O que aprendi ao ler “As ideias têm Consequências” do Richard M. Weaver
O que aprendi ao ler “As ideias têm Consequências” do Richard M. Weaver

O que aprendi ao ler “As ideias têm Consequências” do Richard M. Weaver

Essa postagem é a segunda parte sobre minhas considerações da leitura de “As ideias têm consequências” escrito pelo Filosofo Richard M. Weaver.

Caso não tenha lido a primeira parte e queira fazer primeiro é só clicar aqui

Agora consideremos ao que aprendi ao longo dessa leitura. Espero que lhe ajude a aprender ou refletir sobre algo também.

Introdução

  • Embora eu não queira lhe convencer do contrário, vim e tenho razões para crer, como autor, que a forma como vivemos é, em certa medida, resultado das escolhas que fazemos ou que fizeram por nós, com nosso consentimento ou não! Entenda que a vida que vivemos é, em grande parte, responsabilidade da nossa vida com Deus.
  • Em via de regra, cada um é responsável pelas escolhas que faz.
  • Por isso, a visão de mundo que temos é tão importante, já que é ela que deve ser o fundamento para nossas escolhas.

Capítulo 1 | O sentimento impassível

  • É um equívoco tremendo pensar que as decisões são quase sempre tomadas com base na razão. Na realidade, na maioria das vezes, a razão é usada para reforçar a disposição da emoção, seja para maravilhas ou para guerras. (p. 32)
  • A proliferação da perda de sentido da vida tem levado a humanidade a substituir, cada vez mais, a reflexão pela sensação, e os avanços tecnológicos, em certa medida, contribuem significativamente para extinguir, se possível, qualquer vestígio de reflexão virtuosa, segundo a norma bíblica de virtude. (p. 40-42)
  • A falta de sentido no presente tem feito o ser humano romper sua relação com o passado, algo relacionado aos seus ancestrais, e, por vezes, encarar o futuro como um fardo, agora referindo-se à sua descendência. (p. 42)
  • Precisamos de menos familiaridade com as atualizações tecnológicas para termos condições de buscar fortalecer nossa relação com Deus e, por sua vez, com nossos semelhantes. (p. 46-47)

Capítulo 2 | Distinção e hierarquia

  • Precisarei fazer uma postagem à parte sobre este capítulo.

Capítulo 3 | Fragmentação e obsessão

  • O foco no lugar errado resultará em resultados indesejáveis. (p. 72)
  • É possível viver além de si mesmo. (p. 69)
  • “[…] uma hierarquia irracional transforma o cidadão em um eunuco ético”. (p. 80)
  • Quer que alguém pense corretamente sobre algo? Dê a ela a responsabilidade sobre o que precisa ser pensado. (p. 81)
  • “A obsessão pelos meios pode deixar alguém cego para a realidade”. (p. 82)
  • Quem ignora o passado não viverá bem no presente e comprometerá significativamente o futuro. (p. 83)

Capítulo 4 | Egoísmo no trabalho e na arte

  • Quando trabalhamos com o fim de assegurar nossa subsistência ou acumular bens, somos amaldiçoados por esse trabalho.

Capítulo 5 | A grande lanterna mágica

  • Um capítulo sobre a escrita, imprensa, cinema e rádio.
  • O poder da palavra falada é bem divulgado, mas e quanto ao poder da palavra escrita? O que temos considerado a esse respeito? (p. 109-111)
  • Aquilo que é escrito deveria nos levar a uma reflexão mais profunda ou a respostas profundas? (p. 110)
  • A escrita que lucra com a discórdia e a mentira deveria continuar recebendo nosso investimento? (p. 111)
  • Liberdade não é sinônimo de ausência de limites, mas quem tem autoridade para estabelecer onde fica a fronteira? Seria o conteúdo de natureza sexual o único digno de ser restringido em alguma medida? (p. 114)

Capítulo 6 | A psicologia da criança mimada

  • Quem pensa em viver uma vida de direitos sem fim, enquanto os deveres são limitados, tem uma ideia de vida que nem no céu poderá ser vivida. (p. 130)
  • Nossa condição material não é sinônimo de nossa condição moral. (p. 133)
  • Quanto maior o apego ao conforto, menos conseguimos realizar no desconforto. (p. 134)
  • A existência entra em risco quando se considera que o conforto material adquirido é suficiente para manter a vida.

Capítulo 7 | O último direito metafísico

  • Neste capítulo, ele se dedica bastante a defender a importância da segurança na permanência do direito à propriedade pelo indivíduo.
  • É triste a condição de uma sociedade que se conforma em que a manipulação seja mais recompensadora que a produção. (p. 155)
  • Onde reina a manipulação, o trono tende a ser compartilhado com produtos e serviços de baixa qualidade. (p. 159)
  • Para mudar o estado atual das coisas, é necessário partir de algum lugar, ou seja, do reestabelecimento da relação do homem com Deus.

Capítulo 8 | O poder da palavra

  • Falar sobre dar significado às coisas pelo poder da palavra é algo que fazemos desde que fomos criados. (p. 166)
  • Aqueles que subestimam o poder da palavra ou ignoram seu poder podem ser comparados a alguém que planta vento sem saber que colherá uma tempestade devastadora. (p. 180-182)
  • Ainda há tempo de mudar o rumo que a sociedade tem percorrido para um destino melhor se, entre outras ações, levarmos as pessoas a redescobrir o valor da poesia clássica, a aprender a traduzir por si mesmas a língua original dos pensadores e a retornar ao estudo da dialética socrática. (p. 182-186)

Capítulo 9 | Piedade e justiça

  • Piedade e justiça são duas faces da mesma moeda. Moeda essa que foi muito bem confeccionada em madeira.
  • Lutar pela masculinização da mulher é, para mim, o pior resultado deste feminismo antibíblico.
  • Piedade e justiça não são algo que podemos desejar apenas para nós; temos que também desejá-las e oferecê-las aos outros.
  • Quão piedosa e justa realmente queremos que a sociedade seja? Não é tão fácil responder quando temos em mente que tendemos a ser injustos e, por isso, a justiça pode se voltar contra nós. (p. 202-203)

Caso queira conversar um pouco mais sobre o tema, é só entrar em contato @ReynanMatos

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No mais, sigamos vivendo tão somente para honra e glória de Deus,

Que o amor por Cristo seja nossa motivação!

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