O que estudos científicos revelam sobre frequentar os cultos regularmente?
O que estudos científicos revelam sobre frequentar os cultos regularmente?

O que estudos científicos revelam sobre frequentar os cultos regularmente?

Se você é alguém que tem deixado de frequentar a igreja ou nunca frequentou, espero que as informações científicas a seguir o surpreendam a ponto de fazê-lo voltar ou começar a frequentar. Mas se você é daqueles que quase nunca falta aos cultos de sua congregação, ficará muito feliz ao ver que a ciência, mais uma vez, confirma a Bíblia. Recentemente, fui surpreendido por uma publicação intitulada “Notícias de Harvard: Frequentar a Igreja Salva Vidas”1. Esse artigo me levou a outras leituras, das quais compartilho aqui um resumo, destacando o que mais chamou minha atenção. Desejo sinceramente que estas informações sejam úteis para você de alguma forma.

Para os céticos de plantão, é importante destacar que os dados apresentados são resultados de pesquisas científicas, publicados pela renomada “Harvard Chan School Communications”. Após entrevistar quase 110 mil pessoas, o estudo revelou que “participar de serviços religiosos uma vez por semana ou mais está correlacionado com maior longevidade, menores níveis de depressão, mais otimismo e menores taxas de suicídio”2. Quando analisamos os resultados diferenciados por gênero, vemos que mulheres que frequentam a igreja ao menos uma vez por semana têm 68% mais benefícios em comparação às que não frequentam. No caso dos homens, esse percentual é de 33%.

O estudo também indicou que “a religião pode estar associada a uma resiliência psicossocial fortalecida, promovendo um senso de paz e uma perspectiva positiva, além de fomentar a conexão social”1. Em outra publicação sobre o mesmo tema, é mencionado que esses benefícios representam apenas uma parte do impacto total. A prática religiosa também contribui para a estabilidade na vida matrimonial, eleva o senso de significado e expande a rede social, entre outros benefícios4. Se refletirmos sobre o período da COVID-19, quando os cultos coletivos foram suspensos, percebemos que esses estudos apenas confirmam cientificamente o que muitos já experimentaram pessoalmente: os benefícios de congregar para aqueles que já usufruíam dessas vantagens antes da pandemia e que voltaram a desfrutá-las depois dela.

Considerando essa temática, um jornal diário nacional norte-americano fez a seguinte recomendação: “A mídia, a academia e o público em geral poderiam usar esse novo entendimento para ponderar o valor social mais amplo da religião. Para os indivíduos, esta pesquisa oferece um convite não tão sutil para reconsiderar o que a religião pode fazer por eles”5.

Contudo, é crucial esclarecer que isso não significa que um cristão comprometido com sua fé esteja imune a dificuldades, sejam elas de natureza emocional, física, familiar ou outras. Há inúmeros exemplos ao longo da história, tanto entre figuras proeminentes da Bíblia quanto na trajetória cristã, que demonstram o contrário. Portanto, independentemente da natureza do desafio, um cristão fervoroso deve buscar auxílio profissional, sem jamais negligenciar o aspecto espiritual.

Desde os meus 12 anos de idade, tenho sido um cristão assíduo, participando não apenas dos cultos, mas também de outras atividades promovidas pela igreja. Por isso, posso assegurar que estou ciente de que nem tudo é positivo no convívio congregacional; afinal, as igrejas são compostas por pessoas imperfeitas que, como regra, buscam ser mais semelhantes ao seu Salvador a cada dia, mas que ainda não se tornaram plenamente o que um dia serão por ocasião da Volta de Jesus. No entanto, “onde mais hoje encontramos uma comunidade com uma visão moral e espiritual compartilhada, um senso de responsabilidade, onde a tarefa central dos membros é amar e cuidar uns dos outros? A combinação dos ensinamentos, dos relacionamentos e das práticas espirituais — ao longo do tempo, semana após semana, tomados em conjunto — altera gradualmente o comportamento, cria significado, alivia a solidão e molda uma pessoa de maneiras numerosas demais para documentar”6.

Como já foi mencionado, sei que nem sempre estamos vivendo o contexto comunitário de fé cristã que deveríamos, mas encerro com uma proposta: que cada indivíduo busque contribuir para potencializar ainda mais os benefícios das pessoas que procuram adorar a Deus ao seu lado. E aqui, não me refiro apenas a seus familiares e amigos, mas também ao seu semelhante — aquele de quem Cristo Jesus falou ao indagar os mestres da lei, conforme o famoso relato do Bom Samaritano (Lucas 10:25-37).

Embora sua presença não seja tudo o que Deus possa fazer através de você para beneficiar a outros, lembre-se de que, para algo mais ser feito, é necessário que você esteja presente primeiro.

Caso queira conversar um pouco mais sobre o tema, é só entrar em contato @ReynanMatos

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No mais, sigamos vivendo tão somente para honra e glória de Deus,

Que o amor por Cristo seja nossa motivação!

Referência
1. Rebecca McLaughlin. News from Harvard: Church-Going Saves Lives. publicado em 23-maio-2020
2. idem.
3. Chris Sweeney. Healthy dose of religion. publicado em 6-maio-2020
4. Tyler J. VanderWeele and John Siniff. Religion may be a miracle drug: Column. publicado em 28-outubro-2016
5. Idem.
6. Idem.
Tem algum dúvida?