Eu gostaria de ter condições de compartilhar acerca de tudo que leio, mas ainda não tenho condições para isso, contudo a importância desse tema me obriga a sentar e compartilhar com você, espero que o texto a seguir seja tão útil para você como foi ao ser exposto para mim. A referência bibliográfica em questão é do livro: “Pais ausentes filhos online”.
“Jovens são orientados a nunca dizerem que estão sozinhos em casa, mas se esquecem de seguir estas regras quando estão on-line”. (p. 14)
Vivemos na era da informação e a grande questão que todos os pais deveriam ter a resposta é: “Que tipo de informações nossos filhos estão tendo acesso?”. (p. 15) Ignorar a resposta a esta questão é assegurar uma condição bem desastrosa para seus filhos e a toda família muito provavelmente.
A medida que a tecnologia avança, bênçãos e maldições tendem a seguir concorrendo em proporções inimagináveis. Entre os males na internet chamo a atenção para a facilidade das crianças tropeçarem em conteúdos de natureza sexual ou violento. Por isso meu apelo para que busquemos encontrar um meio-termo entre proteger as crianças e estimulá-las a explorar o mundo digital.
“Educar na sociedade da informação não é apenas investir em aparato tecnológico e ensinar a usá-lo. Não adianta o jovem saber como utilizar a ferramenta digital; é preciso educá-lo sobre como usá-la de maneira responsável, ética e segura. É dever dos pais e educadores orientar no uso correto da rede indicando as consequências da utilização imprópria não só para o indivíduo mas também para a sociedade”. (p. 18)
Pais e educadores precisam ser alertados dos reais perigos a que as crianças estão expostas ao serem expostas ao mundo digital desordenadamente.
Pais e educadores, são uma parceria da qual não podemos abrir mão. “A educação no âmbito privado (valores morais) é responsabilidade da família, enquanto que no âmbito público (cultura, conhecimentos) é responsabilidade da escola”. (p. 18)
Um em cada cinco pais tendem a admitir não saber como ajudar os filhos a usar a internet. Esse dado foi um dos estímulos para eu dedicar este tempo e compartilhar com você o que se segue.
“Não saber fazer o melhor uso da internet pode ter um impacto negativo na educação”.
Uma medida de segurança de extrema importância é: Não deixem que seus filhos forneçam dados pessoais na internet.
As crianças podem ficar viciadas em internet?
“A quantidade de tempo que as crianças passam on-line é uma fonte de frustração para muitos pais. Inicialmente, os pais receberam bem a Internet em seus lares porque acreditavam que a Web abriria um novo e empolgante mundo de oportunidades educativas para seus filhos. No entanto, muitos pais perceberam logo que as crianças não usam a Internet para fazer o dever de casa ou pesquisas. Em vez disso, seus filhos passam horas enviando mensagens instantâneas aos amigos, jogando on-line ou conversando com estranhos em salas de bate-papo”. (p.22)
“Manter um equilíbrio saudável entre mídia de entretenimento e outras atividades na vida de seus filhos sempre foi um desafio para os pais. A internet tornou esse desafio ainda mais difícil. Algumas crianças se envolvem tão profundamente na comunicação pela Internet e nos jogos interativos que muitas perdem a noção do tempo quando estão on-line. É hora de ajudar seus filhos a estabelecer um equilíbrio saudável entre o uso da internet e outras atividades“. (p. 22)
“Sem saber o tipo de informação que pode ser acessada, alguns pais acreditam que seus filhos tenham o cuidado necessário na troca de informações com quem está do outro lado da tela. Mas será que isso é verdade?”. (p. 24)
“É uma preocupação relevante quando 75% dos pais entrevistados afirmam não ter nenhum controle sobre o que seu filho faz na internet”. (p. 25) E o você sabe o que seu filho faz ou tem algum recurso de controle quando ele está on-line?
“Todo cuidado é pouco” é um jargão que em lugar não apenas na vida real, mas também no mundo virtual.
Eduque a si mesmo e a seus filhos
Lhe sugiro que o mais breve possível você se sente com os seus filhos e fale para ele o que você pensa sobre o mundo on-line. Fale sobre os perigos da vida real que também se fazem presente no mundo virtual. Fale da importância de checar a veracidade da informação.
Mas lembre-se: o mal não é o mundo virtual em si, precisamos só saber por onde e como navegar.
Em alguns casos, a maior dificuldade para um uso adequado da internet seja ter que trazer os filhos para aprendermos juntos. Pq tem que ser junto? Pq embora o nosso maior tempo de vida nos tenha dado maior experiência sobre a vida real, na maioria dos casos são os filhos que seu pouco tempo de vida real que tem maior experiência do mundo virtual. Então o chame para sentarem e navegarem juntos, mas navegarem com segurança, fazendo uso da experiência de ambos.
Uma triste realidade de hoje, ainda mais que no passado, “ao mesmo tempo que a Web está repleta de tesouros para a garotada, como enciclopédias virtuais, sites de literatura, histórias em quadrinhos, música e jogos, ela também traz muito lixo: imagens explícitas de violência, sites racistas e páginas com pedofilia”. (p. 33)
Se você ainda não entendeu o que estamos tentando lhe alertar a realidade é esta: “Pais responsáveis não deixam os seus filhos abaixo de determinada faixa etária saírem de casa sem rumo, sem destino. Com a Internet não pode ser diferente, pois existe disponibilidade de conteúdos inadequados facilmente acessíveis para crianças e adolescentes”. (p. 34,35)
“Lembre-se sempre, computador não é cama, então não há justificativa para o mesmo ficar no quarto das crianças”. (p. 35)
Constantemente lembre a crianças e adultos do perigo que pode significar marcar encontros com desconhecidos ou apenas conhecido via internet.
Para aqueles que desejarem um paramento de tempo de navegação na internet de acordo com faixa etária estudos indicam a seguinte sugestão para uma medida diária:
- De 4 a 5 anos – 15 min.
- De 6 a 7 anos – Até 40 min.
- De 8 a 10 anos – Até 60 min.
- 11 em diante – Até 120 min.
“Oriente seus filhos para não falarem com desconhecidos on-line. Os bate-papos em tempo real e as mensagens instantâneas são ótimos meios de comunicação entre as crianças e seus amigos, mas o anonimato da Internet também oferece um risco fazendo com que elas se tornem vítimas de impostores e predadores. Para minimizar a vulnerabilidade das crianças, ensine-as a adotarem precauções como as seguintes:
- Utilizar somente o nome ou apelido como identificação. Os instrua a nunca fornecerem informações sobre eles ou a família.
- Nunca revelar um número de telefone ou endereço.
- Nunca enviar fotografias.
- Nunca marcar encontros com desconhecidos ou conhecidos apenas virtualmente.
- Caso em algum momento ao se comunicar por qualquer meio digital começarem a fazer perguntas muito pessoal ou com conotação sexual, suspenda a comunicação imediatamente.
- Os encoraje a compartilhar com você (pai, mãe, ou outro responsável) tudo que viverem, inclusive no mundo virtual, e principalmente se viverem algo que lhe trouxe algum desconforto, por menor que seja. E os parabenize quando lhe procurarem.
- Pesquise sobre como lidar com os predadores e intimidadores virtuais.
- Junto com os seus filhos crie uma lista de medidas de segurança quando estiver on-line.
- Com menos de 11 anos de idade não permita que usem serviço de mensagens instantâneas.
- Encare a seriedade do mundo virtual assim como com o mundo real.
- Converse com seus filhos sobre sexualidade saudável, pois eles podem encontrar com muita facilidade material de conteúdo pornográfico on-line.
Predadores on-line
Segurança é algo que tem custo, e você não deveria buscar economizar neste item quando o assunto são seus filhos, sua família.
“Os predadores on-line tentam seduzir gradualmente seus alvos oferecendo-lhes atenção, afeto, ternura e até mesmo presentes, e geralmente dedicam uma considerável quantidade de tempo, dinheiro e energia a esse esforço. Eles estão informados sobre as músicas e passatempos do interesse dos jovens. Eles se mostram interessados nos problemas das crianças e demonstram empatia. A fim de tentar quebrar as inibições dos jovens, eles vão gradualmente introduzindo conteúdo sexual na conversa ou mostrando material sexualmente explícito”. (p. 48)
“Como os pais podem minimizar o risco de uma criança tornar-se uma vítima? Converse com seus filhos sobre predadores sexuais e potenciais perigos on-line”. (p. 50)
Se todas as precauções falharam e seus filhos vierem a encontrar um predador on-line, não os culpe. A responsabilidade é sempre do criminoso. Tome medidas decisivas para que seu filho pare imediatamente de ter contato com essa pessoas. (p. 51)
Um dos modos operacionais dos predadores on-line é “usar fotos de pornografia infantil a fim de convencer uma criança de que é normal os adultos terem relações sexuais com crianças”. (p. 54)
Outra prática comum dos predadores é enviar presentes às vítimas em potencial.
“Fique atento se seu filho se afastar da família e dos amigos, desligar o monitor do computador rapidamente ou mudar de tela quando um adulto se aproxima. Os predadores on-line esforçam-se muito por criar diferenças e distanciamento entre as crianças e suas famílias e geralmente fazem com que pequenos problemas familiares pareçam maiores. As crianças vítimas de abuso sexual apresentam tendência ao isolamento e a depressão”. (p. 55)
“Sempre monitore o acesso de seus filhos a todos os meios de comunicação eletrônica ao vivo, como salas de bate-papo, mensagens instantâneas e e-mail. Os predadores on-line geralmente encontram suas vítimas potenciais em salas de bate-papo e continuam a se comunicar com elas através de e-mail ou mensagens instantâneas”. (p. 56)
Conclusão
“É muito comum que os jovens adolescentes passem por períodos de baixa auto-estima, busquem a aprovação dos amigos e se oponham às expectativas dos pais. Os adolescentes mais velhos precisam tanto identificar-se com um grupo quanto de independência, e apresentam uma tendência a reconciliar os valores de sua família e os de seus amigos. No último período da adolescência, as crianças também ficam mais maduras e estão prontas para interagir com o mundo no nível intelectual. Geralmente, os adolescentes são abertos a novas idéias, mas não possuem a experiência de vida necessária para julgar sua validade. É importante que os pais continuem a orientar seus filhos em relação ao uso da internet”. (p. 70)
Ensine as crianças que a diferença entre certo e errado na Internet é a mesma que na vida real. (p. 58)
Por fim e não menos importante, alerte as crianças que os amigos do mundo virtual podem ser tão falsos e perigosos quanto os da vida real. Pense nisso!
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No mais, sigamos vivendo tão somente para honra e glória de Deus,
com estima Cristã!