“estou convencido de que por trás de muitos dos nossos problemas pessoais, das igrejas locais e da Igreja mundial, está a mesma deficiência espiritual. É a falta do Espírito Santo. […] devemos tratar deste assunto
com urgência. Assim que este problema for removido ou consideravelmente reduzido, muitas das nossas dificuldades tornar-se-ão insignificantes ou serão resolvidas”. (p. 7)
“o seu ministério irá crescer proporcionalmente ao seu crescimento pessoal”. (p. 9)
“não importa o que fizermos, não podemos abandonar a nossa busca diária pelo Espírito Santo, recebendo o poder do Seu batismo e a renovação todas as manhãs”. (p. 13)
Capítulo 1 | O PRESENTE MAIS PRECIOSO DE JESUS
Você sente falta de algo em sua vida? Se sim, qual a dificuldade de buscar o que está faltando.
Estudemos Lucas 11.1-13
Dos versos 9.-13 “Jesus usou o verbo “pedir” seis vezes; em seguida, Ele reformulou usando o verbo “buscar” duas vezes –uma palavra de ação – e, por último, enfatizou mais duas vezes com o verbo de ação “bater. Assim, Ele mostra-nos claramente que temos de agir, se queremos ficar cheios do Espírito Santo. O último “pedir” é conjugado como um verbo contínuo, em grego. Isso significa que não devemos pedir apenas uma vez, mas pedir continuamente. Aqui, Jesus não só faz do nosso clamor uma questão de urgência, mas também espera que nós o façamos continuamente. Mediante este convite urgente, Jesus deseja despertar em nós o desejo pelo Espírito Santo”. (p. 15)
O livro “Parábolas de Jesus” (p. 92), diz: “Deus não diz: Peçam uma vez e receberão. Ele quer que peçamos. Persistam incansavelmente em oração. A súplica persistente põe o suplicante numa atitude mais fervorosa e dá-lhe maior desejo de receber o que pede.”
“Jesus garante-nos que vamos receber o Espírito Santo quando O pedirmos de forma adequada”. (p. 16)
Se formos colocar em uma escala, quão necessitado realmente estamos sermos cheios do Espírito Santo?
“Este é o presente de coroação que Jesus quer dar aos Seus discípulos, uma prova clara do Seu amor”. (p. 16)
“Ele será dado àqueles que entregam a sua vida a Jesus; Ele será dado àqueles que vivem em contínua dedicação (João 15:4 e 5). Como se demonstra esta dedicação?
- Ter um anseio por Deus (“Se alguém tem sede…”, João 7:37).
- Confiança em Deus (“Quem crê em mim, como diz a Escritura”, João 7:38).
- Entrega completa, como resultado da confiança em Deus (“colocando toda a nossa vida à disposição de Deus”, Rom. 12:1).
- Obedecer a Deus em tudo (“os que lhe obedecem”, Atos 5:32).
- Desistir do nosso próprio caminho, seguir o caminho de Deus e fazer a vontade d’Ele (“Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado”, Atos 2:38).
- Não planear nada de incorreto (“Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria”, Salmo 66:18).
- Perceber e admitir a nossa grande necessidade (“não tenho nada para lhe oferecer”, Lucas 11:6).
- Pedir continuamente pelo Espírito Santo (Lucas 11:9-13).
Durante a Sua vida aqui na Terra Jesus deixou-nos um exemplo a ser seguido?
“Sabemos que Maria concebeu Jesus por meio do Espírito Santo (Mat. 1:18). Sabemos que, depois do Seu batismo, Ele orou: “E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba …” (Lucas 3:22). Sob estas circunstâncias, era necessário e importante que também Ele recebesse o Espírito Santo diariamente? Vou usar uma citação de Ellen G. White (Signs of the Times, 21 de novembro, 1895, par. 3.): “Manhã após manhã, Ele comunicava-Se com o Seu Pai do Céu, recebendo d’Ele diariamente um novo batismo do Espírito Santo”. (p. 18)
“Devemos perguntar-nos: Se Jesus precisava diariamente de um novo batismo do Espírito Santo, quão mais importante isso é para si e para mim?”. (p. 18)
“O apóstolo Paulo realmente entendeu o objetivo de Jesus. Na sua carta à Igreja em Éfeso, Paulo confirma, no capítulo 1, verso 13, que todos tinham sido selados pelo Espírito Santo quando se tornaram crentes. No capítulo 3:16 e 17, ele encoraja-os a serem fortes no Espírito. E, no capítulo 4:30, ele faz um apelo: “não entristeçais o Espírito Santo de Deus”, e, no capítulo 5:18, Paulo, com a sua autoridade de apóstolo, faz um apelo aos Efésios e a nós: “… enchei-vos do Espírito” ou “deixem-vos continuamente e repetidamente serem repletos novamente com o Espírito”. (p. 18)
“Percebemos que, mesmo que recebamos o Espírito Santo quando nascemos de novo, precisamos de um novo batismo diariamente. Para o crescimento da vida espiritual do Cristão é muito importante que ele seja preenchido diariamente pelo Espírito Santo”. (p. 18)
A importância de recebermos o Espírito Santo foi uma das últimas palavras de Jesus a seus discípulos, seguida da ordem para cumprirmos com a Grande Comissão. Deveríamos pensar sobre essas Palavras.
“Oração: Pai querido que estás no Céu, obrigado pelo convite urgente de Jesus para clamarmos pelo Espírito Santo. Lamento as perdas que experimentei por causa da falta do Espírito. Preciso da Sua assistência divina para que Jesus Se torne maior em mim. Eu preciso da Sua ajuda em todas as áreas da minha vida. Obrigado pelo Espírito Santo que pode mudar o meu caráter e tornar-me mais apto para o Reino de Deus. Eu entrego-me completamente a Ti, com tudo o que tenho. Obrigado por me aceitares e por derramares as Tuas bênçãos. Ajuda-
-me a crescer no conhecimento do Espírito. Ámen”. (p. 22)
Capítulo 2 | QUAL É A RAIZ DOS NOSSOS PROBLEMAS?
“não basta apenas orar pelo reavivamento. Segundo o Pastor Mark Finley, é necessário “pôr em prática os elementos que fazem parte desse mesmo reavivamento”. Posso convidá-lo para estudarmos juntos os passos necessários para o reavivamento pessoal?”. (p. 23)
Reflitamos um pouco no que disse Henry T. Blackaby: “Ele [Deus] pode fazer mais em seis meses através de um povo dedicado do que poderíamos fazer sem Ele em 60 anos”. (p. 24)
Três tipos de atitudes para com Deus (p.24):
- Relacionamento inexistente – A Bíblia apelida de homem natural. (I Cor. 2:14)
- Relacionamento completo e real – A Bíblia apelida de homem espiritual (Romanos 8:1-17 e Gálatas 5).
- Relacionamento parcial ou fingido – A Bíblia apelida de homem carnal (I Coríntios 3:1-4).
“Morris Venden fala sobre como rendermos a nossa vida a Deus: “Não existe tal coisa como entrega parcial … Não é possível fazer uma entrega parcial, do mesmo modo que não é possível estar-se um pouco grávida. Ou você está ou você não está. Não há meio termo.”. (p. 29)
“…pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.” Gálatas 6:7 e 8.
“Porque deixam os crentes Jesus do lado de fora?[…] Seguir Jesus requer abnegação, vontade de mudança de vida (compare com Mat. 16:24 e 25) e entrega completa a Deus (Romanos 12:1). Pura negligência também pode ser um dos motivos que fazem Jesus ficar à espera à porta – não tomamos tempo suficiente para estar em comunhão pessoal com Jesus.”. (p. 32)
“É trágico pensar que uma pessoa possa estar tão ocupada com a obra de Deus (na Igreja e no trabalho missionário) a ponto de negligenciar o Senhor da obra. A mornidão não é definida pelo que a pessoa faz ou deixa de fazer; mas pelo facto de Jesus Cristo estar presente no seu coração através do Espírito Santo, deixando-O conduzir os seus pensamentos, as suas conversas e os seus atos.”. (p. 33)
A. W. Tozer disse: “Se o Espírito Santo fosse retirado da nossa Igreja hoje, 95% das coisas que nós fazemos continuaríamos a fazer e ninguém notaria a diferença. Se o Espírito Santo Se tivesse retirado da Igreja Primitiva, 95% das coisas que estavam a ser feitas iriam cessar e todos notariam a diferença.” (p. 35)
“Livros, educação, bom equipamento técnico e até mesmo o carisma tornam-se num substituto para a ausência do Espírito”. (p. 36)
“Pregar, orar em público, organizar as atividades da Igreja, preparar programas evangelísticos, dar aconselhamento Pastoral – tudo isto pode ser aprendido e também colocado em prática sem o Espírito Santo. Ellen G. White descreveu essa possibilidade perigosa da seguinte forma: “A razão por que há tão pouco do Espírito de Deus é que os Pastores aprendem a trabalhar sem Ele” (Apud p. 36 – Testemunhos para a Igreja, volume 1, p. 383).
“Não podemos realizar a vontade de Deus apenas pelas nossas forças”. (p. 37)
“Se o seguidor de Cristo quiser crescer até
chegar à “maturidade completa, conforme o modelo da pessoa de Cristo” (Efé. 4:13), precisa de comer do pão da vida e de beber da água da salvação. Precisa de vigiar, orar e trabalhar, dando em todas as coisas atenção às instruções que Deus apresenta na Sua Palavra”. (p. 40)
O que Deus significa para você? Levando em consideração as implicações espirituais, você está pronto para morrer hoje?
“Melhor seria que você fosse frio ou quente!” (Apocalipse 3:15). Não é incrível? Jesus prefere o frio ao morno. Qual é a razão disso? “Cristãos com o coração dividido são piores do que os infiéis; pois as suas palavras enganosas e a falta de entrega levam muitos a extraviarem-se. Os infiéis mostram a sua bandeira. O Cristão morno engana ambas as partes. Nem é nem bom mundano, nem bom Cristão. Satanás serve-se dele para fazer uma obra que nenhum outro pode realizar”. (p. 42)
Ellen White descreve que certa vez teve o seguinte sonho: “No meu sonho, uma sentinela achava-se à porta
de um importante edifício, e perguntava a cada um que queria entrar: Recebestes o Espírito Santo?”. (p. 43)
“Porque é que os soldados de Cristo são tão sonolentos e indiferentes? A razão é porque mantêm muito pouca comunhão verdadeira com Cristo e estão destituídos do Seu Espírito!”. (p. 43)
“O sinal de que realmente acreditamos e confiamos em Jesus é a nossa completa rendição a Ele. Tem a ver com a nossa entrega completa e da nossa vontade em segui-l’O em tudo”. (p. 43)
“Agradeçamos […] a Deus porque todo o Cristão carnal pode tornar-se num Cristão espiritual rapidamente, e porque todo aquele que vive no Espírito Santo pode crescer para a plenitude de Cristo. Este é o nosso trabalho”. (p. 44)
“A íntima relação com Jesus faz com que muitas coisas se tornem sem importância e transforma as preocupações desnecessárias em assuntos resolvidos. Desejo e oro para que muitas pessoas tenham essa experiência”. (p. 45)
Capítulo 3 | EXISTE SOLUÇÃO PARA OS NOSSOS PROBLEMAS? QUAL?
“Recebemos a nossa vida física ao nascer. Para mantermos a nossa vida, força e saúde, geralmente alimentamo-nos todos os dias. Recebemos a nossa vida espiritual ao renascermos no dia do nosso batismo. Para mantermos a nossa vida espiritual forte e saudável, também é necessário o cuidado diário. Se este cuidado não acontecer na nossa vida, espiritual ou física, ficaremos fracos, doentes e podemos até desfalecer. Assim como não podemos adiantar refeições, também não podemos armazenar uma porção do Espírito Santo para o futuro”. (p. 47)
“Seguir Jesus requer uma conversão de todo o coração e uma repetição diária desta conversão.”4 “Não importa quão completa tenha sido a nossa consagração quando nos convertemos, esta não nos valerá de nada, a menos que haja uma renovação diária…”. (p. 47)
“John Wesley descreve da seguinte maneira a grande influência que Deus pode exercer por meio de nós, quando nos rendemos por completo a Ele: “Deus pode fazer mais com um homem que se entrega 100% a Ele do que com um exército cheio de homens que entregaram apenas 99% de si.” (p. 48-49)
“Se, para Jesus, a comunhão era uma necessidade diária, quanto mais será para nós!”. (p. 49)
“Quem passa pouco tempo, ou nenhum, a sós com Deus, ou lê a Escritura e ora superficialmente, receberá apenas forças proporcionais ao tempo que tem dedicado à comunhão. Vamos fazer uma comparação: não seria uma ideia absurda alimentar-se apenas uma vez por semana?”. (p. 53)
“Quando somos Cristãos carnais, a nossa adoração e o nosso tempo devocional não passam de uma mera obrigação. Para os que são espirituais, a adoração passa a ser cada vez mais uma necessidade”. (p. 53)
“Algumas pessoas pensam que estão cheias do Espírito Santo porque foram batizadas, logo já estão espiritualmente bem e não há mais nada a fazer. D. L. Moody comentou a respeito disto: “Muitos creem que, porque alguma vez foram preenchidos pelo Espírito, estão preenchidos para sempre. Oh, amigos! Somos vasilhas porosas; é necessário que nos mantenhamos constantemente debaixo da fonte para permanecermos cheios.” (p. 55-56)
“Joseph H. Waggoner disse: “Em todos os casos em que o batismo é visto como prova do dom do Espírito Santo, o pecador arrependido é embalado numa segurança carnal. Ele confia no batismo somente como um sinal da graça de Deus. O batismo, não o Espírito Santo no seu coração, é o seu sinal ou ‘testemunho’ …” O batismo é definitivamente uma decisão significativa, ele corresponde à vontade de Deus e tem, e sempre terá, a sua grande importância. Porém, não devemos recordar um evento do passado como uma prova de que estamos cheios do Espírito Santo. No lugar disto, devemos perceber hoje se estamos cheios do Espírito Santo e experimentá-lo – agora mesmo. Algumas pessoas recebem o Espírito Santo antes de serem batizadas, como, por exemplo, Cornélio e a sua família, ou Saulo. Outros recebem o Espírito Santo depois de serem batizados, como os Samaritanos ou os 12 homens em Éfeso. Então, não importa se a pessoa recebeu o Espírito antes ou depois do batismo: o importante é que O tenhamos recebido nalgum momento e que agora O tenhamos no nosso coração. O que aconteceu no passado não é importante, vital é como as coisas estão agora, hoje”. (p. 55)
SERÁ QUE ESTOU CHEIO DO ESPÍRITO SANTO? (p. 57)
Por favor, reflita sobre as questões abaixo:
- É evidente a obra do Espírito Santo na minha vida? Por exemplo, o
Espírito tem-me mostrado que Jesus é maravilhoso e real na minha
vida? (João 15:16.) - Estou a começar a escutar e a entender a voz do Espírito Santo?
Estou a ser guiado por essa voz nas pequenas e nas grandes decisões
da minha vida? (Romanos 8:14.) - Tenho experimentado um novo tipo de amor pelo meu próximo?
Tenho experimentado uma terna compaixão e um profundo interesse
pelas pessoas das quais geralmente eu não seria amigo/a? (Gálatas 5:22;
Tiago 2:8 e 9.) - Posso sentir constantemente o Espírito Santo a ajudar-me a lidar
com o meu próximo? O Espírito Santo dá-me as palavras corretas para
tocar no coração de alguém que está com pesares e preocupações? - Tenho tido força vinda do Espírito para partilhar com os outros
acerca de Jesus e levá-los a Ele? - O Espírito tem-me ajudado na minha vida de oração e ajuda-me a
expressar os meus sentimentos mais profundos a Deus?
“Quando pensamos nestas perguntas, podemos ver quão grande é a necessidade que temos de crescer no Espírito, de conhecê-l’O e de O amar”. (p. 58)
Estudar: Efésios 5.18 e cf p. 59-60
“Deixar-se encher pelo Espírito não significa que teremos mais d’Ele quantitativamente, mas significa que Ele terá mais de nós“. (p. 60)
Capítulo 4 | QUE MUDANÇAS PODEMOS ESPERAR?
UMA COMPARAÇÃO ENTRE O CRISTIANISMO CARNAL E O ESPIRITUAL
Algumas das consequências do Cristianismo “carnal” que nos afetam individualmente encontram-se enumeradas abaixo (p. 61):
- Nesta condição, o indivíduo não está salvo (Romanos 8:6-8; Apocalipse
3:16). - O Amor de Deus (amor ágape) não está presente nesta pessoa (Romanos
5:5; Gálatas 5:22). O indivíduo é completamente dependente
do amor humano; os desejos da carne permanecem (Gálatas 5:16). - O poder do pecado permanece (Gálatas 5:16; Romanos 8:2).
- A pessoa não é fortalecida com poder segundo as riquezas da Sua
glória (Efésios 3:16 e 17). - Cristo não habita na pessoa (I João 3:24).
- A pessoa não recebe o poder para testemunhar sobre Cristo
(Hebreus 1:18). - A pessoa atua de maneira humana, causando rivalidades e tensões
(I Coríntios 3:3). - Em geral, o indivíduo apresenta dificuldades ao ser admoestado.
- A sua vida de oração provavelmente é inadequada.
- A pessoa tem apenas habilidades humanas para perdoar e não
guardar rancor.
“O Cristianismo carnal faz com que o Homem aja no seu estado natural. Paulo perguntou:“…não estão a ser carnais e a agir como mundanos?” (I Coríntios 3:3.) Algumas vezes, as suas ações podem soar como as de uma pessoa espiritual, porém, este indivíduo vive a acreditar nas suas próprias forças e capacidades”. (p. 62)
“O Cristianismo carnal abre portas para uma vida cristã liberal. Com boas intenções, porém leigas, o indivíduo busca uma maneira lícita de fazer o que não lhe é permitido. Será esta a razão pela qual estamos a perder os nossos jovens? Será que por ignorância ou por outro motivo temos sido exemplos de Cristãos carnais para as nossas crianças e para os nossos jovens? Será que, como consequência, eles se tornaram carnais e agora precisam de lutar contra o desânimo espiritual? Será esta a razão pela qual muitos não levam a Igreja a sério e acabam por a deixar?“. (p. (62)
“Há pouco tempo, um irmão idoso disse à sua igreja: “Há uma razão para os problemas que existem hoje na nossa vida e na vida dos nossos jovens: as gerações anteriores têm falhado quando o assunto é sobre a experiência pessoal e a compreensão do Espírito Santo.”. (p. 63)
“Os Cristãos com coração dividido são piores do que os infiéis; pois as suas palavras enganosas e a falta de entrega levam muitos a extraviarem-se. Os infiéis mostram a sua bandeira. O Cristão morno engana ambas as partes. Nem é bom mundano, nem bom Cristão. Satanás serve-se dele para fazer uma obra que nenhum outro pode realizar”. (p. 63 apud, nossa alta vocação E. G. W; 344)
“Ensinem aos vossos filhos que têm o privilégio de receber cada dia o batismo do Espírito Santo. Que Cristo ache em vós a Sua mão auxiliadora, a fim de executar os Seus propósitos! Pela oração podem adquirir uma experiência que faça do vosso ministério em prol dos vossos filhos um perfeito êxito.”. (p. 63 apud, OC, 40)
“Joseph Kidder identificou da seguinte maneira a condição geral da Igreja, hoje em dia: “Letárgica, superficial, mundana, sem generosidade, com ministros exaustos, sem jovens, com autodisciplina fraca, com planos sem propósitos ou resultados e com uma falta crónica de homens fortes e dedicados. A razão para o nosso problema é a falta de ligação com Jesus (João 15:1-5) e o nosso excesso de confiança nos nossos esforços humanos (Zacarias 4:6). Kidder completa isto ao dizer que a solução é ter uma vida cheia do Espírito Santo (Atos 1:8)”. (p. 64)
Consideremos as palavras do Pr. Dwight Nelson durante a Conferência Geral, em 2005 (p. 67):
A nossa Igreja desenvolveu rituais admiráveis, muitos planos e bons programas, mas, se não admitimos a falência espiritual (falta do Espírito Santo) que tomou conta de muitos dos nossos ministros e líderes, nunca iremos além do nosso Cristianismo nominal.
Dennis Smith disse o seguinte ao abordar este tema (p.67-68):
Não tenho nada contra os planos, os programas e os métodos. Mas temo que estejamos a depender apenas destas coisas para continuar a obra de Deus. Os planos, os programas e os métodos não terminarão a obra de Deus. Nem os grandes oradores, nem os maravilhosos concertos Cristãos, nem as transmissões via satélite, terminarão a obra de Deus. O Espírito de Deus terminará a Sua obra; o Espírito de Deus a falar e a trabalhar através de homens e de mulheres cheios do Espírito Santo.
“Temos desenvolvido e adaptado muitos planos e programas, porém vemos que a falta do Espírito Santo na obra de Deus nos tem levado a perder uma grande quantidade de tempo, já que acabamos por seguir caminhos desnecessários ou inúteis.” (p. 68)
“O Senhor não opera agora para trazer muitas pessoas para a verdade, por causa dos membros de Igreja que nunca foram convertidos, e dos que, uma vez convertidos, voltaram atrás. Que influência teriam esses membros não consagrados sobre os novos conversos? Não tornariam sem efeito a mensagem dada por Deus, a qual o Seu povo deve apresentar?.” (p. 68 apud, TI v.6, 370)
“O novo nascimento é uma experiência rara nesta era do nosso mundo. Esta é a razão pela qual há tanta confusão
nas igrejas. Muitos assumem o nome de Cristo e são profanos e impuros. Estes foram batizados, mas foram enterrados vivos. O ‘eu’ não morreu, portanto não há uma ressurreição para a vida nova em Cristo.’ Isto foi escrito em 1897; como está a situação hoje em dia? O problema é que quem não nascer de novo não estará cheio do Espírito Santo. Jesus disse: “… aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5). Podemos ver que a falta do Espírito Santo nos afeta em todas as áreas da nossa vida”. (p. 68-69 apud, E.G.W. manuscrito 1897, 148)
“Será que Emilio Knechtle está correto ao dizer: “Porque não temos êxito em virar este mundo corrupto de cabeça para baixo? A resposta é que as nossas convicções estão distorcidas. Temos medo do conflito, medo das
discussões, medo das dificuldades, medo de perder os nossos empregos, medo de perder a nossa reputação e medo de perder a nossa vida; então ficamos em silêncio e escondemo-nos. Ficamos com medo de proclamar
com amor e poder o Evangelho ao mundo.” (p. 69-70)
A solução para este problema é encontrada em Atos 4:31: “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.”
“Quero chamar a sua atenção e salientar o seguinte: Obviamente não é que tudo o que fizemos tenha sido mau, de maneira alguma. Temos desenvolvido bons planos e coisas muito boas; Deus tem certamente abençoado os nossos esforços humanos na medida do possível. Mas a pergunta mais importante é a seguinte: Será que abordamos essas tarefas como Cristãos carnais ou espirituais? Uma coisa é certa: Se nós nos esforçarmos por buscar soluções como carnais, investiremos muito tempo em vão; faremos muitas obras, porém elas serão inúteis”. (p. 70)
Eis o que disse Andrew Murray, um grande missionário da África do Sul: “Posso pregar, escrever, meditar ou deleitar-me em estar ocupado nas coisas da Palavra de Deus e do Seu Reino; mesmo assim, o poder do Espírito Santo pode estar claramente ausente. Temo que, se observássemos as pregações em toda a Igreja de Cristo, e perguntássemos: ‘Porque há pouquíssimo poder de conversão através da pregação da Palavra?’ ‘Porque trabalhamos tanto e obtemos pouco sucesso para a eternidade?’ ‘Porque tem a palavra tão pouco poder para edificar os crentes em santidade e consagração?’, a resposta é a ausência do poder do Espírito Santo. Porque acontece isto? Não há outra razão, a carne e a energia humanas ocuparam o lugar que o Espírito Santo deveria ter. (Leia Gálatas 3:3.)” (p. 71)
Leia João 17.3 E leve em consideração que: “O verbo “conhecer” tem um significado mais profundo no original bíblico do que em português. Significa compromisso completo, amoroso e mútuo”. (p. 74)
“Quando Jesus morar nos nossos pensamentos, conversas e ações, então obedeceremos aos mandamentos de Deus. É desta maneira que o mundo será iluminado através da mensagem (Apocalipse 18:1)”. (p. 75)
“[…] é necessário ser-se um Cristão espiritual para se poder ter o amor pela verdade. […] Deus não nos pede para descobrirmos toda a verdade, mas pede-nos para amarmos a verdade.”. (p. 75)
Para pensar: “Será que podemos ter os dons espirituais quando nos falta o Espírito Santo?” (p. 76)
“Que diferenças existem entre os Cristãos carnais e os espirituais em relação à ganância e ao uso do dinheiro? Será que nos vemos como donos dos recursos ou como mordomos de Deus? – “O amor ao dinheiro e o amor à ostentação têm transformado este mundo num covil de ladrões e de criminosos”. (p. 78)
“Recomendo a leitura do capítulo 31 de O Grande Conflito; é a respeito do ministério dos anjos bons, e será uma grande alegria para cada filho de Deus”. (p. 79)
“[…] notamos que não existe uma única área que não obtenha vantagens com a presença do Espírito Santo. Por outro lado, não existe nenhuma área que não obtenha desvantagens com a falta do Espírito Santo. Será que isso não deveria ser uma grande motivação para dedicarmos a nossa vida diariamente a Deus? E também pedir-lhe que derrame sobre nós o Seu Espírito constantemente?”. (p. 79)
“O Cristão segundo a carne vive no “modo visual”. Ele toma todas as decisões, e, apesar das suas boas intenções, ele irá fracassar. O Cristão espiritual vive através do Espírito Santo numa relação de amor e de confiança com o seu Senhor; isto levá-lo-á em segurança ao seu destino final”. (p. 80)
Capítulo 5 | A CHAVE PARA A EXPERIÊNCIA PRÁTICA
“Orarmos, baseados nas promessas de Deus, dá-nos acesso aos maiores tesouros do Céu”. (p. 83)
Os jovens hebreus foram livrados da fornalha, e ficamos feliz por essa intervenção divina, contudo o Senhor também pode fazer uma intervenção que não seja perceptível aos nossos olhos, exemplo: “os reformadores religiosos Jan Huss e Jerónimo foram queimados numa fogueira em Constança. Poderíamos dizer que as suas
orações não foram atendidas. Entretanto, será que não foram respondidas de uma forma que, para nós, é desconhecida? Um escritor papal descreveu a morte deles da seguinte maneira: “Ambos procederam com firmeza de ânimo quando se aproximou a sua última hora. Prepararam-se para o fogo como se fosse para uma festa de casamento. Não soltaram nenhum grito de dor. Quando as chamas se levantaram, começaram a cantar hinos, e a violência do fogo não conseguia fazer calar a sua voz. [cf, GC, 91] Se alguém está a ser queimado, é normal que grite. O seu comportamento mostrou que Deus interveio, talvez não de uma forma visível para nós. Isto mostra que as promessas temporais têm uma grande importância para nós.” (p. 84)
“é importante que as nossas ações estejam de acordo com a resposta aos nossos pedidos, mesmo que não tenhamos ainda notado a resposta de Deus. Deus deixa clara a necessidade da nossa crença. Ele quer que confiemos n’Ele. Vamos refletir por um momento na travessia do Rio Jordão. Os sacerdotes tinham que colocar os seus pés na água antes que estas se abrissem. Naamã teve que mergulhar sete vezes antes de ser curado”. (p. 85)
Quem julga impossível para si, viver a descrição do paragrafo acima considere o seguinte: “Achamo-nos, na Natureza [e nos avanços da ciência, tecnologia], constantemente rodeados de maravilhas além da nossa compreensão. Deveríamos, pois, surpreender-nos ao encontrarmos também no mundo espiritual mistérios que não podemos sondar?”. (p. 85)
“No capítulo “Fé e Oração” do livro “Educação”, de Ellen G. White, pode encontrar conselhos valiosos sobre orações baseadas em promessas.” (p. 86)
“A obediência cria [alegria]. Ore cada manhã para ter um coração obediente. Ore ao Senhor para que lhe dê a vontade de fazer o que Ele quer”. (p. 86)
“Lamento as minhas perdas pessoais devido à falta do Espírito Santo. Lamento as perdas no meu casamento, na minha família e as perdas nas igrejas nas quais servi como Pastor. Quando me dei conta disto, pedi ao Senhor que me perdoasse”. (p. 90)
Não estou certo de que entendi o que o autor quis dizer: “devemos lembrar-nos de que as deficiências espirituais dos indivíduos diminuem, ou multiplicam-se, na família e na Igreja de acordo com a quantidade de membros”. (p. 90)
Existe uma razão pela qual Jesus respondeu ao diabo no deserto com passagens da Bíblia. Pq à poder na Palavra de Deus quando ela vem, ou é proferida, por quem tem intimidade com o Deus da Palavra. Por isto: “É melhor investir o nosso tempo em orações baseadas em promessas e ter um dia abençoado, do que chegar ao fim do dia e reclamar sobre as nossas falhas e os nossos pedidos não atendidos”. (p. 91)
“É importante que aprendamos a orar tendo a Palavra de Deus como fonte; entretanto, o ponto principal é que a nossa fé se fortaleça através das promessas, de maneira que, depois de orar, possamos ter a segurança de que recebemos o Espírito Santo. Recebemos o Espírito Santo quando cremos na nossa oração”. (p. 92)
“Jesus quer viver em nós através do Espírito Santo (I João 3:24; João 14:23). E. G. White disse: “A influência do Espírito Santo é a vida de Jesus Cristo na alma.”13 O poder que mudou Pedro, Paulo e muitos outros está também disponível para nós.” (p. 92)
“Somente os que se tornarem coobreiros de Cristo, só os que disserem: Senhor, tudo quanto possuo e sou Te pertence, serão reconhecidos como filhos e filhas de Deus.” – E. G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 444”. (p. 93)
“Mesmo depois de muito tempo, uma pessoa pode voltar a ser carnal. A Bíblia nunca disse: “uma vez salvo, sempre salvo.” A nossa natureza pecadora existe. “Nunca nenhum dos apóstolos e profetas declarou estar sem pecado.” (p. 94 apud Atos dos apóstolos, 401)
“É importante saber como podemos ser renovados pela graça de Deus e como conservar uma vida espiritual saudável. Ninguém deve permanecer carnal“. (p. 94)
“Como indivíduos e como Igreja, devemos recordar o que Randy Maxwell disse: “Pensamos por acaso que a ressurreição da Igreja de Deus da morte espiritual pode acontecer sem esforço?”. (p. 94, Se o meu povo orar, 158))
“Podemos ler o seguinte texto sobre o apóstolo João: “Dia-a-dia o seu coração era atraído para Cristo, até que perdeu de vista o eu por amor ao Mestre. O seu temperamento rancoroso e ambicioso rendeu-se ao poder modelador de Cristo. A influência regeneradora do Espírito Santo renovou o seu coração. O poder do amor de Cristo operou uma transformação de caráter. Este é o resultado seguro da união com Jesus. Quando Cristo habita no coração, toda a natureza é transformada”. (p. 94)
Capítulo 6 | QUE EXPERIÊNCIAS NOS ESPERAM?
“C.H. disse também: “Recomendo a oração pelo derramamento do Espírito durante seis semanas; veja o que acontecerá.” (p. 95)
“Não devemos apenas orar pelas pessoas, mas devemos interessar-nos por elas”. (p. 99)
“[…] cresceu em mim o desejo de experimentar Deus na minha vida diária”. (p. 103)
“As pessoas à minha volta tornaram-se mais importantes para mim. O meu desejo de partilhar o amor de Deus com os outros tornou-se mais forte e a minha vida mudou. Muitos de nós passámos a conhecer-nos e a entender-nos melhor, e agora muitos fazem parte da vida uns dos outros, apoiando-se mutuamente. A comunhão entre os irmãos possui agora um novo significado”. (p. 104)
Capítulo 7 | COMO DESPERTAR O INTERESSE E PARTILHAR A MENSAGEM?
Realize:
- Pregações com o tema “Vida cheia do Espírito Santo” e incentive
- Estudos bíblicos individuais ou em grupo com o tema “Vida cheia do Espírito Santo”.
- Participe e convide pessoas para seminários, seja perto ou longe da sua casa.
Leituras sugestivas:
- O Desejado de Todas as Nações, cap. 73 – “Não Se Turbe o Vosso Coração”.
- Atos dos Apóstolos, cap. 5 – “O Dom do Espírito”.
- Parábolas de Jesus, cap. 12 – “Como Aumentar a Fé e a Confiança”.
- Testemunhos para a Igreja, vol. 8, cap. 3 – “Poder Prometido”.
Qual será o resultado da leitura atenta deste material?
- Reconheceremos os pensamentos que o próprio Jesus expressou a respeito do viver no Espírito Santo (capítulo 1).
- Os nossos olhos serão abertos e reconheceremos a nossa verdadeira condição espiritual (capítulo 2).
- Compreenderemos os dois passos simples que levam a uma vida espiritual agradável (capítulo 3).
- Reconheceremos a diferença entre uma vida com e sem o Espírito Santo (capítulo 4).
- A nossa vida de oração irá tornar-se mais profunda e mais significativa: teremos a certeza do derramamento do Espírito Santo (capítulo 5).
- Receberemos encorajamento por meio da experiência pessoal e da experiência vivida em comunidade na Igreja (capítulo 6).
“No dia 2 de setembro de 2017, Dwight Nelson, Pastor da igreja da Universidade Andrews em Berrien Springs, no Michigan, mencionou que estava a ler o livro pela terceira vez, e recomendou-o em três sermões bem como no seu blog. O resultado: quatro mil downloads e pedidos para 1 000 livros. Mesmo que você não pregue, pode encorajar os outros a fazê-lo“. (p. 110)
Pensamentos finais
“O Senhor quer que nos preparemos para o tempo mais grandioso da história do mundo. Quer que cada um de nós esteja pronto para a Sua Segunda Vinda e que trabalhemos juntos através do poder do Espírito Santo para completar a obra do Evangelho. Ele quer guiar-nos de forma vitoriosa através dos tempos difíceis. Permita que Deus reavive e reforme o seu ser através da entrega diária e do batismo do Espírito Santo”. (p. 113)
“Oração: Pai Celeste, por favor, dá-nos humildade (Miqueias 6:8), põe no nosso coração um grande desejo de orar e de buscar a Tua face. Queremos estar dispostos a deixar os nossos maus caminhos, então ajuda-nos a fazê-lo. Por favor, cumpre os pré-requisitos em nós, e, como resultado da Tua promessa, ajuda-nos a ouvir a Tua resposta. Perdoa os nossos pecados e cura-nos da nossa mornidão e apostasia. Por favor, ajuda-nos a entregarmo-nos a Jesus diariamente e que, através da fé, possamos receber o Espírito Santo. Amén”. (p. 113)
“Porque não temos fome nem sede do dom do Espírito, visto que esse é o meio pelo qual devemos receber o Seu poder? Porque não falamos sobre Ele, não oramos por Ele e não pregamos a Seu respeito?”. (p. 116 apud. ELLEN G. WHITE, TESTEMUNHOS PARA A IGREJA, VOL. 8, P. 22).
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Hinos sobre o Espírito Santo no hinário Adventista 40,42,43
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