Meus destaques da revista: O ministério e o tempo do fim
Meus destaques da revista: O ministério e o tempo do fim

Meus destaques da revista: O ministério e o tempo do fim

Introdução

“Cada ministro em sua época teve que decidir se levaria avante a bandeira do evangelho ou se serviria a si mesmo”. (p. 4)

“Cada um deve examinar o próprio coração e suplicar que os raios do Sol da Justiça expulsem todas as trevas espirituais e o purifiquem da corrupção”. (p. 4 apud TM, OE, p. 147)

Infelizmente parece haver um número considerado de pessoas que entende sucesso ministerial como chegar a ocupar posições institucionais de prestígio, ignorando que ao longo do tempo não era incomum os verdadeiros servos serem destituído de qualquer reconhecimento institucional, como se da com os profetas, e entre estes destaco João Batista. Embora seja um fato que também grandes servos de Deus ocuparam posição de destaques, a verdadeira razão de um ministério realmente bem-sucedido, consiste em uma vida santificada pela presença do Espírito Santo. E para se viver tal vida o pastor deve se dedicar ao: Jejum, à oração, ao louvor, e ao estudo da Bíblia Sagrada associado aos escritos de E.G.W. os testemunhos de maneira especial foram escritos para nossa admoestação e encorajamento. “Se o povo de Deus não estudar essas mensagens que lhe são enviadas de quando em quando, é culpado de rejeitar a luz” (p. 5. apud ME, v. 3, p. 358)

Capítulo 1 | Chamados para quê? 

As principais funções pastorais incluem:

  1. Proteger (treinar) 2.  Alimentar (pregar) 3. Conduzir (visitar)

Tais funções são eficazmente desempenhadas quando:

  1. A proteção dentro do contexto eclesiástico, leva o maior número de pessoas possíveis a se envolver no cumprimento da missão.
  2. Do púlpito da igreja vem uma contribuição significativa ao se falar da importância – da oração, do estudo da Bíblia, da adesão a reforma de saúde, da fidelidade como mordomos, bem como no esclarecimento da diversidade de dons. Esses temas são essenciais para ajudar as pessoas a terem sua comunhão com Deus restaurada.
  3. Uma vez restaurada a conexão entre a criatura e o Criador, será possível restaurar o relacionamento da criatura com seu semelhante.

Dois grande fundamentos do ministério: Abnegação e uma vida coerente com os ensinos bíblicos.

Aos que não atuam no ministério Atenção: “Aqueles que desprezam o ministério estão desprezando a Cristo. A mais elevada de todas as realizações é o ministério em seus vários aspectos” (p. 7 apud. CSS, 558 os destaque é meu).

Aos que atuam no ministério Atenção: “Uns poucos piedosos e abnegados homens, que se consideram pequenos aos próprios olhos, podem realizar maior volume de bem do que um grande número de homens […] autoconfiantes e vangloriosos de seus talentos”. (p. 7 apud. T.I. v. 1, p. 442,443)

O tema da alimentação no ministério pastoral não consiste apenas em aspecto simbólico, como por exemplo quando apresentamos a pregação como um oficio do pastor onde alimenta as pessoas. Contudo é esperado que por meio da pregação e da sua vida, o pastor apresente a importante ligação que existe entre a reforma de saúde e a mensagem dos três anjos.

“Não é de grandes homens, […]  que o ministério necessita, […] Deus chama homens que se entreguem a Ele para que sejam cheios do Espírito Santo. A causa de Cristo […] requer homens santificados, desprendidos, que possam ir para o campo suportando as dificuldades”. (p. 8, apud CSS, 558)

O Senhor não aprovará ministros que gastam muito de seu tempo com as igrejas que creem na verdade. […] Dessa forma, a igreja é enfraquecida e não fortalecida. […] Nossos pastores frequentemente fazem o trabalho em vez de educar outros a compartilhar a responsabilidade da causa. A obra do ministro deve ser a obra de um professor. Essa atividade foi tristemente negligenciada, e o resultado é que muito do que poderia ter sido realizado ficou por fazer” (p. 9, apud Review and Herald, 11/03/1902 e 06/11/1888)

“[…] as pessoas vão à igreja, ouvem o sermão, devolvem seus dízimos, entregam suas ofertas e fazem pouco mais. Por quê? Porque os ministros não abrem seus planos ao povo, solicitando auxílio por meio de conselhos e orientações no planejamento e ajuda na execução dos planos em que eles tiveram um papel na formação”. (p. 9, apud Review and Herald, 09/07/1985)

Capítulo 2 | A condição do mundo no tempo do fim

É tenebrosa a possibilidade de que pastores e suas famílias estejam tendo suas mentes educadas na familiaridade com o pecado, como uma família que não tem o conhecimento do Grande Conflito e do Plano da Salvação. (p. 11)

No livro o Grande Conflito na página 586 é dito que: “Magistrados são movidos pela ganância […]. A intemperança obscureceu a mente de muitos, de maneira que Satanás exerce sobre eles um domínio quase completo”. E se está condição não estiver restrita apenas aos que estão fora do circulo pastoral?

É triste saber que “várias comunidades religiosas, fortalecidas com a riqueza  influência dos mundanos batizados, empenham-se mais ainda em obter maior popularidade e proteção. Templos magnificentes, embelezados da maneira mais extravagante, erguem-se nas movimentadas avenidas. Os adoradores vestem-se com luxo e de acordo com a moda. Paga-se um elevado salário ao talentoso pastor para entreter o povo. Seus sermões não devem tocar nos pecados populares, mas devem ser suaves e agradáveis aos ouvidos da aristocracia. Desse modo, ímpios de elevada posição são incluídos nos registros da igreja, e os modernos pecados são escondidos sob o véu da religiosidade”. (p. 11 apud GC, p. 386)

Capítulo 3 | Desafios da família pastoral

Quando levamos em consideração I Tm 3.2-7 nos damos conta que “quase todas as qualidades requeridas de um ministro estão relacionadas ao caráter, não à competência”. (p. 14)

Eis um apelo veemente: “Orem pela influência suave e moldadora do Espírito Santo”. (p. 15)

Pastor Cuidado! “Satanás está sempre trabalhando para desanimar e desencaminhar os pastores que Deus escolheu para pregar a verdade”. (p. 15)

Para não esquecer: “Os deveres do pastor encontram-se em torno dele, próximos e distantes; mas seu primeiro dever é para com seus filhos. […] O bem-estar espiritual de sua família vem em primeiro lugar”. (p. 16 apud LA, 353; OE, 204)

“Aquele que não pode reger os membros de sua própria família não é apto para servir devidamente à igreja de Deus, ou guardá-la de lutas e dissensões”. (p. 16 apud OE, 205)

“Haja paz no lar, e haverá paz na igreja”. (p. 16 apud OC, 549)

Lembre-se, você trabalha diretamente para Deus, mas isto não um torna um semideus: “O estado da mente atua muito mais na saúde do que muitos julgam. […] É nosso dever fazer o melhor possível de tudo e cultivar o hábito de olhar as coisas pelo lado brilhante. […] Não devemos buscar continuamente as sombras escuras de nossa vida nem nos demorar sobre elas, mas precisamos abrir os olhos e despertar nossos sentidos para ver e apreciar as muitas bênçãos que nos envolvem. […] Desvie sua atenção de assuntos que o tornem melancólico e triste, pois você vai se transformar em instrumento nas mãos do inimigo para multiplicar a melancolia e as trevas, e tornará sombria e desagradável a atmosfera a seu redor. […] Vivamos à luz do Calvário. Não nos demoremos por mais tempo nas sombras, queixandonos de nossas tristezas, pois isso tão somente intensifica nossa dificuldade. Não nos esqueçamos jamais, mesmo quando andando no vale, de que Cristo está conosco tanto quando ali andamos confiantemente, como quando nos achamos no topo da montanha”. (p. 17 apud CBV, 241; Nos lugares celestiais, 280; Este dia com Deus, 243; Nos lugares celestiais, 109)

Capítulo 4 | Na mira do inimigo

“Embora o diabo recue quando lhe opomos resistência, ele retorna assim que vê uma oportunidade favorável para redobrar suas tentações”. (p. 18)

Jesus percorreu o deserto da tentação, os pastores/cristãos são tentados no caminho para o céu

No deserto da tentação Satanás buscou levar Jesus a duvidar da sua identidade, depois a duvidar de Deus, e por fim ofereceu um atalho para cumprir sem sofrimento a sua missão.

No caminho para a eternidade Satanás tenta os pastores de Jesus, a abrirem mão do poder de Deus em troca de  exercerem o poder sobre seu semelhante; outros são tentados a abrirem mão das ruas de ouro em troca de terem o ouro em suas contas bancarias; e os que acabam resistindo as duas primeiras precisam cuidar para não trocarem a pureza de uma mente dominada pelos princípios do Céu, por uma mente escravizada pelas perversidade da terra.

Tentações do poder

“Aqueles que Deus têm colocado em posições de responsabilidade nunca devem procurar exaltar-se ou chamar atenção dos homens para seu trabalho. Devem dar toda glória a Deus. Não devem procurar posição para dominar a herança de Deus, pois somente aqueles que estão sob o domínio de Satanás farão isso”. (p. 19 apud TM e OE, 279,280)

“Ninguém se considere senhor para exercer sobre seus irmãos poder controlador”. (idem, 492)

O poder despótico que se tem desenvolvido como se a posição tivesse feito dos homens deuses’ faz-me temer, e deveria causar temor. E uma maldição onde quer e por quem quer que seja exercido. Esse domínio sobre a herança de Deus criará desagrado da jurisdição humana que resultará em um estado de insubordinação. O povo está aprendendo que não se pode confiar aos homens que detêm elevadas posições de responsabilidade formar e moldar o espírito e o caráter de outros homens. O resultado será a perda da confiança até na liderança de homens fiéis. Mas o Senhor suscitará trabalhadores que reconheçam sua própria insignificância sem o auxilio especial de Deus” (idem, 361).

“Os que têm autoridade devem manifestar o Espírito de Cristo”.(idem, 362)

A posição de um homem não o torna um jota ou um til maior à vista de Deus; é só o caráter que Deus toma em consideração. (idem, 362)

“Assim como Corá e seus companheiros, muitos que se dizem seguidores de Cristo pensam, planejam e trabalham tão desesperadamente para se engrandecer e conquistar a simpatia de outros, que estão prontos a deturpar a verdade, caluniando e traindo os servos do Senhor, a ponto de acusá-los dos motivos ignóbeis e egoístas que, na verdade, são deles mesmos”. (p. 19 apud PP, 348)

Tentações das finanças

“Muitos, muitos mesmo, não se educaram de modo a poderem conservar seus gastos dentro do limite de suas entradas”. (p. 19 apud CSM, 170)

“Os pastores não devem abrigar outros interesses além da grande tarefa de conduzir pessoas ao Salvador”. (p. 20 apud AA, 233)

“Os pastores não podem fazer um trabalho aceitável para Deus e, ao mesmo tempo, carregar o fardo de grandes empreendimentos de negócios pessoais”. (idem.)

Tentações da sexualidade 

“As histórias de amor provocantes e os quadros impuros exercem uma influência corruptora. […] A concupiscência dos olhos e as paixões corruptas são despertadas pela contemplação e pela leitura. O coração é corrompido pela imaginação. […] Abstenham-se de ler, [ouvir] e ver coisas que inspirem pensamentos impuros“. (p. 21 apud TI, v2. p. 410)

Atenção pastores, se a igreja local ou a instituição estão feliz com seu ministério pq vocês os atende em suas demandas mas você negligencia a pureza, a modéstia bem como as virtudes cristãs, já passou da hora de você avaliar honestamente seu ministério.

“Como podem os anjos puros do Céu ministrar a essa classe? Como podem eles levar luz do Céu às assembleias em que tais pastores estão advogando a lei de Deus, mas quebrando essa lei sempre que se apresente uma oportunidade favorável; vivendo uma mentira, seguindo uma atitude dissimulada, atuando em segredo, nutrindo seus pensamentos poluídos e inflamando suas paixões, e então tirando vantagens de homens e mulheres que são tentados, como eles mesmos, a quebrar todas as barreiras e desonrar seus corpos e a poluir sua alma? Como podem eles fazer tal coisa? Como podem ter diante de si qualquer temor de Deus? Como poderão ter qualquer amor a Deus em sua alma? De que vale sua fé na verdade?” (p. 21 apud OE, 427)

“Em cada pecado que o crente acaricia é feita uma concessão ao dragão de forma velada, para que o crente perca gradativamente sua vontade e seja escravizado. Quanto mais oculto for o pecado, mais poder ele terá sobre nós. O grande dragão nos reivindica como seus. Vivemos o inferno em nossas vidas. A igreja torna-se um palco onde colocamos a melhor máscara. A essa altura, chegamos a um ponto cego e, se não fizermos algo, logo desceremos às profundezas da degradação humana”. (Pablo Partida, 21)

Capítulo 5 | Problemas do corpo de Cristo

“[…] os problemas têm origem na ânsia de poder. No entanto, Jesus disse que entre Seus seguidores não deveria ser assim: ‘Quem quiser tornar-se grande entre vocês, que se coloque a serviço dos outros; e quem quiser ser o primeiro entre vocês, que seja servo de vocês’ (Mt 20.26,27)”. (p. 22)

“Seja onde for que você possa trabalhar, há necessidade de unir seus esforços aos de outros obreiros eficientes. Você não é um todo completo”. (p. 23 apud TM e OE, 315)

😔 “A religião bíblica é muito escassa, mesmo entre os pastores”. (idem. 151)

“Você pode não ser culpado das coisas das quais é acusado, mas não retalie”. (p. 23 apud Carta 11, 01/05/1903)

“O poder convertedor de Deus deve sobrevir ao coração dos pastores ou estes devem procurar alguma outra vocação”. (p. 24-25 apud TM e OE, 142)

😔 “Digo claramente a vocês, irmãos: a menos que os pastores sejam convertidos, nossas igrejas serão doentias e estarão prestes a morrer. Só o poder de Deus poderá mudar o coração humano e preenchê-lo com o amor de Cristo. Somente o poder de Deus pode corrigir e dominar as paixões e santificar as afeições. Todos os que ministram devem humilhar seu orgulhoso coração. Precisam submeter sua vontade à vontade de Deus e esconder sua vida com Cristo em Deus”. (p. 25 apud Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 143)

Você que se empenha em ensinar a verdade aos outros é convertido? Houve em você uma mudança completa, radical? […] se você não sabe se é convertido, nunca pregue outro sermão do púlpito até que o saiba“. (idem, 440)

😱 😶‍🌫️ “Foi-me mostrado que da parte dos pastores de todas as nossas Associações há negligência no estudo das Escrituras, na procura da verdade”. (idem, 148)

“Oh, necessitamos de mais pastores que orem”. (idem, 149)

“Lance a si mesmo aos Seus pés, com o Clamor: Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” (Mc 9.14)

“A igreja é o teatro em que se manifestará a suficiência do amor de Deus para vencer o mal”. (Ty Gibson, 24)

Pergunta para si mesmo, e tenha coragem de responder: “Eu me identifico com alguma dificuldade apresentada na leitura?” (p.25)

Capítulo 6 | Reavivamento e reforma

“Precisamos refletir sobre nossa lealdade e devoção. Temos o coração dividido ou inteiramente dedicado ao Senhor?”. (p. 26)

“Ao nos tornarmos novas criaturas, Deus espera que andemos em santidade”. (p. 26)

😵 “Vi que antes de a obra de Deus poder fazer algum progresso definido, é necessário que os pastores sejam convertidos. Quando experimentarem a conversão, darão menor importância aos salários e maior valor à importante, solene e sagrada obra que receberam”. (p. 27 apud T.I. v1, p. 468)

“Deus pede limpeza e purificação completas de lares e instituições. […] Cada ministro em nossas fileiras e cada membro necessitam alcançar um padrão mais elevado de justiça”. (p. 27 apud Manuscrito 79, 1901)

😭 “Se as advertências e repreensões da Palavra de Deus e dos testemunhos de Seu Espírito não são claras o suficiente, quais palavras seriam evidentes para provocar um reavivamento e reforma?”. (p. 28 apud Manuscrito 108, 1901)

“Nos sermões de muitos púlpitos hoje não existe a manifestação divina que desperte a consciência e dê vida à alma”. (p. 28 apud Review and Herald, 27/02/1908)

“Precisamos de um ministro convertido”. (p. 28 apud T. I. v4, p. 315)

“O fiel ministro de Cristo assumirá a carga sobre o próprio coração. Ele não desejará popularidade. O pastor cristão nunca deve assumir o púlpito sem primeiro ter particularmente buscado a Deus, mantido íntima comunhão com Ele”. (Idem.)

Capítulo 7 | Discipulado

Por mais que já tenham escrito, e muito mais provavelmente ainda vão escrever, o discipulado não diz respeito a métodos e sim a uma escolha, a de ser Amado por Jesus e permitir que esse Amor seja transbordante na vida de tal maneira que inunde a vida de outros.

“Quando vocês estiverem convertidos, não serão um entrave, mas fortalecerão seus irmãos”. (p. 33 apud ME, v1, p. 111)

Há muitos […] que não entendem que aceitar a causa de Cristo significa aceitar Sua cruz. (p. 33 apud Refletindo a Cristo, p. 279)

“Quem vive para si não é cristão”. (p. 33 apud Parábolas de Jesus, p. 48)

“Há trabalho para fazer na igreja e fora dela. Se procederem como Deus quer que façam, Sua bênção virá à igreja”. (p. 33 apud T. I. v5, p. 348)

Pergunta para si mesmo, e tenha coragem de responder: “Quais marcas do discipulado se destacam em minha vida?”. (p. 33)

Capítulo 8 | O ministério e a igreja nos últimos dias

“A igreja dificilmente será mais comprometida com Deus e Sua missão do que seu pastor”. (p. 34)

“Em sua vida, o pastor adventista testifica sobre o poder das verdades que prega Se o que ele anuncia não tem poder para transformá-lo, então sua capacidade de levar, os membros à transformação será limitada. Contudo, o impacto do testemunho de vida adequado de um pastor pode fazer muita, diferença na igreja”. (p. 34)

“Deus confiou a Seus ministros a tarefa de proclamar a última mensagem de misericórdia ao mundo. Ele está descontente com aqueles que não colocam todas as suas energias nesse trabalho da maior importância. A falta de fé da parte dos vigias colocados sobre os muros de Sião põe em perigo a causa da verdade e a expõe ao ridículo do inimigo. É tempo de os pastores compreenderem a responsabilidade e a santidade de sua missão. Sobre eles pesa uma penalidade caso deixem de fazer a obra que eles mesmos reconhecem que Deus colocou em suas mãos” (p. 35 apud T.I. v.7, p. 254).

Pastores não devem gastar seu tempo trabalhando pelos que já aceitaram a verdade. Com o amor de Cristo a arder-lhes no coração, devem se dispor a ganhar pessoas para o Salvador. Eles devem lançar as sementes da verdade junto a todas as águas. Um lugar após outro deve ser visitado. Uma igreja após outra deve ser estabelecida. Os que se põem do lado da verdade devem ser organizados em igrejas e, então, deve o pastor prosseguir para outros campos igualmente importantes (Ministério Para as Cidades, p. 118). Igrejas devem ser plantadas. […] Não deve haver um apelo por pastores fixos em nossas igrejas, mas deixem o poder da verdade que dá vida impressionar os membros individuais a agir, levando-os a trabalhar com interesse para realizar um trabalho missionário eficiente em cada localidade. […] A igreja deve ser educada e treinada para fazer um serviço eficaz. Seus membros devem ser devotados obreiros cristãos”. (p. 35 apud Atlantic Union Gleaner, 08/01/1902)

“Nossos ministros devem sair para proclamar a verdade presente àqueles que ainda não a ouviram. E nossas igrejas não devem se sentir enciumadas e negligenciadas por não receber trabalho ministerial. Elas mesmas devem assumir o encargo e trabalhar com muito fervor pelas pessoas. Os crentes devem ter raízes em si mesmos enraizando-se firmemente em Cristo, a fim de que deem muito fruto para a glória Dele. Como um só homem, devem se esforçar para alcançar um objetivo, a salvação de pessoas. Os membros da igreja não devem esperar um comando verbal para entrar no serviço de Deus (p. 35 apud Review and Herald, 26/08/1902).

O modelo do remanescente, na missão de evangelizar, é um anjo. E as características mais destacadas de um anjo são sua intimidade com Deus e seu serviço. […] O modelo não é do gestor de uma empresa multinacional que busca eficiência e usa o poder para ampliar império por todo o planeta, com a força de seu comando. Mas de um anjo desprovido de objetivos próprios, que serve aos outros sem se exaurir. Um anjo que sai de Deus e retorna a Ele constantemente. (p. 36 apud Mario Veloso, Apocalipsis y el Fin del Mundo. [Buenos Aires: Aces, 1999, p. 57,58])

“Os sermões têm sido muito procurados em nossas igrejas. Os membros têm dependido das declarações do púlpito em vez de dependerem do Espírito Santo”. (p. 37 apud Review and Herald, 25/02/1902).

Capítulo 9 | Paixão pela missão

“O abnegado servo de Deus, que trabalha incansavelmente espalhando a palavra e a doutrina, leva no coração um pesado fardo. Ele não mede sua obra pelas horas. O salário não tem influência em seu trabalho nem se desvia do dever por causa de condições desfavoráveis. Recebe do Céu sua missão, e do Céu espera a recompensa quando a obra que lhe foi confiada estiver concluída”. (p. 40 apud Atos dos Apóstolos, p. 283)

“Que incentivos foram apresentados diante de Cristo neste mundo? Insultos, zombaria, pobreza, vergonha, rejeição, traição e crucifixão. Os subpastores vão procurar uma missão mais fácil que a de seu Mestre?”. (p. 40 apud CSE, p. 96)

Nunca deixemos de praticar a estratégia de Cristo que consistia em: Se misturar, mostrar simpatia, ministrar às necessidades, conquistar a confiança e então fazer o convite: “Segue-Me”. (p. 40 apud CBV, p. 143) “Os pastores precisam ser instruídos em trabalhar mais em harmonia com o modelo divino”. ( p. 41 apud Evangelismo, p. 442)

“Tomem tempo para ensinar, para dar estudos bíblicos”. (p. 41 apud Evangelismo, p. 441)

O pastor precisa dedicar mais tempo para educar do que para pregar. Ensine ao povo a maneira de transmitir a outros o conhecimento que receberam. Se bem que os novos conversos devam ser orientados a pedir conselho dos mais experientes na obra, eles devem ao mesmo tempo ser ensinados a não colocar o pastor em lugar de Deus”. (p. 41 apud Testemunhos Para a Igreja,v.7, p. 20).

Capítulo 10 | Últimos atros de um ministério organizado

Atente para estas três características e viva o ideal de Deus para seus ministros (p. 42):

  1. Andar em amor.
  2. Ter consciência limpa.
  3. Viver uma fé sem hipocrisia.

“Os pastores precisam revisitar a ‘verdade presente’ e ensinar a mensagem profética com clareza e convicção”. (p. 42)

“Quando a obediência à lei de Deus for proibida, muitos dos que guardam Seus mandamentos poderão vacilar diante da ameaça de perseguição e morte (Ap 12:17; 13:1547). É dever dos pastores ensinar e admoestar a igreja a fim de que esteja alicerçada na mensagem profética e seja capaz de resistir aos apelos do inimigo e, mais do que isso, desvendar suas artimanhas e desmascará-lo em seus disfarces”. (p. 42)

“Os obreiros serão mais qualificados pela unção de Seu Espírito do que pelo preparo das instituições de ensino”. (p. 44 apud GC 606)

“Deus operará por meio de uma igreja consagrada, cheia de abnegação, e revelará Seu Espírito de maneira visível e gloriosa”. (p. 44 apud ME, v1, p. 117)

Conhecer a marca da besta é irrelevante se você não sabe como se apegar à sua fé para combater a marcha diária da besta contra o seu coração.(p. 44 apud Randy Maxwell, Treinamento para a Guerra: O preparo do cristão para o conflito final [Tatuí, SP: CPB, 2020 p. 88])

Capítulo 11 | Tempo de angústia

Mantenha vivo na memoria, a essência do que trata as três mensagens angélicas:

  1. Um chamado à verdadeira adoração.
  2. Diante do Senhor, Babilônia já está caída.
  3. Descrever a consequência para aqueles que rejeitarem a oferta misericordiosa de Deus.

Se desejamos que Cristo realmente faça morada em nossos corações, é indispensável que não acumulemos lixo na porta afim de que está não seja impedida de ser aberta para que Ele entre. (p. 47 apud T.I. v1, p. 143)

Segundo o que Deus me mostrou, é preciso haver uma sacudidura entre os pastores a fim de serem eliminados os negligentes, preguiçosos e comodistas, e permanecer um grupo fiel, puro e abnegado, que não busque seu bem-estar pessoal, mas administre fielmente na palavra e na doutrina, dispondo-se a sofrer e suportar todas as coisas por amor a Cristo e salvar aqueles por quem Ele morreu.(idem. p. 130,131)

Pergunta para si mesmo, e tenha coragem de responder: “De que maneira meu ministério tem ajudado as pessoas a estar prontas para os eventos finais?”. (p. 49)

Capítulo 12 | Missão cumprida

O apostolo Paulo “apresentou uma reflexão sobre seu ministério em três frases curtas, mas enfáticas: ‘Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé’ (2 Tm 4.7)”. (p. 50) Ou seja:

  1. “Não fugiu diante das adversidades, nem foi seduzido por outras ofertas”.
  2. “Prosseguiu sempre para o alvo”. É muito imaturo quem pensa que este alvo diz respeito a um lugar de destaque institucional ou que é estabelecido institucionalmente. É como diz os professores de missiologia: “A missão tem uma igreja? Ou a Igreja tem uma missão?” Não importa uma vez que ambas venham de Deus.
  3. Foi fiel a sã doutrina (1 Tm 1.10) até o final.

“As declarações de Paulo não devem ser entendidas como um desabafo triste ao fim de um longo ministério. Pelo contrário, como um atleta que cruza a linha de chegada em primeiro lugar, com direito ao prêmio, o apóstolo afirma: a recompensa está reservada para mim e também para todos os que, pelo nome de Jesus, perseveram na carreira ministerial”. (p. 50)

“É a fidelidade, a lealdade para com Deus, o serviço de amor, que obtém a aprovação divina. Todo impulso do Espírito Santo que leva os homens à bondade e a Deus é anotado nos livros do Céu, e no dia de Deus serão louvados os obreiros pelos quais Ele operou”. (p. 51 apud PJ, p. 361)

“O que seremos no Céu é o reflexo do que somos agora no caráter e no serviço sagrado”. (idem.)

Considerando o que está em jogo, nada é pequeno demais, quer ajude, quer atrapalhe. Cada ato acrescenta seu peso na balança que determina a vitória ou fracasso na vida. (p. 51 AA, p. 313)

“Aquele que sonda os corações está julgando, pelos frutos que produz, quem é verdadeiramente seguidor de Cristo; quem, a exemplo do Modelo divino, renunciará a honrarias e tesouros do mundo e aniquilará a si mesmo, preferindo a aprovação divina e a cruz de Cristo para que possa  no final garantir as verdadeiras riquezas, o tesouro acumulado no Céu, a recompensa – a glória eterna”. (p. 52-53 apud T. I. v2, p. 688)

“Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sejam também vocês pacientes e fortaleçam o seu coração pois a vinda do Senhor está próxima”. (Tg 5.7,8)

Dentre todos os homens, o ministro de Cristo é especialmente chamado par andar com Deus. [Andar com Deus, não com ou na ADM, esse percurso pode até fazer parte da caminhada, mas com certeza não é o fim]. (p. 52 apud Horatius Bonar, Um recado para ganhadores de alma [SP: Vida Nov, 1999, p. 18])

Pergunta para si mesmo, e tenha coragem de responder: “Qual tem sido a maior motivação em meu ministério?”. (p. 53)

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No mais, sigamos vivendo tão somente para honra e glória de Deus, com estima Cristã!

Créditos: A compilação acima foi extraída da revista “O ministério e o tempo do fim”, preparada pelo departamento da associação ministerial da DSA.

Obs.: A diagramação e os destaques não acompanha a compilação original

Curiosidade: Tempo médio de leitura para este post é de 35 minutos, o conteúdo integral da revista é de 4h.

Tem algum dúvida?