Sua presença nas redes sociais, pode salvar alguém para o Reino de Deus
Sua presença nas redes sociais, pode salvar alguém para o Reino de Deus

Sua presença nas redes sociais, pode salvar alguém para o Reino de Deus

Você tem um perfil nas redes sociais? Você conhece alguém que não tem um perfil nas redes sociais? Já se perguntou por que é tão importante ter um perfil nas redes sociais, seja como indivíduo (CPF) ou empresa (CNPJ)? Hoje em dia, as redes sociais não são apenas plataformas de interação, mas também poderosos meios de certificação das qualificações de alguém em uma área específica. Para nós, cristãos, o mais importante não é o reconhecimento por parte de outros seres humanos, mas sim cumprir a missão que nos foi confiada por Cristo Jesus, ou seja, ir às pessoas onde elas estão (Mateus 28:19-20). E quem não está nas redes sociais hoje em dia, especialmente no mundo ocidental?

Como cristãos, devemos buscar iluminar (Mateus 5:14) inclusive esses espaços que, por vezes, estão tão destituídos de luz, com pessoas hiperpolarizadas e intolerantes. No entanto, reconheço que, como em qualquer ação, devemos nos certificar de que temos saúde e condições para tal envolvimento. Com isso em mente, quero incentivá-lo a ter um perfil, se ainda não tiver. Se já possui um, quero que faça uma autoavaliação para ver se ele está sendo usado para a honra e glória de Deus, e não para seu afastamento dEle ou para a vergonha do Evangelho. Isso posto, eis algumas considerações resultantes da observação de perfis que têm alcançado certa relevância nessas plataformas.

Quando reconhecemos que as redes sociais se tornaram mais um lugar de certificação social, devemos estar alertas quanto a um dos maiores problemas na busca dessa certificação midiática: a relativização do resultado por conta da comparação. Se você se expõe na rede social para tentar ter ou fazer mais que os outros, poderá até alcançar sucesso, mas o preço será o fracasso diante do espelho.

Para aqueles que defendem que quem deveria estar nas redes sociais já está, é importante destacar que, embora a certificação pelas mídias sociais seja frágil e instável, não é essa certificação que um cristão maduro deve buscar. E para quem pensa que esse é um campo saturado, saiba que não é mesmo. Afinal, parafraseando Mateus 9:37-38: “As redes sociais são um campo imenso e os perfis cristãos são poucos”. E quando pensamos na riqueza de personalidade que cada indivíduo tem, é aí que mais pessoas deveriam se sentir à vontade para encontrar seu espaço missionário nessas plataformas.

No entanto, devo alertar que assim como se manter na vida real não é algo fácil e barato, ter um perfil nas redes sociais também tem seus custos e dificuldades. Inclusive, deve-se esperar que esses custos e dificuldades se acentuem ainda mais quando o perfil em questão passa a existir com uma finalidade missionária. Mas se você é um cristão maduro, o amor a comodidade não é uma característica dos que estão nesta condição.

Se você está ciente das realidades e das necessidades de se ter um perfil nas redes sociais, principalmente para usá-lo com o intuito de pregar o Evangelho, consideremos passos necessários para alguém se tornar um influenciador.

As pessoas seguem umas às outras porque não conseguem dar conta de tudo sozinhas. Portanto, a primeira coisa a identificar é: Eu posso ajudar alguém? Se sim, como posso ajudar? Para descobrir a natureza do seu perfil nas redes sociais e o tipo de ajuda que você pode oferecer, olhe seu histórico de buscas na internet. Ali, você terá uma prova real do que te interessa, e espero que o seu histórico seja algo digno de ser compartilhado😬🫣😶‍🌫️. Falar sobre o que vivemos é, de longe, a melhor forma de ajudar os outros. Quando vivemos bem, obviamente!

Não se desanime. Você pode se auto-sabotar ao não se ver à altura dos que estão à sua frente, mas lembre-se de que você não está competindo com ninguém. Não estou te chamando para competir com ninguém; estou te convidando a seguir como um missionário no mundo digital, assim como você deve ser no mundo real. Confie no potencial que Deus te deu, a despeito dos talentos que estão à sua volta ou dos perfis que você segue. E tem mais: o conteúdo é como uma boneca russa, sempre com mais camadas para explorar e ser apresentado das mais variadas maneiras.

Além do que você já tem no seu histórico de busca, pense sobre o que você gosta de conversar com as pessoas e o que elas mais pedem a você. Nessa interação social presencial, você pode descobrir o que oferecer em um perfil virtual. Esse pode ser um fator determinante para quem está indeciso sobre como ajudar outras pessoas por meio de um perfil nas redes sociais.

Lembre-se, o mais importante não é você se tornar um grande influencer, o mais importante é você atrair as pessoas ao Grande Salvador. Não use as redes sociais para se promover, um cristão maduro não faz nada com fim de gloriar a si mesmo. Tenha um perfil ativo nas redes sociais não para ser valorizado, mas sim para oferecer algo verdadeiramente valoroso para os que entrarem em contato com o seu perfil. Essa mentalidade está presente até em pessoas que atuam nas mídias sociais com fins lucrativos, como é o caso do Rafael Kiso (fundador da mLabs), que deu o seguinte conselho a quem buscava ser um influenciador digital: “Entregue valor antes de querer extrair valor.” E realmente, parece se sair melhor nas redes sociais quem foca em servir/ajudar o outro, ao invés de si mesmo.

Qual a maior dificuldade de quem está começando? Criar um diálogo com a audiência, principalmente quando se tem medo de perder o controle sobre os desdobramentos que o diálogo pode gerar. Outra dificuldade é focar nos números ao invés das pessoas. Existe uma razão para essas plataformas serem identificadas como “mídias sociais” e não “mídias industriais”. Não faça dos números no seu perfil sua maior preocupação, eles são importantes para te nortear nas suas estratégias, mas seu compromisso primário é em anunciar as Boas Novas da Salvação do jeito que Deus for te moldando para anunciar, e para o público que você tem acesso ou que se identificarem com você, e não com a quantidade de alcance ou seguidores que você está tendo.

Atenção: Ao aceitar esse convite para ser um missionário no campo virtual, cuidado para não ser o amigão da galera, em via de regra, eles não têm amizade real com ninguém. Alguns aplicam mal a declaração de Paulo de que fez tudo, por todos os meios para ganhar alguns (1 Coríntios 9.19-22). E procure entender qual o objetivo das plataformas em que estarás. O YouTube por exemplo não é uma rede social, é uma plataforma de vídeo comentado, as mais variadas plataformas tem objetivos distintos de interação então procure entender bem como você deve atuar em cada plataforma. E a mais importante das advertências, não negligencie a vida real em nome da sua atuação no mundo virtual.

Conclusão

As redes sociais, em via de regra, são um jogo que leva em consideração sua relevância. Então siga firme caso você não seja reconhecido rapidamente, lembre-se que seu objetivo primário é fazer outros conhecerem a Vontade de Deus para a vida delas através de você. Não existe mágica nesse jogo, existe lógica: preocupe-se em oferecer valor, porque quanto à sua real recompensa, ela não será por meio de likes e seguidores, mas sim com a mais aguardada de todas as recompensas: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu Senhor!” (Mateus 25:23).

Por falar em recompensa, quando o desânimo e a insegurança quiserem lhe impedir, lembre-se desse conselho da Luana Carolina (empresária e youtuber), quando ela diz que não se deve desistir pelo fato de “não ser bom o suficiente”; realmente, isso vem com o tempo somado ao aprimoramento. Então continue se aprimorando, não até se tornar bom o suficiente, mas siga se aprimorando até que não consiga se aprimorar mais. E não tenha dúvida de que você será uma grande bênção de Deus também nesse campo virtual.

E como disse Paulo Cuenca (especialista em branding e redes sociais): “Tudo já foi falado, todas as comédias românticas tratam sobre amor, decepção e reconquista, e mesmo assim algumas são melhores do que outras. Não é só lógica [nesse jogo de redes sociais], tem que ter arte, porque retenção tem a ver com um ‘salzinho’, um tempero que você coloca ali no meio da lógica para fazer as pessoas se aproximarem de você. Tudo já foi falado, mas não conforme o seu ponto de vista. [Se você está do mesmo lado da multidão, experimente mudar de lado e veja tudo que todos estavam vendo para ver se sua perspectiva não muda da dos demais]. Para você criar interesse, seja interessante; para você ser interessante, mude o ponto de vista [quando possível] sobre o mesmo assunto. E o ponto de vista, em geral, já está na sua vivência.” Em como você enxerga seu trabalho, a sociedade, a tecnologia ou a área que você se propõe a falar. O negócio aqui é te fazer falar, se já não o tiver fazendo. E, ao falar, que fale para a salvação das pessoas, o que resultará em glória ao nome de Deus.

Tenho razões para crer que, assim como algumas pessoas só conheceram o evangelho através do nosso contato pessoal, outras só o conhecerão por meio de nossa participação virtual. Por maiores que sejam outros perfis, tenho a impressão de que não deveríamos deixar sob a responsabilidade de outros aquilo que poderíamos estar fazendo por nós mesmos. Pense nisso e que Deus te use poderosamente, quer em uma tribo, nação ou plataforma digital.

Caso queira conversar um pouco mais sobre o tema, é só entrar em contato @ReynanMatos

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No mais, sigamos vivendo tão somente para honra e glória de Deus,

Que o amor por Cristo seja nossa motivação!

Tem algum dúvida?