of Ellen G. White, p. 211)
- “Jesus conhece o fardo do coração de cada mãe. Aquele que tinha uma mãe que lutava com a pobreza e a privação Se compadece com cada mãe em seus labores”. (CBV, 20)
- “Por que não há um exército de trabalhadores alistados sob a bandeira ensanguentada do Príncipe Emmanuel, prontos a sair para [… Trabalhar em busca dos de fora e dos que carecem de cuidados mas que já estão dentro]”. (The Southern Work, p. 27)
- “Em cidades grandes há certas classes que não podem ser alcançadas pelas reuniões públicas. Essas têm de ser procuradas como o pastor procura a ovelha perdida. Tem que ser feito, em seu favor, diligente esforço pessoal. Sendo negligenciado o trabalho pessoal, perdem-se muitas preciosas oportunidades que, se fossem aproveitadas, fariam avançar decididamente a obra. […1 Os que desejam pesquisar a verdade precisam ser ensinados a estudar diligentemente a Palavra de Deus. Alguém terá de ajudá-los a construir sobre alicerce firme. Nessa ocasião crítica em sua experiência religiosa, quão importante é que instrutores bíblicos sabiamente dirigidos venham ao seu auxílio e lhes abram ao entendimento o tesouro da Palavra de Deus!” (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 88)
Desafio da Semana: “Rogue por mais fé, com a qual possa compartilhar seu amor pelas pessoas próximas e distantes. Como você conheceu Jesus e as preciosas três mensagens angélicas? Liste três bênçãos espirituais que você experimentou de Jesus. Prepare-se para compartilhar essas experiências com a classe da Escola Sabatina.
Lição 12 | Ester e Mordecai
Ao contrário dos destaques das demais lições que começam com a síntese que compartilho em redes sociais, quero chamar a sua atenção para um breve levantamento que fiz em virtude da menção que a lição (p.129) trouxe sobre a predominância dos adventistas na ilha britânica de Pitcairn. Para saber um pouco mais sobre o que encontrei é só clicar aqui.
Agora sigamos com os destaques de aprendizado bíblico resultantes do estudo da lição desta semana:
- A fidelidade não é refém das circunstâncias.
- O silêncio é um recurso que o tempo revelará se quem fez o uso foi um sábio corajoso ou um tolo medroso. Além de Ester o Mordecai, por várias ocasiões Cristo também se resguardou quanto a sua associação direta com o Céu.
- “Quando Hamã quis destruir o povo judeu, fez a seguinte descrição deles: “Existe um povo espalhado e disperso entre os povos em todas as províncias do seu reino, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos. Eles não cumprem as leis do rei” (Et 3:8). Um povo cujos costumes são diferentes e que não obedecem às leis do rei? Uma receita perfeita para a perseguição”.
- É melhor não ter que esperar a vida ser posta em risco para você ter a sua fé provada.
- É possível ter comunhão sem jejuar. Mas se for para jejuar, é necessário que ele seja acompanhado de mais tempo de comunhão.
- A ideia de que Deus só se interessa pela dita vida religiosa, e não pela dita vida secular, não tem apoio nas escrituras. “Se fizéssemos um cálculo de todas as histórias da Bíblia que tratam de fiéis seguidores de Deus, ficaríamos surpresos ao ver quantas histórias falam sobre pessoas comuns que viveram a fé na vida cotidiana. […] Haveria uma mudança drástica na maneira pela qual o evangelho é espalhado pelo mundo se considerássemos, em espírito de oração e com maior intencionalidade, como os membros da igreja, em seus empregos regulares, podem ser orientados para a missão.”. (Comentário adicional da Lição, p. 137)
- O livro de Ester é mais um exemplo que Deus não usa apenas os homens.
Comentário adicional
- O livro de Ester nos mostra que nem sempre a missão é cumprida de maneira explicita. Em situações mais hostis, é melhor aguardar o momento mais oportuno para darmos maiores detalhes sobre nossa fé.
- “A história de Ester e Mordecai é um lembrete para os seguidores de Deus de que eles não precisam ser pastores ou líderes religiosos para servir na missão de Deus”.
- A fidelidade deles como quase sempre ocorre abençoou a outros além deles mesmos.
- “Muitas pessoas que estão lendo esta Lição da Escola Sabatina vivem em lugares em que desfrutam de liberdade religiosa significativa e não precisam se preocupar em ter a vida ameaçada por expressar sua fé. Mas outras pessoas ao redor do mundo não têm esse privilégio. Muitos seguidores de Jesus vivem atualmente em situações nas quais uma adesão aberta a Deus os levaria à prisão ou colocaria em risco sua vida e a de suas famílias. Apesar desse perigo, algumas dessas pessoas trabalham ativamente em locais de influência”.
- Muitos pensam que compartilhamos o evangelho apenas quando explicamos a doutrina, quando na realidade o maior ensino é aquele que pode ser aprendido por uma vida condizente com a fé que professa. “Se Ester ou Mordecai não tivessem sido habitualmente pessoas responsáveis, que serviam aos outros com integridade, a história teria sido muito diferente. Sua integridade deu a eles a base para pedir favores e falar abertamente quando se tratava de uma questão de vida ou morte (Et 5:8; 7:3, 4). E naquele momento eles não apenas tiveram seus pedidos ouvidos, mas atendidos (Et 8)”.
- “Nunca devemos subestimar o papel que nossos relacionamentos com as pessoas podem ter a longo prazo. A história da missão de Deus está repleta de histórias, muitas delas não contadas, que se assemelham à de Ester e Mordecai. Embora a maioria dos seguidores de Jesus não ocupe posições de destaque como Ester e Mordecai, eles ainda estão em lugares e espaços aos quais pastores e outros obreiros da igreja não têm acesso”.
- “Nesses espaços e lugares, a reputação de uma pessoa por manter um alto nível de integridade e dedicação no trabalho atrairá outras pessoas para ela em relacionamentos de respeito que criam oportunidades para inúmeros contatos evangelísticos. Às vezes, para conduzir as pessoas à vida que Deus deseja para toda a humanidade, o que é mais necessário não é falar explicitamente a respeito Dele. É essencial nos lembrarmos dessa realidade e fazer com que as pessoas ao nosso redor também se lembrem disso”.
- “A Bíblia revela que a missão de Deus se destina a todas as pessoas e que qualquer um pode participar dessa missão. Para isso, não é necessário que alguém abandone a carreira em uma área que não seja o trabalho na igreja. De fato, na maioria dos casos, o que é necessário é que mais cristãos vejam seu local de trabalho como seu campo missionário. Esse entendimento nem sempre exige que eles evangelizem abertamente seus colegas de trabalho. Muitas vezes significa apenas que devem trabalhar com honestidade e integridade, permitindo que os relacionamentos que surgem dessa abordagem floresçam naturalmente. Há uma grande chance de que as pessoas que adotam essa abordagem se encontrem periodicamente em situações que exigem coragem e decisões que tenham um impacto muito além delas mesmas. Viver em um relacionamento com Deus nos preparará para tais situações”.
Atenção: “Seria muito valioso reservar uma semana a cada mês na igreja para uma oração mais intencional nesse sentido”. (Comentário adicional da lição, p. 137)
Comentário de E.G.W.:
- “Os cristãos são as joias de Cristo. Devem brilhar intensamente para — Ele, espalhando a luz de Seu amor. […] O brilho das joias de Cristo depende do polimento que elas recebem. […] Podem escolher ser polidas ou permanecer sem polimento. Mas todo aquele que for declarado digno de um lugar no templo do Senhor precisa se submeter ao processo de polimento. Sem o polimento que o Senhor lhes dá, não podem refletir a luz melhor do que uma pedra comum. […] O divino Obreiro gasta pouco tempo em material sem valor. Somente as pedras preciosas Ele lavra como colunas de um palácio, eliminando todas as arestas. O processo é severo e aflitivo; fere o orgulho humano. Cristo aprofunda a experiência que o homem, em sua autossuficiência, considerava completa, e elimina a exaltação do caráter. Ele remove a superfície excedente e, colocando a pedra sobre a roda de polir, pressiona-a com força, para que toda irregularidade seja aparada. Então, erguendo a joia contra a luz, o Mestre vê nela um reflexo de Sua própria imagem e a declara digna de um lugar em Seu tesouro”. (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v.4, p. 1298)
- “Deus, em Seu grande amor, procura desenvolver em nós as preciosas virtudes de Seu Espírito. Permite que enfrentemos obstáculos, perseguições e dificuldades, não como maldição, mas como a maior bênção de nossa vida. Toda tentação resistida, toda provação valorosamente suportada, traz-nos uma nova experiência, levando-nos avante na obra da edificação do caráter. A pessoa que, mediante o poder divino, resiste à tentação, revela ao mundo e ao universo celestial a eficácia da graça de Cristo”. (O Maior Discurso de Cristo, p. 83)
- “Deus prova Seu povo neste mundo. Este é o lugar de preparação para aparecermos diante Dele. Aqui, neste mundo, nos últimos dias, as pessoas revelarão que poder lhes afeta o coração e lhes controla as ações. Se for o poder da verdade divina, ele conduzirá às boas obras. Elevará o recebedor e o tornará nobre e generoso, como seu divino Senhor. […] “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jr 17:9). Os que professam religião não estão dispostos a se examinarem intimamente para ver se permanecem na fé. É um temível fato que muitos estão se apoiando sobre falsas esperanças. Alguns se apoiam numa velha experiência que tiveram anos atrás, mas quando chega o tempo de provar o coração, quando todos precisam ter uma experiência diária, eles não têm nada a dizer. Pensam que uma mera profissão da verdade os salvará. Quando eles vencerem os pecados que Deus odeia, Jesus entrará e ceará com eles, e eles com Ele (Ap 3:20). Obterão divina força de Cristo então, e crescerão Nele, sendo capazes de dizer, em santo triunfo: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo!”. (1Co 15:57; Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p, 171)
- “Pelo exemplo de Daniel e seus companheiros em Babilônia, vemos ser impossível atingir o padrão que o Senhor quer que Seus filhos alcancem, praticando uma espécie de religião fácil e complacente que deixa de lado os princípios e é controlada pelas circunstâncias”. (Filhos e Filhas de Deus [MD 2005, 16 de junho], p. 174)
- “O mundo hoje é tão contra a religião verdadeira quanto sempre foi. […] O espírito de perseguição […] será despertado contra os fiéis, que não condescendem com o mundo nem se deixam levar por suas opiniões, seus favores ou oposições“. (Minha Consagração Hoje [MD 1989, 6 de março], p. 69)
- Curiosidade: “Quando saiu essa ordem do rei, Vasti não a acatou porque ela sabia ter havido livre uso de vinho e que Assuero estava sob a influência de bebida alcoólica. Para o bem do marido e dela própria, decidiu não deixar sua posição à frente das mulheres da corte. Não há dúvida de que o rei, ao considerar o assunto posteriormente, achou que Vasti merecesse ser honrada, e não tratada da maneira como o foi. […] Através da experiência que levou Ester ao trono medo-persa, Deus estava atuando para a realização de Seus propósitos para Seu povo. Aquilo que foi feito sob a influência de muito vinho contribuiu para o bem de Israel” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1290)
- “Os que amam a Deus não podem abrigar ódio ou inveja. […] Se amamos a Deus de todo o coração, temos de amar também Seus filhos. Esse amor é o espírito de Deus. É o adorno celestial que concede verdadeira nobreza e dignidade ao ser e assemelha nossa vida à vida do Senhor. Não importa quantas boas qualidades possamos ter, por mais dignos de honra e mais cultos que nos possamos considerar, se a pessoa não é batizada com a graça celestial do amor a Deus e de uns aos outros, somos deficientes na verdadeira bondade e inaptos para o Céu, onde tudo é amor e unidade”. (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 195, 196)
- “O decreto que finalmente sairá contra o remanescente povo de Deus será muito semelhante ao que Assuero promulgou contra os judeus. Hoje, os inimigos da verdadeira igreja veem no pequeno grupo de guardadores do sábado um Mordecai à porta. […] Para assegurar popularidade e aprovação, os legisladores cederão às solicitações para que se promulguem leis dominicais. Mas os que temem a Deus não podem aceitar uma instituição que viole um preceito do Decálogo. Nesse campo, será travado o último grande conflito na controvérsia entre a verdade e o erro. E nós não somos deixados em dúvida quanto ao desfecho. Hoje, como nos dias de Ester e Mordecai, o Senhor vindicará Sua verdade e Seu povo”. (Profetas e Reis, p. 352)
- “Não é tempo agora de ocuparmos a mente com coisas de menor importância. Enquanto os homens dormem, Satanás está ativamente ordenando as coisas de modo que o povo de Deus fique privado da graça e da justiça“. (Testemunhos Para a Igreja, v.5, p. 386)
Desafio da Semana: “Ore para que nesta semana Deus lhe dê coragem de compartilhar com uma das pessoas em sua lista de oração algo que Ele tenha feito por você. Comece um diário ou agenda de pequenas coisas especiais (ou grandes coisas) que Deus faz por você. Sempre que possível, revise o conteúdo e ore para que Deus traga essas coisas à sua mente no momento certo para compartilhá-las”.
Lição 13 | O fim da missão de Deus
- A guerra infelizmente não é uma realidade física entre as nações. Ela é antes uma realidade espiritual e não há opção para neutralidade nesta guerra.
- Assim como as guerras físicas acabam, mais cedo ou mais tarde. A Guerra contra o Reino de Deus também está perto do fim. Venha logo para o lado da vitória.
- Um dos versos da Bíblia que mais me impacta. Lucas 11.23 Paradoxalmente a presença de Jesus neste mundo cria não apenas unidade, mas também divisão. E esta divisão não é binaria. Não há espaço para neutralidade. Entenda, estamos em Guerra!
- Crer na Palavra de Deus e não viver em conformidade com o que se acredita é tão ruim quanto não acreditar.
- “O que é êxito na missão? Podemos ser tentados a pensar que são muitos batismos, igrejas grandes e ritmo rápido de crescimento. Podemos sentir que o sucesso consiste em entrar com a verdade em cada tribo e grupo de pessoas na Terra, e que podemos acelerar esse processo usando o rádio, a internet e a TV. Embora tudo isso possa ser bom, devemos lembrar o que Paulo escreveu à comunidade de fé em Corinto: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus” (1Co 3:6). Em outras palavras, nosso foco é estar no processo; o foco de Deus estará no crescimento”. (Les, 143)
Atenção Pastores & Líderes:
“A Comissão de Missão da Associação Geral aprovou métricas da missão global que podem ser usadas para determinar se um grupo de pessoas é alcançado ou não. Um “grupo alcançado” é aquele que tem números e recursos adequados para testemunhar efetivamente ao restante do grupo sem a necessidade de assistência externa; tem cultos de adoração, Bíblias e outras literaturas em sua primeira língua; e há líderes de igrejas nativos que testemunham ao restante do grupo sem a necessidade de um tradutor.
Um “grupo de pessoas não alcançado” é aquele que não tem nenhuma comunidade local de adventistas crentes. Não têm nem mesmo recursos adequados para testemunhar efetivamente ao seu próprio grupo sem assistência externa.
Cada igreja e associação local deve determinar que grupos de pessoas em sua comunidade precisam ser alcançados. Agora é a hora de investir na missão de Deus de fazer discípulos em todos os grupos de pessoas, apressando o retorno do Salvador e, no fim, viver com eles no novo céu e na nova Terra que nos são prometidos”.
Comentário adicional
- “Crer na descrição bíblica deve nos levar a fazer mais do que sermões evangelísticos: precisa nos conduzir a uma forma radicalmente diferente de viver no presente”.
- “Quando a esperança da segunda vinda e a realidade da nova Terra se tornarem parte de nosso modo de viver” aqui, nos habituaremos cada vez mais com as orientações da Palavra de Deus. Agora, quanto mais facilmente perdemos de vista a segunda vinda, mais suscetível ficamos aos ataques do inimigo.
Comentário E.G.W.
- “Deus espera que os que têm o nome de Cristo O representem no pensamento, na palavra e nos atos. Seus pensamentos devem ser puros e suas palavras e atos nobres e edificantes, atraindo para mais perto do Salvador aqueles que os cercam”. (Nos Lugares Celestiais [MD 1968, 21 de novembro], p. 332).
- “Tem de haver uma obra de graça mais profunda no coração do povo de Deus. Menos do eu, e mais de Cristo, tem de ser visto. Provas, íntimas e severas, virão a todos. Temos de entrelaçar a religião da Bíblia com tudo que fazemos e dizemos. Cada transação comercial tem de exalar a presença de Deus”. (Nos Lugares Celestiais [MD 1968, 21 de novembro], p. 332).
- “A Obra progredirá cada vez mais até que a Terra inteira seja advertida; então, virá o fim”. (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 76, 77).
- “À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. […] Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurados aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas” (Ap 1:3). Cristo orou: “A vida eterna é esta: que conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3). Por que não reconhecemos o valor desse conhecimento? Por que essas gloriosas verdades não ardem em nosso coração? Por que elas não tremem em nossos lábios e não nos penetram todo o ser?”. (Parábolas de Jesus, p. 73, 74).
- “A mensagem não deve ser pregada de maneira fraca e sem vida, mas com clareza, decisão e veemência”. (Obreiros Evangélicos, p. 29)
- “Cristo solicita que os que se colocam sob o Seu estandarte se engajem no conflito junto com Ele, como soldados fiéis, para que possam herdar a coroa da vida. Eles foram adotados como filhos e filhas de Deus”. (Exaltai-O [MD 1992, 27 de agosto], p. 254)
- “Não podemos correr o risco de perder a salvação; não podemos correr o risco de pecar contra Deus”. (Para Conhecê-Lo [MM 1965, 28 de Dezembro], p. 368)
- “Entre os pagãos, há aqueles que servem a Deus de acordo com o conhecimento que têm, a quem a luz nunca foi levada por agentes humanos; no entanto, não se perderão. Embora desconheçam a lei escrita de Deus, ouviram Sua voz a falar-lhes por meio da natureza e fizeram aquilo que a lei exige. Suas obras mostram que o Espírito Santo tocou o coração deles, e são reconhecidos como filhos de Deus”. (O Desejado de Todas as Nações, p. 513)
- “[…] Somos nós virgens prudentes? […] Essa é a pergunta que estamos respondendo hoje por meio de nosso caráter e atitude”. (refletindo a Cristo [MM 1986, 16 de outubro], p. 295)
- Mateus 14.14; “Levando o evangelho ao mundo, está em nosso poder apressar a volta de nosso Senhor”. (Jd 24, Visões do Céu, p. 161 [No comentário da lição é pág 94)
Desafio da Semana: “Você está apressando o retorno de Cristo? Tem plantado sementes de esperança em corações que precisam ouvir as boas-novas? Está “regando” os novos crentes, ajudando-os a aprender o que significa ter uma vida de obediência leal a Cristo? Ore por oportunidades de comunicar a promessa da Terra renovada às pessoas de sua lista de oração diária. Alguns de seus “discípulos” podem estar prontos para aceitar a Cristo. Isso inclui unir-se à igreja. Coloque-se no lugar deles e imagine-se frequentando a igreja pela primeira vez. Que tipo de experiência eles teriam? Sua igreja está preparada para acolher e discipular pessoas? Você está aberto a iniciar novos grupos? Crie uma estratégia para abordar pontos fracos. Compartilhe suas ideias com a liderança da igreja e trabalhe com ela para implementar um plano que torne a igreja mais intencional em fazer discípulos”.